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Um ataque violento a um assentamento do MST em Tremembé, São Paulo, resultou em duas mortes e seis feridos na noite de 10 de janeiro. Homens armados invadiram o local em veículos, disparando contra os membros do movimento. Valdir do Nascimento, uma referência do MST, e Gleison Barbosa foram mortos. O governo federal, através do presidente Lula, garantiu apoio ao caso, enquanto a Polícia Federal iniciou uma investigação. Um suspeito foi preso e outro está foragido, confirmando a ligação com o ataque. A região enfrenta forte pressão da especulação imobiliária e conflitos de interesse.

Um ataque armado no assentamento Olga Benário, em Tremembé, São Paulo, resultou na morte de dois homens e deixou seis feridos na noite de sexta-feira (10). Criminosos invadiram o local, atirando indiscriminadamente contra os moradores. As vítimas fatais foram Valdir do Nascimento de Jesus, líder do MST, e o jovem Gleison Barbosa Carvalho. O Ministério do Desenvolvimento Agrário repudia o ataque, classificado como um crime bárbaro, e pede punição rigorosa aos responsáveis que, até o momento, não foram identificados pela polícia. A investigação está em andamento, com apoio estadual e nacional na busca por respostas.

Um homem de 40 anos, identificado como Francisco de Assis Almeida, foi tragicamente assassinado na comunidade do Catiri, em Bangu, no Rio de Janeiro, após ser confundido por traficantes com um miliciano. Segundo relatos, ele estava se dirigindo a um retiro religioso quando foi atingido por disparos, ocasionados pela confusão de sua vestimenta preta, comum entre milicianos da região. A área é marcada pela disputa entre o Comando Vermelho e facções milicianas. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal e será enterrado na Bahia, local de origem da vítima.

A investigação sobre um bolo contaminado por arsênio, que resultou na morte de três pessoas em Torres (RS), revelou que um grupo de idosas também esteve em risco de envenenamento. A delegada Sabrina Deffente relatou que Zeli, a responsável pelo bolo, tinha a intenção de servir a iguaria em uma confraternização de uma associação de terceira idade, que foi cancelada. A polícia agora investiga a nora de Zeli, Deise Moura dos Anjos, suspeita de ter inserido arsênio na farinha usada. Deise já está presa e pode ser acusada de triplo homicídio qualificado.

Moradores de Vila Isabel, Rio de Janeiro, vivem sob constante medo devido à guerra do tráfico, que intensificou os tiroteios e as mortes na área. As atividades na comunidade foram amplamente afetadas: postos de saúde alteraram seus horários por conta da insegurança e os habitantes, principalmente após as 18h, se mantêm em casa. A violência resultou em uma queda acentuada nos preços dos imóveis, refletindo a desvalorização da região. A disputa entre facções rivais gera um clima de terror, e a rotina dos moradores se transformou radicalmente com a presença da criminalidade crescente.

A jovem Juliana Leite Rangel, baleada pela PRF na BR-040, teve um agravamento de seu estado de saúde e agora depende novamente de aparelhos para respirar. O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes confirmou que ela apresentou febre, indicando um novo quadro infeccioso, o que levou à interrupção de sua reabilitação e à necessidade de sedação leve. Enquanto isso, a PF e a PRF realizaram uma reconstituição da abordagem policial que atingiu Juliana e sua família, com o uso de scanner e drone. O caso ainda está sob investigação do Ministério Público Federal.

Na madrugada de segunda-feira, 6 de janeiro, morreu Lauane da Silva, de apenas três anos, no Piauí, resultando na terceira morte de uma mesma família após suspeita de envenenamento por ingestão de arroz contaminado. Nove membros da família foram hospitalizados após comerem a refeição, preparara com uma substância altamente tóxica semelhante ao chumbinho. Um adolescente de 17 anos e um bebê de quase dois anos também faleceram. Enquanto isso, a mãe e uma irmã de Lauane permanecem internadas. A Polícia Civil investiga o caso, mas até agora não há suspeitos identificados.