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Jair Bolsonaro se prepara para enfrentar indiciamento por suposto golpe de Estado

O ex-presidente Jair Bolsonaro desembarcou em Brasília com o objetivo de definir sua linha de defesa após o indiciamento pela suposta tentativa de golpe de Estado. Ele se reunirá com advogados e lideranças políticas, enquanto o ministro Alexandre de Moraes retirou o sigilo do relatório da Polícia Federal que recomendará a denúncia contra ele e outras 36 pessoas. Bolsonaro nega qualquer envolvimento e já esperava o indiciamento. Ele afirma que não houve discussão sobre um golpe e planeja manter sua influência política para 2026, mesmo enfrentando a inelegibilidade declarada até 2030.

Gleisi Hoffman diz que golpe não aconteceu por covardia de Bolsonaro

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou em entrevista que não ocorreu um golpe de Estado no Brasil, atribuindo essa conclusão à covardia do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Hoffmann, Bolsonaro deixou o país após as eleições de 2022 para se esquivar das responsabilidades e eventos ligados ao golpe e aos ataques de 8 de janeiro de 2023. Ela também condenou a proposta de um projeto de lei para anistia dos envolvidos nas invasões, pedindo rigor nas punições aos participantes dessas ações, e destacou que o ex-presidente foi indiciado por sua suposta participação no plano golpista.

CCJ aprova PEC que pode abolir o aborto no Brasil

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164 de 2012, que visa proibir o aborto em todas as circunstâncias no Brasil, alterando o artigo 5º da Constituição para reconhecer o “direito à vida desde a concepção”. A proposta foi aprovada com 35 votos a favor e 15 contra e agora segue para uma comissão especial, que ainda precisa ser criada. Durante a votação, houve protestos intensos contra a PEC, que foram contidos pela polícia legislativa, evidenciando a polarização social em torno do tema.

Marinha nega participação em plano golpista apesar de relatório da PF

Após a divulgação de um relatório da Polícia Federal que sugere a participação do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier, em um plano golpista envolvendo Jair Bolsonaro, a Marinha fez uma declaração negando mobilizações de tropas ou tanques para qualquer ação contrária à democracia. Em uma nota, a instituição esclareceu que não houve ordens para ações que comprometesse o Estado Democrático de Direito. Apesar disso, a PF registrou mensagens que indicam que Garnier apoiava o plano golpista, revelando a tensão em relação à conduta de figuras militares durante o período político recente.

Levantamento revela possíveis cenários para eleições de 2026 com foco em Lula e Bolsonaro

O Instituto Paraná Pesquisas divulgou um levantamento sobre possíveis cenários para as eleições presidenciais de 2026. Jair Bolsonaro, embora inelegível, lidera as intenções de voto com 37,6%, empatando tecnicamente com Lula, que tem 33,6%. Outros candidatos, como Ciro Gomes, Simone Tebet e Ronaldo Caiado, também foram analisados. No possível segundo turno, Bolsonaro aparece com 43,7% contra 41,9% de Lula. Além disso, a pesquisa avaliou substitutos para Bolsonaro, incluindo Michelle Bolsonaro, que fica atrás de Lula em intenções de voto. A pesquisa incluiu 2.014 entrevistas realizadas em todo o Brasil.

Análise contundente sobre os eventos de 8 de janeiro e o plano golpista

O relatório da PF que tenta vincular os eventos de 8 de janeiro de 2023 a um plano de golpe de Estado pelos 'kids pretos' é considerado inconvincente. De acordo com mensagens reveladoras, o Alto Comando das Forças Armadas já havia decidido não apoiar tal aventura. Apesar da tentativa de instrumentalizar os manifestantes, a invasão da Praça dos Três Poderes acabou sendo visto mais como uma manifestação espontânea e descontrolada. Além disso, Jair Bolsonaro fugiu para os EUA, receoso de ser implicado, mas retornou ao Brasil acreditando que não haveriam consequências legais relevantes.

Escândalo de golpe: PF indicia Ramagem e Bolsonaro por tentativa de fraude eleitoral

A Polícia Federal indiciou o deputado Alexandre Ramagem e o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe durante as eleições de 2022. Ramagem, que era diretor da Abin na época, é acusado de integrar um núcleo de inteligência que disseminou informações falsas, influenciando ações violentas contra a democracia. As investigações revelaram um esquema clandestino que usava órgãos do Estado para perpetuar o ex-presidente no poder. Além disso, evidências apontam para uma estratégia de ataque às urnas eletrônicas e uma tentativa de manipulação da Polícia Federal, evidenciando a gravidade das ações investigadas pela PF.

Relatório da PF desvela plano golpista delirante de Bolsonaro

Um relatório da Polícia Federal revelou detalhes de um plano golpista liderado por Jair Bolsonaro, descrito como delirante. O plano tinha três linhas de operação: 'eleições limpas', 'legalidade' e 'informacional'. Os envolvidos pretendiam forjar provas de fraudes eleitorais e persuadir o mundo a reconhecer o novo regime, acreditando que teriam apoio da Procuradoria-Geral da República e do Congresso. Os golpistas, que incluíam 36 indiciados, esperavam construir um discurso de legitimidade e segurança, conforme exposto em um organograma de ações que mostrava a articulação para a ruptura democrática que ameaçou a democracia brasileira.