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Pablo Marçal, candidato a prefeito de São Paulo, enfrentou um debate desafiador, onde permaneceu isolado pelos rivais nas primeiras interações. Após 23 minutos sem ser questionado, ele pediu perdão aos eleitores por seu comportamento anterior e prometeu uma nova postura de governante. Marçal, que viu sua rejeição aumentar para 47%, destacou que na última semana não havia conseguido avançar nas pesquisas. Apesar das dificuldades, ele se comprometeu a mostrar uma melhor versão de si mesmo, mesmo enquanto sua concorrente, Tabata Amaral, criticava suas promessas como engrenagens que poderiam prejudicar a população.

A Polícia Federal indiciou os senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga, além do ex-senador Romero Jucá, por suposta corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionada a favores ao grupo farmacêutico Hypermarcas. As acusações surgem de uma investigação que começou em 2018, como parte da Lava Jato. O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal e posteriormente à Procuradoria Geral da República. Defensores dos indiciados contestam as acusações, alegando que se baseiam em declarações duvidosas. Renan e Braga mantêm seus mandatos até 2026, enquanto Jucá não possui foro privilegiado.

Uma nova pesquisa do Paraná Pesquisas mostra que o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), possui vantagem em possíveis cenários para o segundo turno das eleições. Ele venceu em confrontos diretos contra Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB). Embora Nunes e Boulos estejam empatados nas intenções de voto no primeiro turno, Nunes supera Boulos com 50,1% versus 32,1% e Marçal com 52,3% contra 27,4%. A pesquisa foi realizada entre 16 e 19 de setembro com 1.500 eleitores e não apresentou mudanças significativas em relação ao levantamento anterior.

A Polícia Federal indiciou os senadores Eduardo Braga e Renan Calheiros, assim como o ex-senador Romero Jucá, por supostas irregularidades envolvendo propina. A investigação, iniciada em 2018 como parte da operação Lava Jato, revelou que os senadores teriam recebido R$ 20 milhões da Hypermarcas para favorecer seus interesses no Senado. As conclusões do inquérito foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal, que agora analisará se haverá denúncia. Jucá e Braga negam as acusações, enquanto Renan não se manifestou. O indiciamento tem implicações legais significativas, especialmente devido ao foro privilegiado dos senadores.

O Supremo Tribunal Federal (STF) reiniciará o julgamento que pode expandir o foro privilegiado para autoridades, permitindo investigações sobre crimes cometidos no cargo mesmo após a saída do réu. A proposta, liderada pelo ministro Gilmar Mendes, busca manter casos no STF, acelerando apurações e evitando a prescrição de crimes. Atualmente, a investigação de crimes cometidos por políticos está condicionada ao tempo em que ocupam seus cargos. Com a mudança, seis dos onze ministros já se posicionaram a favor da nova regra, que pode ser formalizada até o dia 27 de agosto, com o voto do ministro André Mendonça.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico recomendou a volta do horário de verão em reunião extraordinária no Rio. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou do encontro em que foi afirmado que retornar ao horário de verão pode aumentar a capacidade de atendimento de energia no Brasil, especialmente entre as 18h e 21h. A economia estimada é de R$ 400 milhões entre outubro e fevereiro, além de aproveitar melhor a energia solar. A decisão final sobre a proposta caberá ao presidente Lula, que discutirá o tema com outros ministérios.

Pablo Marçal, candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo, formalizou uma notícia-crime contra o apresentador José Luiz Datena, após ser agredido com uma cadeirada durante um debate na TV Cultura. A defesa de Marçal argumenta que Datena agiu de forma estapafúrdia e que a agressão foi explorada para fins eleitorais. Laudos médicos confirmaram uma fratura nas costelas e lesões no punho de Marçal. Ele pede ao Ministério Público que investigue Datena por injúria. O debatedor tucano também protocolou queixa-crime contra Marçal por calúnia e difamação, complicando a disputa eleitoral.