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Na última sexta-feira, 28 de março de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a perspectiva de uma nova Guerra Fria, alertando sobre a necessidade de evitar divisões globais em zonas de influência, durante uma declaração em Hanói, Vietnã. O presidente enfatizou a importância do 'não alinhamento', destacando que tanto Brasil quanto Vietnã já sentiram os impactos da Guerra Fria. Lula também condenou o protecionismo e as guerras na Gaza e na Ucrânia, afirmando que ações unilaterais ameaçam o multilateralismo e pedindo diálogo para resolver conflitos, em vez de violência indiscriminada contra civis.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou 7 horas no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para realizar exames de rotina, agendados para dezembro, mas adiados por um acidente doméstico recente. O boletim médico do Palácio do Planalto revelou que todos os exames, incluindo a tomografia de controle pós-operatório, apresentaram resultados normais, removendo a necessidade de novos procedimentos no momento. Lula, que ficou hospitalizado durante o check-up completo, seguido de acompanhamento médico regular, passou a noite em São Paulo e se dirige ao Rio de Janeiro para compromissos oficiais nesta sexta-feira.

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que as eleições de 2026 provavelmente terão Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro como principais candidatos. Mesmo inelegível por crimes eleitorais, Bolsonaro pode se candidatar se reverter sua situação. Motta mencionou o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, como uma alternativa viável caso Bolsonaro permaneça fora da disputa. Ele também acredita que as opções menos polarizadas só terão força real nas eleições de 2030, sugerindo que o povo brasileiro continuará a escolher entre Lula e Bolsonaro nesta próxima eleição presidencial.

Durante um evento relacionado ao Plano Nacional de Alimentação Escolar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou preocupações sobre as políticas públicas, afirmando que um eventual governo diferente poderia reverter décadas de trabalho em poucos anos. Lula criticou a visão de que investimentos em educação são apenas gastos e fez alfinetadas ao seu antecessor, insinuando que destruir conquistas levaria apenas um 'aloprado' na presidência. Além disso, destacou a importância de alimentar crianças para o aprendizado, ao comentar a redução nos limites de gastos com alimentos ultraprocessados nas escolas.

Neste sábado (01/02), o Congresso brasileiro elege novos presidentes para o Senado e a Câmara. Analistas preveem que a mudança não facilitará a vida do presidente Lula, cuja popularidade está em queda. Apesar da expectativa de aprovação de pautas econômicas, propostas com forte resistência na oposição continuarão barradas. Hugo Motta, candidato à presidência da Câmara, e Davi Alcolumbre, ao Senado, representam a aliança entre partidos de centro e direita. Lula, que afirma não interferir nas eleições, enfrenta desafios na articulação política, especialmente com o novo presidente do Senado sendo visto como mais confrontacional do que seu antecessor.

De acordo com a pesquisa do instituto AtlasIntel, em parceria com a Bloomberg, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é atualmente o favorito nas eleições presidenciais de 2026, liderando em todos os cenários simulados. Lula detém uma vantagem de aproximadamente dez pontos sobre o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e quase vinte pontos em uma simulação que inclui Eduardo Bolsonaro. Em todos os cenários de segundo turno, Lula também sai na frente, incluindo uma vantagem significativa contra Jair Bolsonaro, mesmo com o ex-presidente inelegível. A pesquisa foi realizada com 2.873 participantes.

Na reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ministros, incluindo Fernando Haddad, surgiram sugestões para vetos em itens do Projeto de Lei que trata da dívida dos estados. Haddad destacou que a análise se concentra nos impactos primários das propostas, sem especificar os itens vetados. Essa discussão ocorre em meio à polêmica sobre o projeto, que visa permitir a negociação das dívidas estaduais com a União, reduzindo o indexador e estendendo prazos de pagamento. A decisão final do presidente deve ser anunciada até segunda-feira, dia 13.