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Haddad busca apoio de Lula para reforma e medidas fiscais

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reuniu com o presidente Lula para discutir a reforma tributária e as medidas de corte de gastos em tramitação no Congresso. Haddad enfatizou a necessidade de evitar que essas medidas sejam desidratadas pelos parlamentares. O governo enviou ao Congresso um pacote para conter aumento de gastos com a expectativa de economizar R$ 70 milhões em dois anos. A demora na votação dessas propostas tem gerado apreensão entre investidores, impactando o valor do dólar e a B3, onde o Ibovespa apresentou queda de 0,25% na sessão.

Pacote fiscal de Haddad: vitórias e derrotas no Congresso

O pacote fiscal proposto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrentou vitórias e derrotas no Congresso. Enquanto as regras para o salário mínimo foram aprovadas, com um limite de aumento de 2,5% acima da inflação, as mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) foram rejeitadas. A ideia do governo era endurecer os critérios de renda, mas o caráter social do auxílio prevaleceu. Por outro lado, a exclusão do fundo constitucional de Brasília do ajuste fiscal foi outra perda significativa. O governo também esperava uma economia de R$ 71,9 bilhões, mas a nova projeção é de R$ 69,8 bilhões.

Biden assina lei de financiamento e evita shutdown nos EUA

O presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma nova lei de financiamento para o governo, garantindo a operação até 14 de março de 2025 e evitando um provável 'shutdown'. A decisão foi tomada após a Câmara dos Representantes e o Senado aprovarem o projeto. A legislação destina $100 bilhões a estados afetados por desastres e $10 bilhões a fazendeiros. Embora o financiamento tenha sido assegurado, a proposta não inclui um aumento no teto da dívida, algo que foi pauta de discussões. A necessidade de um novo plano orçamentário será crucial no próximo ano.

Lula destaca crescimento econômico, mas inflação continua a preocupar

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, em mensagem nas redes sociais, o trabalho de seus ministros e afirmou que o crescimento econômico no Brasil é uma realidade, mencionando aumento de empregos e poder de compra dos cidadãos. No entanto, este otimismo contrasta com dados que indicam uma inflação crescente e a alta da taxa básica de juros, que passou de 10,50% para 12,25%. Enquanto Lula expressa confiança no cenário econômico, pesquisas revelam que a percepção dos brasileiros sobre suas finanças pessoais está em declínio, com menos pessoas acreditando em melhorias para os próximos meses.

Mudanças no BPC visam cortes de gastos e causam polêmica

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) passará por importantes mudanças em 2025, conforme o pacote fiscal do governo Lula, que visa cortes de gastos. O cadastro biométrico será obrigatório para beneficiários, exceto em locais de difícil acesso. Além disso, quem não atualizar seu cadastro em 24 meses será desligado do benefício, com notificação prévia de 90 dias. O critério de renda incluirá somente quem mora junto e excluirá irmãos não solteiros. A proposta foi aprovada no Congresso, mas enfrenta resistência devido ao seu impacto social, levando o governo a considerar um veto.

Lula promete verdadeira autonomia ao futuro presidente do Banco Central

No vídeo divulgado ao lado de seus ministros e do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou seu compromisso com a estabilidade econômica e o combate à inflação. O presidente prometeu que a gestão do Banco Central terá 'verdadeira autonomia', sem interferência de seu governo, enfatizando que Galípolo será o presidente mais independente que a instituição já teve. Lula também destacou a importância de proteger o poder de compra das famílias brasileiras e se comprometeu a continuar acompanhando as medidas necessárias para assegurar regras fiscais viáveis ao país.

Haddad alerta sobre a necessidade de equilíbrio fiscal no país

Em um café com jornalistas na sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou a necessidade de focar na sustentabilidade das contas públicas, afirmando que o desafio ultrapassa questões ideológicas. Ele observou que tanto a direita, que resiste a pagar impostos, quanto a esquerda, que se opõe a cortes de gastos, têm dificuldades em aceitar a necessidade de equilíbrio fiscal. Haddad enfatizou a importância de revisões permanentes nas despesas governamentais, além de um pacote fiscal que, apesar das críticas, visa um impacto financeiro positivo nas contas do país nos próximos anos.

Senado aprova projeto de lei que limita reajuste do salário mínimo

O Senado Federal aprovou o Projeto de Lei 4.614 de 2024, que faz parte do pacote fiscal do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O texto teve 42 votos a favor e 31 contra, seguindo para sanção. Apesar de algumas vitórias, como a manutenção da trava de reajuste do salário mínimo em até 2,5% acima da inflação, houve recuos nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC), resultando em economia reduzida. A mudança no salário mínimo deve economizar R$ 2,2 bilhões em 2025 e R$ 109,8 bilhões até 2030, afetando os gastos públicos.