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Notícias em 1 parágrafo!

Ministro da Agricultura declara que Brasil não precisa mais de leilão de arroz e incentiva produção nacional

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o Brasil não precisa mais de leilão para importar arroz devido à normalização dos preços do produto após as enchentes no Rio Grande do Sul. Em entrevista, Fávaro mencionou que os preços já cederam e voltaram ao normal, não havendo mais necessidade de importação. O governo havia tentado realizar leilões para comprar arroz de outros países, mas acabou cancelando devido a problemas técnicos e financeiros. Agora, a estratégia é incentivar a produção nacional, com reuniões com representantes do setor para estabilidade de preço e logística.

Lula desafia França e quer assinar acordo Mercosul-UE ainda em 2024

O presidente Lula afirmou que a França não tem influência sobre o acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que deve ser assinado ainda em 2024. Ele declarou que Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, pode finalizar o acordo sem a participação francesa. A Assembleia Nacional da França manifestou apoio à posição de Emmanuel Macron, que se opõe ao tratado. Os produtores europeus, especialmente os franceses, expressam preocupação com os impactos ambientais da agricultura brasileira. Apesar das tensões, Lula reafirmou seu compromisso com o agronegócio e desafiou a oposição francesa de forma contundente.

Carrefour decide não vender carne do Mercosul na França

O CEO do Carrefour, Alexandre Bompard, anunciou que a companhia deixará de comercializar carne do Mercosul, conforme declaração publicada nas redes sociais. Esta decisão foi comunicada em uma carta enviada ao sindicato agrícola francês FNSEA, durante protestos dos agricultores contra o acordo comercial da União Europeia com o Mercosul. O Carrefour Brasil informu que essa medida não afetará suas operações no país, continuando a comprar carne de frigoríficos brasileiros. A empresa não especificou quais países do Mercosul seriam impactados, gerando incertezas em relação ao futuro das importações de carne na França e na Europa.

Formigas inovam na agricultura após queda de asteroide

Um estudo internacional revela que, após a extinção dos dinossauros, formigas desenvolveram a agricultura para sobreviver em um ambiente hostil. A pesquisa, com colaboração brasileira, reconstruiu as relações genéticas entre diversas espécies de formigas e os fungos que cultivam. Esse processo de coevolução sugere que as formigas começaram a cultivar fungos para aproveitar a matéria orgânica em excesso após a queda do asteroide. Com dados de mais de 2.000 regiões do DNA de quase 500 espécies de fungos, o estudo preenche lacunas sobre a complexidade e diversidade da agricultura das formigas ao longo de milhões de anos.

O resgate dos tomates de antigamente: sabor perdido entre híbridos

Desde a década de 1960, a introdução de variedades híbridas F1 no cultivo de tomates na Espanha resultou na substituição de muitos tipos tradicionais que possuíam sabor e características únicas. Com o enfoque na produtividade, os híbridos se tornaram populares, mas os consumidores começaram a notar a falta de sabor e textura dessas opções em comparação aos tomates tradicionais. A revalorização dos tomates de antigamente, que apresentam uma rica diversidade de compostos e sabor, está estimulando uma busca pela preservação e recuperação dessas variedades autênticas no mercado atual, promovendo produtos de alta qualidade organoléptica.

Greening desacelera em São Paulo com novas práticas agrícolas

A incidência do greening no cinturão citrícola de São Paulo caiu 54% em 2024 em relação ao ano anterior, segundo o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus). Essas melhorias são atribuídas a práticas agrícolas mais eficazes e ao aumento das temperaturas, que aceleraram o crescimento dos brotos. O relatório destaca a eliminação de plantas doentes e a adoção de inseticidas potentes. Além disso, houve um menor aumento da doença em talhões internos comparados aos de borda. O secretário Guilherme Piai elogiou os esforços da cadeia produtiva para combater essa doença e ressalta que ainda há muito a ser feito.

Setembro de 2024 traz calor extremo e seca preocupante no Brasil

Setembro de 2024 no Brasil traz um quadro alarmante com temperaturas altas e precipitação abaixo da média, impactando várias regiões do país. As temperaturas centrais devem superar a média em 3°C a 5°C, causando preocupação nas áreas de saúde, agricultura, e energia. No Sul, o frio intenso persiste, mas os picos de calor são frequentes. O Sudeste e Centro-Oeste enfrentarão secas, com temperatura elevada e umidade baixa. A baixa precipitação e o calor intenso aumentam o risco de queimadas e reduzem os níveis de água, afetando o abastecimento elétrico e a economia nacional.

Incêndios em São Paulo devastam colmeias e ameaçam produção de mel

Incêndios devastadores no interior de São Paulo resultaram na perda de milhões de abelhas, prejudicando severamente a apicultura local. Em Altinópolis, Getúlio Gomes Cardim, um apicultor com mais de 22 anos de experiência, relatou a destruição de 900 colmeias, acarretando um prejuízo estimado em R$ 500 mil. As chamas não apenas queimaram as colmeias, mas também ameaçam outras culturas, como o café, devido à escassez de polinizadores. As consequências desses incêndios, que causaram estragos em mais de 80 mil hectares de terras, refletem uma crise ambiental significativa e um desafio para a atividade agrícola na região.