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Uma comitiva de oito senadores brasileiros iniciou sua chegada aos Estados Unidos no último fim de semana para negociar tarifas impostas pelo governo de Donald Trump. Até sábado (26), seis senadores já estavam em solo americano, enquanto outros dois ainda estão a caminho. A agenda de compromissos começa na segunda-feira (28), com reuniões na Embaixada do Brasil e na U.S. Chamber of Commerce. O grupo busca reverter uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciada para entrar em vigor em 1º de agosto, que está relacionada a questões legais envolvendo Jair Bolsonaro.

Em um discurso durante o evento Expert XP em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmando que ele evita abordar os impactos do aumento das tarifas americanas sobre produtos brasileiros. Caiado ressaltou que a política externa atual tem enfraquecido a posição do Brasil no cenário internacional, insinuando que isso resulta em discursos vazios e retóricas improdutivas. Ele também sugeriu uma abordagem mais técnica e menos ideológica para as relações exteriores, especialmente diante do recente aumento de tarifas que afeta o agronegócio e a indústria.

A Justiça Eleitoral de Minas Gerais aceitou uma denúncia do Ministério Público que pode tornar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) inelegível. A acusação, aceita na última quarta-feira, envolve também outros três membros do PL, que são acusados de difamação contra Fuad Noman, ex-prefeito de Belo Horizonte, durante a campanha de 2024. Nikolas atacou o livro 'Cobiça', de Noman, classificado por ele como 'livro pornográfico'. O MP sustenta que houve uma campanha de desinformação e pediu a suspensão dos direitos políticos dos envolvidos. Eles têm dez dias para apresentar defesa e testemunhas.

O Ministério Público do Amazonas solicitou a prisão preventiva de policiais militares e um guarda municipal acusados de estuprar uma mulher indígena da etnia Kokama. Os abusos ocorreram entre novembro de 2022 e agosto de 2023, enquanto a vítima estava sob custódia em condições inadequadas. Sem assistência médica, psicológica ou jurídica, e com seu filho próximo, ela relatou ter sofrido violência sexual e constrangimentos por parte dos agentes. O MP classificou o caso como um grave episódio de violência institucional, destacando a necessidade de proteção à vítima devido a ameaças dos envolvidos.

Um adolescente que estava na casa do rapper Oruam durante uma operação policial foi liberado após ser apreendido. A defesa do menor alegou que a ação foi abusiva, enquanto Oruam, que se entregou à polícia, é acusado de conexão com atividades do tráfico. O menor se apresentou à polícia com seus pais e advogado, e a operação tinha como objetivo reintegrá-lo a uma unidade do Degase. A defesa destacou que não havia acusações criminais contra o adolescente, reforçando que a busca se transformou em uma abordagem agressiva ao rapper e sua noiva.

A primeira-dama Janja Lula da Silva enfrentou vaias ao deixar o velório da cantora Preta Gil no Rio de Janeiro, ocorrido em 25 de julho de 2025. Acompanhada pela ministra da Cultura, Margareth Menezes, Janja foi inicialmente aplaudida, mas a recepção mudou rapidamente quando críticos começaram a se manifestar. Enquanto se despedia, ela acenou para fãs, mas logo foi cercada de vaias ao se dirigir ao carro, deixando o evento com uma expressão abatida. O tumulto chamou a atenção, mas terminou com a intervenção da guarda municipal, enquanto Lula enviou flores em homenagem à cantora.

Centenas de manifestantes ocuparam a Praça dos Três Poderes, em Brasília, com o intuito de pressionar o Senado a aprovar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. A mobilização, que antecede atos planejados para 3 de agosto e 7 de setembro, conta com vídeos circulando nas redes sociais mostrando acampamentos montados pelos participantes. Os manifestantes expressam insatisfação com o que consideram abusos de autoridade por Moraes, enquanto buscam unificar e fortalecer a mensagem central em suas reivindicações. O clima em Brasília permanece tenso, com a segurança em regime de atenção para os protestos.