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Nesta quinta-feira, o governo argentino, liderado pelo presidente Javier Milei, decidiu rejeitar o mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, afirmando que tal ordem ignora o direito de defesa de Israel. Milei defendeu a posição de seu país, alegando que a criminalização da legítima defesa de uma nação que enfrenta ataques brutais distorce a justiça internacional. A Argentina, que apoia Israel, apelou à comunidade global para condenar as ações do Hamas e do Hezbollah, buscando uma paz justa e duradoura na região.

Marco Aurélio Cardenas Acosta, estudante de medicina de 22 anos, foi morto por policiais militares em um hotel em São Paulo. Seu pai, Júlio César Acosta Navarro, descreveu a ação policial como covarde, revelando que encontrou o filho ferido no Hospital Ipiranga e não recebeu explicações dos policiais. A mãe de Marco, Silvia Mônica Cardenas, afirmou que a morte pode ter sido motivada por xenofobia, mencionando que seu filho não estava armado nem agressivo. A família defende que Marco não tentou pegar a arma dos policiais, contradizendo o relato oficial e pedindo justiça pela morte do jovem.

A estudante de Direito Tatiane Joseph Khoury, de 20 anos, da PUC-SP, foi demitida de seu estágio no escritório Pinheiro Neto Advogados após ser identificada em um vídeo ofendendo alunos cotistas da USP durante os Jogos Jurídicos Estudantis. O caso, que foi denunciado como racismo, está sendo investigado pela Polícia Civil, que analisou imagens do evento. As universidades se uniram em um repúdio conjunto, prometendo ações preventivas e reafirmando seu compromisso com a inclusão social. O Ministério Público também foi acionado por deputadas do PSOL para investigar o ocorrido, que chocou a comunidade acadêmica.

A cúpula de líderes do G20, que acontecerá no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro, enfrenta tensões nas negociações da declaração final, especialmente devido à postura da Argentina liderada por Javier Milei. A delegação argentina, liderada por Federico Pinedo, modificou suas posições em pontos essenciais, o que pode prejudicar a inclusão do país na declaração. A Argentina rejeitou uma proposta de taxação de super-ricos, prioridade para o Brasil, enquanto também cria impasses em questões de gênero e ações contra mudanças climáticas, dificultando o consenso necessário para a declaração final.

O ministro Gilmar Mendes, do STF, votou a favor da soltura do ex-jogador Robinho, preso por condenação de estupro na Itália. Mendes solicitou a suspensão do processo de homologação da sentença estrangeira no STJ, argumentando que a Constituição Brasileira proíbe a extradição de cidadãos natos. Com isso, o placar atual está 3 a 1 a favor da prisão, mas a decisão final ainda não foi tomada. Robinho, condenado a nove anos na Itália, foi detido após a homologação da pena no Brasil, que ocorreu em março, gerando um intenso debate jurídico sobre sua situação.

A ex-presidente argentina Cristina Kirchner perdeu sua aposentadoria vitalícia em consequência de sua condenação por corrupção, resultando em uma economia mensal de 21 milhões de pesos para o Estado. A decisão, anunciada pelo porta-voz da presidência, visa extinguir privilégios e serve como um exemplo de indignidade, considerando a condenação por administração fraudulenta. Há reações divergentes na Argentina, com apoio de críticos de Kirchner e protestos de seus aliados. Kirchner poderá recorrer à Suprema Corte, mas a decisão evidencia um movimento contra práticas que mancharam a integridade da política argentina, afirmando recuperá-la.

O novo governo de Donald Trump enfrenta barreiras significativas ao tentar implementar um plano de deportação em massa para expelir milhões de imigrantes sem documentação. Estima-se que haverá 13 milhões de imigrantes indocumentados nos EUA, e se a meta de deportar 1 milhão anualmente for cumprida, isso poderá custar cerca de US$ 960 bilhões em dez anos. Especialistas questionam a viabilidade do plano, afirmando que são necessários mais trabalhadores, infraestrutura e agilidade nos tribunais. Além disso, críticos destacam os impactos econômicos negativos em setores que dependem da mão de obra imigrante, como agricultura e construção.