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Paraguai aposta em avanço no acordo Mercosul-UE

O ministro das Relações Exteriores do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano, expressou a disposição do país em avançar no acordo entre Mercosul e União Europeia durante a 67ª reunião do Conselho do Mercado Comum, destacando a importância dos mecanismos de salvaguarda. Ele enfatizou a crença em um Mercosul que funcione para todos e que traduza seus princípios em resultados concretos. Lezcano abordou a superação das assimetrias estruturais entre os Estados Parte do bloco, apontando para os custos adicionais da condição mediterrânea do Paraguai que influenciam sua competitividade nas cadeias de valor regionais.

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Mercosul em crise: Brasil e Uruguai se opõem a comunicado sobre a Venezuela

Durante a 67ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul, realizada em Foz do Iguaçu, seis países liderados pela Argentina assinaram um comunicado exigindo a restauração da democracia na Venezuela, atualmente governada por Nicolás Maduro. Apenas Brasil e Uruguai se abstiveram de apoiar o documento, evidenciando uma divisão dentro do bloco. O comunicado expressa preocupações com a crise humanitária e migratória do país e inclui exigências como respeito aos direitos humanos e libertação de prisioneiros políticos. A cúpula também viu atritos entre os líderes brasileiros e argentinos sobre intervenções externas na Venezuela.

Queda de energia interrompe discurso de Lula durante evento importante

Durante a inauguração da Ponte Internacional da Integração Brasil-Paraguai em Foz do Iguaçu, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve seu discurso interrompido por uma inesperada queda de energia. Após apenas nove minutos de fala, o áudio falhou, irritando o presidente. As tentativas de retomar a fala foram em vão, já que o som não voltou. Lula se dirigiu a Enio Verri, do Itaipu Binacional, antes de deixar o palco, visivelmente aborrecido. A ponte, que custou R$ 1,9 bilhão, visa aliviar o tráfego entre os dois países e sua entrega foi marcada por este incidente.

Lula discute tensões políticas e acordo Mercosul em entrevista

Na entrevista realizada em 18 de dezembro, o presidente Lula abordou diversos assuntos, incluindo a tensão entre Venezuela e Estados Unidos e o aguardado acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que, segundo fontes, será assinado apenas em janeiro de 2026. Lula expressou surpresa com a posição da Itália, que pediu mais tempo para votação do acordo, alegando preocupações de agricultores. Além disso, ele comentou sobre a escalada de tensão militar dos EUA na Venezuela e a possibilidade de intervir para evitar um conflito, reafirmando o Brasil como uma zona de paz na América do Sul.

Lula pressiona França e Itália por acordo Mercosul-União Europeia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu à França e à Itália que assumam suas responsabilidades para viabilizar a assinatura do acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Durante uma declaração no Palácio do Planalto, Lula enfatizou a disposição dos dois blocos para concluir o tratado, que está em negociação há 26 anos. O presidente brasileiro criticou a resistência da França, influenciada por produtores rurais que temem a competitividade com o Brasil. Além disso, Lula expressou esperança de que a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, também contribua para a assinatura do acordo.

Parlamento Europeu dá luz verde para acordo com Mercosul

O Parlamento Europeu aprovou salvaguardas que visam proteger a agricultura europeia antecipando a assinatura do acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul, após 25 anos de negociações. O governo brasileiro aguarda a assinatura do acordo prevista para o dia 20 de dezembro, durante a Cúpula do Mercosul em Foz do Iguaçu. As salvaguardas foram propostas pela França, limitando importações do Mercosul, mas mesmo assim o governo brasileiro não se opôs a elas, priorizando a assinatura do acordo. A aprovação pode representar oportunidades comerciais significativas para ambos os blocos.

França pressiona UE a adiar acordo comercial com Mercosul

A França pediu à União Europeia o adiamento dos prazos para a assinatura do acordo comercial com o Mercosul, afirmando que as condições atuais não são favoráveis para a votação. O primeiro-ministro Sébastien Lecornu destacou a necessidade de mais tempo para garantir proteções adequadas para a agricultura europeia. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, planeja assinar o tratado durante a cúpula do Mercosul em Foz do Iguaçu no próximo sábado. No entanto, a França, como principal opositor do acordo, exige medidas rigorosas de proteção antes de concordar com a assinatura final.

Brasil teme recuo da União Europeia em acordo histórico com o Mercosul

O governo brasileiro manifesta preocupação quanto ao recuo da União Europeia em relação ao acordo comercial com o Mercosul, com a assinatura prevista para a próxima semana. O sucesso do pacto, que é crucial após 25 anos de negociações, depende da aprovação em duas votações no Parlamento e Conselho Europeus, programadas entre 16 e 18 de dezembro. A resistência, especialmente de países como França e Polônia, gera ansiedade no Brasil, que pode redirecionar sua política comercial para a Ásia caso o acordo não seja firmado. A urgência se amplifica com as salvaguardas agrícolas em discussão.