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O senador Flávio Bolsonaro afirmou que a anistia a condenados pela tentativa de golpe de Estado em 2022 seria uma solução para a crise gerada pela tarifa de 50% anunciada por Donald Trump sobre produtos brasileiros. Ele argumenta que a aprovação de uma anistia ampla poderia reverter essa situação e encerrar a ‘caça às bruxas’ ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta graves acusações e um possível julgamento com penas somando 43 anos de prisão. O presidente Lula criticou a atuação de Bolsonaro e seu filho, dizendo que tentaram manipular a situação para evitar consequências legais.

O Congresso Nacional protocolou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, solicitando a manutenção do decreto que derrubou o aumento do IOF imposto pelo governo. Os advogados do Congresso alegam que a mudança não excedeu a competência das casas legislativas e que o governo desviou a finalidade da alteração, que visava aumentar a arrecadação. No documento, é afirmado que o decreto do governo viola o Código Tributário Nacional, uma vez que a mudança não observou os objetivos da política monetária, descaracterizando a legitimidade da medida. A audiência de conciliação está agendada para breve.

O Congresso Nacional do Brasil solicitou a manutenção da suspensão do decreto que elevou a alíquota do IOF, argumentando que atuou dentro da legalidade e dos direitos tributários. O Parlamento defende que o aumento visa apenas arrecadar e configura um desvio de finalidade, uma vez que o imposto deveria servir para controlar a economia. Essa defesa foi enviada ao STF, destacando que a inconstitucionalidade dos decretos deve ser reconhecida. Na próxima terça-feira, representantes do governo e do Congresso se reunirão para buscar uma solução para o impasse relacionado à alíquota do IOF.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, procura revertendo o tarifaço de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros, atribuído a ações judiciais contra Bolsonaro. Tarcísio consultou ministros do STF e reuniu-se com representantes americanos, enquanto enfrenta críticas de Lula. Em busca de diálogo com indústrias e apoio político, ele almoçou com Bolsonaro, seu padrinho político, para discutir estratégias. A proposta de liberar o passaporte de Bolsonaro para negociar com Trump foi considerada absurda por um magistrado. Tarcísio tenta mitigar os danos do tarifaço e suas consequências para a economia nacional.

O vice-presidente Geraldo Alckmin declarou que o Estado de São Paulo será o maior prejudicado pelas tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Durante uma entrevista, Alckmin criticou a ação, afirmando que setores como a Embraer, siderúrgicas, metalurgia e indústrias de suco de laranja são os mais afetados. Ele também comentou sobre a reunião do governador Tarcísio de Freitas com representantes norte-americanos, destacando que é responsabilidade do governo brasileiro buscar uma solução diplomática. São Paulo foi o maior exportador brasileiro para os EUA em 2024, com vendas de US$ 13,6 bilhões.

No último discurso, Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas a Donald Trump, Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, acusando-os de conspirar contra o Brasil. Ao referir-se a Bolsonaro, Lula afirmou que ele tentou implementar um golpe, mas não teve coragem. O presidente também se opôs à acusação de Trump, que anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto. Lula defendeu que o Brasil possui um déficit comercial com os EUA e enfatizou sua disposição de buscar alternativas para evitar essa taxação, incluindo ações na OMC e o diálogo com países do BRICS.

O deputado federal Arthur Lira revelou um novo parecer sobre a reforma do Imposto de Renda, propondo a manutenção da isenção para renda até R$ 5 mil e um aumento da faixa de desconto progressivo para R$ 7.350. O projeto inclui a tributação de rendimentos acima de R$ 50 mil, visando compensar uma arrecadação de R$ 25,8 bilhões. Entre as mudanças, Lira destacou a isenção de certas aplicações financeiras e a alíquota de 10% sobre lucros e dividendos, com ajustes que buscam harmonizar a proposta e garantir apoio entre os deputados na iminência das eleições.