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Guerra comercial: Trump e Xi enfrentam nova fase de tarifas dobradas

A guerra comercial entre Estados Unidos e China se intensificou com a implementação de tarifas recíprocas em abril de 2025. As tarifas dos EUA aumentaram drasticamente após o anúncio de Donald Trump, que retaliou ações comerciais da China, provocando tarifas elevadas sobre as importações. Embora as negociações com outros países sejam adiadas, a China já ameaçou retaliar mediante novas restrições e investigação de propriedade intelectual. A economia global sente os efeitos, com a incerteza aumentando e a confiança do mercado em risco, enquanto a China tenta se adaptar às mudanças com estratégias alternativas de exportação.

Nintendo Switch 2 pode enfrentar alta tarifa de 145% nos EUA

Os consoles Nintendo Switch 2 fabricados na China enfrentam uma ominosa tarifa de importação de 145% nos Estados Unidos, conforme revelou o portal Nikkei Asia. Essa taxa não se limita apenas ao novo modelo da Nintendo, mas também se aplica a todos os consoles provenientes da China, sendo um reflexo da atual guerra comercial entre as maiores economias globais. A maioria dos Switch continua a ser produzida na China, com uma pequena fração vinda do Vietnã. Em resposta, a Nintendo decidiu adiar as pré-vendas do Switch 2 em solo americano enquanto avalia as consequências dessa tarifa.

China exige remoção total de tarifas dos EUA em comunicado

O governo da China, através do Ministério do Comércio, exigiu que os Estados Unidos eliminem completamente as tarifas recíprocas de 145% sobre produtos chineses. Essa demanda surgiu após a isenção de tarifas em dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores, anunciada por Donald Trump. O governo chinês enfatizou que essa isenção é um passo pequeno e está avaliando suas implicações. Além disso, as tarifas estabelecidas por Trump não afetam somente a China, mas alcançam outros países, incluindo o Brasil, e para enfrentar o aumento de custos, empresas como a Apple estão ajustando suas estratégias de importação.

André Esteves critica política comercial de Trump em conferência nos EUA

Durante a Brazil Conference nos EUA, o banqueiro André Esteves criticiou veementemente a política comercial do presidente Donald Trump, qualificando-a como um horror econômico, geopolítico e moral. Ele destacou que o Brasil pode ser menos impactado pela guerra comercial devido ao seu perfil de exportador de commodities. Esteves enfatizou que a Europa poderia sofrer mais consequências, e salientou a posição geopolítica vantajosa do Brasil, prevendo que será responsável por 80% da produção de alimentos mundial nos próximos 20 anos, desde que um equilíbrio nas decisões políticas seja mantido.

Guerra comercial entre EUA e China: tensões e retaliações em ascensão

Os EUA e a China estão em uma crescente guerra comercial, com tarifas que agora atingem 145% e 125%, respectivamente, inviabilizando o comércio bilateral. A escalada pode incluir não apenas medidas comerciais, mas também financeiras, políticas e até militares. Enquanto Trump busca manter tarifas baixas para evitar contrariedades políticas, a China se recusa a negociar sob pressão. A possibilidade de cortar exportações de minerais raros é uma arma significativa, embora prejudique seus próprios exportadores. Retaliações no comércio de serviços e ciberataques também são cogitados, aumentando as tensões entre as duas potências.

China transforma Brasil em centro de produção tech com investimentos estratégicos

As empresas chinesas estão mudando sua estratégia no Brasil, optando por instalar fábricas ao invés de simplesmente exportar produtos, visando estreitar laços com o Sul Global e criar um comércio mais igualitário. Gigantes como Xiaomi e OPPO começam operações no Brasil, como a Vivo, que lançou a JOVI após abrir uma fábrica em Manaus. Esta mudança ocorre devido a custos altos e barreiras, como taxas de importação de até 60%. A estratégia de produção local se assemelha ao modelo japonês, transformando o Brasil em um laboratório de inovação industrial e ampliação da competitividade.

China eleva tarifas e intensifica tensão com os EUA

A China impôs um aumento das tarifas sobre produtos americanos para 125%, chamando a política tarifária de Donald Trump de 'uma piada' e de bullying. Em resposta, o líder chinês Xi Jinping reafirmou que, apesar da escalada do conflito tarifário, não teme aprofundar as tensões, e nenhum lado sairá realmente vencedor dessa disputa. Enquanto isso, Donald Trump continua otimista sobre a possibilidade de um acordo com a China, esperando que Xi tome a iniciativa de fazer contato. A situação traz preocupação, especialmente com dados mostrando crescente pessimismo entre consumidores americanos em relação à economia.

Brasil mostra força: Lula sanciona lei de reciprocidade diante de tarifas de Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei de Reciprocidade, permitindo ao Brasil retaliar comercialmente contra países que impuserem sanções unilaterais, como as tarifas elevadas anunciadas pelos Estados Unidos. A nova legislação, aprovada pelo Congresso, entra em vigor sem vetos e autoriza o governo a impor tarifas adicionais, suspender concessões comerciais e desrespeitar obrigações de propriedade intelectual em resposta a atos hostis. A lei busca criar um mecanismo legal proporcional às consequências econômicas das ações de outros países, embora contramedidas imediatas sejam permitidas em situações excepcionais após avaliação técnica.