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Na última sexta-feira, a Polícia Federal realizou uma nova fase da Operação Sisamnes, visando desmantelar um esquema de vazamento e venda de decisões judiciais no STJ. O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos, um policial e um advogado foram detidos. A operação incluiu buscas e apreensões em Palmas, todas autorizadas pelo STF. Segundo a PF, há indícios de que informações sigilosas estariam sendo antecipadamente acessadas e repassadas a investigados, possibilitando a obstrução da Justiça. Investigadores acreditam que o grupo utilizou esses dados para proteger aliados e frustrar ações policiais durante as investigações em andamento.

O policial civil José Antônio Lourenço, da Core, foi assassinado em uma operação na Cidade de Deus, Rio de Janeiro. O secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, reagiu à tragédia prometendo uma resposta proporcional ao ataque, descrevendo-o como um atentado terrorista. Lourenço, que foi atingido na cabeça, faleceu após ser socorrido. Durante a operação, os policiais estavam cumprindo mandados em uma investigação sobre uma fábrica de gelo que supostamente fornecia gelo contaminado a quiosques. Curi destacou a necessidade de uma operação contínua para capturar os responsáveis pelo crime brutal contra o agente.

Durante uma operação policial na Vila Aliança, no Rio de Janeiro, o copiloto de um helicóptero da Polícia Civil, Felipe Marques Monteiro, foi baleado na cabeça enquanto realizava um patrulhamento aéreo. Ele foi rapidamente trasladado para o Hospital Municipal Miguel Couto, onde se encontra em estado gravíssimo. A operação tinha como foco uma quadrilha que se especializa na roubo de vans. As autoridades relatam um aumento significativo de ataques a aeronaves policiais, associando a cresce à relutância gerada pela ADPF das Favelas, que restringiu a atuação das aeronaves em operações.

A provedor de internet RDO Telecom, que operava no Complexo de Israel sob o comando do traficante Peixão, foi fechado pela Polícia Civil. A suspensão do serviço, anunciada a clientes apenas como um problema de segurança pública, despertou desconfiança e levou a investigações. Durante a operação, a polícia apreendeu equipamentos usados pelo provedor ilegal e prendeu seu proprietário. O provedor gerava lucros para o tráfico de drogas e impunha um monopólio na área. Além disso, a polícia demoliu o 'resort' de luxo de Peixão, um símbolo de ostentação do crime na região.

Na tarde de sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025, um policial civil disparou tiros de fuzil em uma movimentada avenida do centro de São Paulo durante uma operação contra uma quadrilha de assaltantes. A ação, realizada pela Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio, resultou na prisão de seis homens supostamente envolvidos em diversas invasões a residências nos bairros de Perdizes, Alto de Pinheiros e Lapa. Durante a abordagem, um dos suspeitos reagiu com uma pistola, sendo baleado pela polícia e levado a um pronto-socorro, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

A polícia investiga a localização de João Cigarreiro, suspeito de ser o mandante do assassinato do delator do PCC, Vinicius Gritzbach, ocorrido em novembro no aeroporto de Guarulhos. Operações foram realizadas na manhã de 13 de fevereiro de 2025, no Complexo da Penha, onde acredita-se que Cigarreiro esteja escondido. Um mandado de prisão temporária foi emitido pela Vara do Júri, e a polícia procura, além de Cigarreiro, Diego Santos Amaral, outro mandante que possivelmente fugiu para a Bolívia, envolvendo um total de 116 policiais na busca por provas e suspeitos relacionados ao caso.

A Operação Ouro Negro, deflagrada pela Polícia Civil, desarticula um esquema criminoso liderado por Vinícius Drummond, envolvido com o furto de petróleo e a lavagem de dinheiro. A organização, que mantém conexões com o jogo do bicho, foi alvo de mandados de busca e apreensão. A operação investiga não apenas o roubo de combustíveis, mas também os vínculos financeiros de Drummond com diversas atividades ilegais. O crime gera sérios riscos ambientais, incluindo possíveis explosões. As evidências apontam que a quadrilha atua em todo o Brasil, utilizando empresas de fachada para ocultar suas atividades ilícitas.