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Sete meses após as enchentes devastadoras de maio de 2024 no Rio Grande do Sul, os corpos de vacas que morreram tentando escapar da água em um curral permanecem no mesmo local. Cerca de 80 animals perderam suas vidas em uma fazenda na Vila Mariante, em Venâncio Aires, o que se tornou um triste símbolo da tragédia que afetou a região. A vila, um lugar que busca se reerguer, ainda convive com o rescaldo da destruição. Produtores rurais enfrentam grandes dificuldades, sem suporte adequado e lutando para recomeçar suas atividades após a devastação das enchentes.

No Rio Grande do Sul, três membros de uma mesma família faleceram após ingerir um bolo em um encontro em Torres, no dia 23 de dezembro de 2024. Duas das vítimas morreram no dia 24, enquanto outra já havia falecido no dia anterior. As identificações incluem Maida Berenice Flores da Silva, Tatiana Denize Silva dos Santos e Neuza Denize da Silva dos Anjos. A polícia investiga a possibilidade de envenenamento ou intoxicação alimentar, especialmente após a descoberta de produtos vencidos na casa da mulher que preparou o bolo. Dois outros familiares estão hospitalizados.

Uma mulher internada após consumir um bolo em Torres, no Rio Grande do Sul, faleceu, elevando o total de vítimas a três. As duas primeiras vítimas, Maida e Tatiana, morreram rapidamente após ingerirem o doce, com suspeita de intoxicação alimentar. O Hospital Nossa Senhora dos Navegantes informou que a causa da morte da terceira mulher foi 'choque pós intoxicação alimentar'. Além das três mortes, outras duas pessoas estão hospitalizadas. A Polícia Civil já recolheu corpos para necropsia e os alimentos foram analisados para confirmar a origem do envenenamento ou intoxicação alimentar.

Após enfrentar a pior enchente da história do Rio Grande do Sul, a moradora de Cruzeiro do Sul, Michele Olbermann, celebra o Natal em sua casa, que foi reconstruída após seis meses de trabalho e apoio comunitário. Este ano, Michele recebe familiares e amigos pela primeira vez, retribuindo a hospitalidade de um vizinho que também sofreu com as cheias. Para marcar este recomeço, a fotógrafa Sofia Kich presenteou a família com uma sessão de fotos natalinas, simbolizando esperança e felicidade após meses difíceis. O evento representa não apenas a volta para casa, mas a recuperação coletiva.

O ciclone subtropical Biguá atinge o Sul e a metade Leste do Rio Grande do Sul, trazendo chuvas localmente fortes e rajadas de vento que alcançam entre 80 km/h e 100 km/h. Este fenômeno, o primeiro ciclone atípico no estado desde maio de 2022, é monitorado pela NASA e pela NOAA. Em sua trajetória, o ciclone causou falta de energia em diversos municípios e agora intensifica os ventos na região de Porto Alegre. Biguá é batizado pela Marinha do Brasil, encerrando seu ciclo como um híbrido atípico, diferente dos comuns ciclones extratropicais que ocorrem na região.

Um ex-morador da comunidade Osho Rachana, em Viamão, RS, denunciou práticas abusivas do grupo, incluindo a chamada 'cura gay'. Segundo a mulher, que pediu anonimato, as práticas ocorreram principalmente durante a pandemia de Covid-19, onde integrantes LGBTQIA+ eram incentivados a ter relacionamentos heterossexuais. O líder da seita, Adir Aliatti, de 69 anos, é investigado por tortura psicológica, estelionato e outros crimes financeiros. Relatos de discriminação e manipulação financeira foram registrados, com alguns integrantes reportando prejuízos diretos. A Polícia Civil está investigando os casos e cumpriu mandados de busca na comunidade.

O Rio Grande do Sul está sob alerta do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para chuvas intensas neste sábado, 14 de dezembro de 2024. O aviso, que entra em vigor às 3h, indica a possibilidade de rajadas de vento entre 40 e 60 km/h e prevê chuvas que podem acumular até 50 milímetros. As áreas mais afetadas incluem Porto Alegre, Serra, Vales, Região Sul e a costa gaúcha. O cenário de instabilidade deve persistir até o meio-dia, com risco baixo de alagamentos e descargas elétricas. Cuidados incluem evitar abrigar-se sob árvores.