Um levantamento da Frente Nacional de Prefeitos e Prefeitas, solicitado pela BBC News Brasil, revela as disparidades nos gastos por habitante em saúde e educação entre os municípios brasileiros. Apesar da Constituição exigir investimentos mínimos de 15% em educação e 25% em saúde, há uma notável desigualdade. Cidades menores, como Borá em São Paulo, se destacam com gastos elevados por habitante, enquanto grandes centros, como a capital paulista, apresentam números consideravelmente inferiores. O economista Kleber Castro explica que essa diferença se deve a falhas no sistema de distribuição de recursos públicos entre diferentes regiões do país.