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Juíza da Lava Jato e desembargadores afastados por suspeitas de irregularidades

O corregedor nacional de Justiça determinou o afastamento da juíza federal Gabriela Hardt, que atuou na Lava Jato, e de três desembargadores do TRF-4. Eles são suspeitos de irregularidades na destinação de mais de R$ 5 bilhões recuperados pela operação. O CNJ apura se a Lava Jato beneficiou interesses privados com dinheiro público, envolvendo Hardt e o senador Sergio Moro. A juíza teria burlado regras para destinar R$ 2,5 bilhões a um fundo da Lava Jato. Os desembargadores desobedeceram o STF ao declarar suspeição de um juiz. As decisões serão analisadas pelo plenário do CNJ.

STF mantém processos da Lava Jato contra Marcelo Odebrecht em aberto

No dia 6 de setembro de 2024, a 2ª Turma do STF decidiu, por 3 votos a 2, manter abertos os processos na Lava Jato contra Marcelo Odebrecht. Os ministros entenderam que o encerramento das ações deveria ser avaliado pelo juiz de cada caso, ao invés de serem encerradas pela Corte. Essa decisão revisa uma anterior do ministro Dias Toffoli, que havia anulado todas as decisões da 13ª Vara Federal de Curitiba contra Odebrecht. Assim, os processos permanecem em aberto, com os juízes de primeira instância agora responsáveis pelas deliberações, enquanto espaços para anulações continuam válidos.

Ex-diretor da Petrobras Renato Duque é finalmente preso no Rio de Janeiro

A Polícia Federal prendeu, neste sábado (17), o ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, que estava foragido desde julho. Ele foi encontrado em uma casa no bairro Niterói, em Volta Redonda, após a PF cruzar informações de inteligência. Duque, de 69 anos, já foi condenado a 39 anos de prisão em pelo menos 12 processos da Operação Lava Jato, incluindo corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele foi enviado ao presídio de Benfica, após ter sido procurado anteriormente em Curitiba. Duque cumpriu cinco anos de pena ativa até sua soltura em 2020.

Juiz da Lava Jato abandona cargo após investigação do CNJ

Investigado pelo Conselho Nacional de Justiça por supostas irregularidades na Lava Jato, o juiz federal Danilo Pereira Júnior deixou o cargo na 13ª Vara Federal de Curitiba para atuar no Tribunal Regional Federal da 4ª Região. A mudança ocorreu após o desembargador Fernando Quadros convocá-lo para auxiliar nos processos da Corte. Danilo responde a um processo disciplinar por descumprimento de decisões do STF. Caso seja constatada irregularidades, tanto ele quanto outros magistrados podem receber sanções disciplinares. As supostas irregularidades na Lava Jato levaram o juiz a ser afastado do cargo, mas posteriormente foi reconduzido pelo CNJ.

STF rejeita recursos e mantém condenação de Dallagnol a pagar R$ 75 mil a Lula

A Primeira Turma do STF rejeitou os recursos e manteve a decisão que condenou Deltan Dallagnol a pagar R$ 75 mil a Lula por danos morais. A condenação refere-se a uma apresentação de denúncia sobre o triplex, onde Dallagnol usou um arquivo do Power Point com expressões negativas em relação ao ex-presidente. A ministra relatora, Cármen Lúcia, rejeitou os pedidos de anulação da condenação, que também foi mantida pelo STJ. Com juros, a indenização pode chegar a mais de R$ 100 mil. Os ministros seguiram o voto da relatora, destacando a inexistência de fatos novos apresentados pela ANPR e defesa de Dallagnol.

Projeto antidelação de petista ganha impulso na Câmara com apoio de bolsonaristas

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, decidiu pautar um requerimento de urgência para um projeto que proíbe a validação de delações premiadas fechadas com presos e criminaliza a divulgação do conteúdo dos depoimentos. A proposta, apresentada em 2016 pelo advogado Wadih Damous, durante a Lava Jato, pode beneficiar a ala oposta ao governo atual. O texto também cria penas para quem divulgar os depoimentos. Juristas avaliam que as regras não podem retroagir para anular delações já homologadas, como a de Mauro Cid, ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

PGR recorre da anulação da condenação de Marcelo Odebrecht pelo STF

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, recorreu da decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, que anulou as condenações de Marcelo Odebrecht na Lava Jato. Gonet argumenta que, se o acordo de delação premiada de Odebrecht não foi anulado, as decisões tomadas a partir dele devem ser mantidas. Toffoli considerou que houve conluio entre procuradores e juízes da Lava Jato. O procurador solicita que a decisão seja reconsiderada ou que o caso seja enviado ao plenário da Corte. A defesa de Odebrecht alegou irregularidades na condução das investigações

Comunicado polêmico da Odebrecht gera memes nas redes sociais

Um pedido de desculpas da Odebrecht, em que a empresa reconhece ter cometido irregularidades no auge da operação Lava Jato, voltou a ser compartilhado nas redes sociais. A empreiteira admitiu no comunicado ter participado de “práticas impróprias” em suas atividades empresariais. No entanto, internautas alteraram o texto, ironizando as anulações de processos, inclusive do herdeiro Marcelo Odebrecht. A decisão de Dias Toffoli anulou as condenações, mas manteve o acordo de delação premiada do ex-presidente da empreiteira. O comunicado original foi editado pelos usuários para não reconhecer as práticas impróprias.

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