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Após ser indiciado pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa, Jair Bolsonaro fez declarações contundentes. Em uma entrevista ao portal 'Metrópoles', ele criticou o ministro Alexandre de Moraes, alegando que o relator do caso realiza ações fora da legalidade. Bolsonaro afirmou que aguardará orientações de seu advogado antes de comentar mais sobre o indiciamento, que permanece em sigilo. Ele também mencionou que a luta legal começará na Procuradoria-Geral da República, onde deve ser avaliada a admissibilidade das denúncias apresentadas pela PF.

Pablo Marçal, ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, voltou a criticar Jair Bolsonaro em uma palestra recente, afirmando que não deve satisfações ao ex-presidente. Marçal pediu que Bolsonaro cuidasse de seus próprios assuntos, especialmente em relação aos seus problemas com o STF, que o tornaram inelegível até 2030. O empresário expressou que não são do mesmo partido e que não precisa dar explicações a Bolsonaro. Marçal também comentou as desconfianças de Bolsonaro sobre sua lealdade após o apoio do ex-presidente a outro candidato nas eleições municipais.

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou, durante uma coletiva no Senado, que não existe uma corrente de direita no Brasil que não tenha sua participação. Bolsonaro questionou a viabilidade de outros políticos ao afirmar que tentativas anteriores de formar uma direita sem ele falharam, insinuando que eles não teriam a conexão necessária com o povo. Ele descreveu aqueles que acreditam em uma direita independente como 'estrategistas intergaláticos', reforçando sua posição de liderança. Essa declaração surgiu durante um encontro com outros senadores e levantou discussões sobre sua importância no cenário político atual.

No segundo turno das eleições, o ex-presidente Jair Bolsonaro sofreu derrotas em sete de nove capitais em que o Partido Liberal (PL) estava concorrendo, incluindo Goiânia e Belo Horizonte. Pesquisadores acreditam que candidatos que distanciaram-se da polarização nacional foram mais vitoriosos. Em Goiânia, por exemplo, o candidato do PL, Fred Rodrigues, perdeu após apoio intenso de Bolsonaro. A situação também se repetiu em Palmas, onde a campanha estava marcada pela polarização. No entanto, o PL conquistou vitória em Aracaju e Cuiabá, sugerindo que estratégias mais suaves têm aumentado as chances de sucesso nas eleições locais.

Uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada em 13 de outubro de 2024, revela que Lula lidera as intenções de voto para a presidência em 2026, com 32%, seguido de Pablo Marçal, que atinge 18%, e Tarcísio de Freitas, que alcança 15%. A pesquisa destaca a inelegibilidade de Jair Bolsonaro como um fator que contribui para a divisão na direita. Lula mantém 71% dos votos de seu eleitorado de 2022, enquanto Marçal e Tarcísio dividem os votos de Bolsonaro. A pesquisa ainda aponta um aumento no número de eleitores que acreditam que Lula não deveria buscar a reeleição.

O conflito entre o senador Ciro Nogueira e o pastor Silas Malafaia intensificou-se nas redes sociais, onde ambos trocaram insultos. Nogueira, ao criticar Malafaia, sugeriu que o pastor poderia estar com sinais de demência e expressou preocupação com sua saúde mental. Em resposta, Malafaia atacou Nogueira, chamando-o de 'direita prostituta' e acusando-o de agir em benefício próprio, além de insinuar que ele é um lobista com ligações questionáveis. Este desentendimento se agravou após Malafaia criticar Jair Bolsonaro, o que trouxe à tona tensões dentro do bolsonarismo, gerando debates sobre lealdades políticas.

A pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas revelou um empate técnico entre os candidatos André Fernandes (PL) e Evandro Leitão (PT) na corrida pela prefeitura de Fortaleza. Com uma margem de erro de 3,5 pontos percentuais, Fernandes lidera com 48,1% das intenções de voto, enquanto Leitão possui 43%. A pesquisa, que ouviu 800 eleitores entre 7 e 10 de outubro, também indicou um maior nível de rejeição ao petista: 46,3% afirmaram que não votariam nele, contra 37,6% que descartariam votar no candidato bolsonarista, evidenciando um cenário polarizado na disputa eleitoral.