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Governo conclui PEC dos gastos, mas aposentadoria militar ainda gera divergências

O governo brasileiro concluiu o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o corte de gastos, após uma reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus ministros. A proposta, parte de um pacote apresentado na semana anterior, inclui mudanças em diversos programas sociais e prorroga a Desvinculação das Receitas da União até 2032. Contudo, ainda não há acordo para as novas regras de aposentadoria das Forças Armadas, sendo solicitado um tempo maior de transição. Especialistas contestam os dados de economia fiscal apresentados, questionando a viabilidade das medidas propostas.

Pacote de Lira sai em defesa das armas, anistiando posse ilegal

A Câmara dos Deputados aprovou a urgência para votar um pacote de medidas de segurança, que inclui propostas da bancada da bala. Especialistas criticam um projeto que anistia armas ilegais e desmonta o Estatuto do Desarmamento, permitindo que quem possui armamento ilegal desde 2008 possa regularizar. O texto amplia a validade do registro de armas e elimina restrições para possessão por pessoas sob investigação. Em um cenário onde governadores buscam políticas mais rígidas sobre armas, o pacote avança na permissividade, aumentando as possibilidades de autodefesa armada em casos de ameaça.

Pesquisa indica que 52% dos brasileiros aprovam trabalho de Lula

Uma pesquisa da Quaest revelou que 52% dos brasileiros aprovam o trabalho do presidente Lula, enquanto 47% reprovam. O estudo foi realizado entre 4 e 9 de dezembro com 8.598 eleitores e possui uma margem de erro de 1 ponto percentual. Comparado a uma pesquisa anterior, a aprovação subiu um ponto e a reprovação aumentou em dois pontos. Felipe Nunes, diretor da Quaest, indicou que o governo possui dificuldades em comunicar seus resultados econômicos. A região Nordeste demonstrou a maior aprovação, enquanto o Sudeste registrou a maior reprovação. Os dados foram encomendados pela Genial Investimentos.

Brasileiras na Síria veem esperança após queda de Assad

Renata Issa e Marcela Jacques, brasileiras que vivem na Síria, testemunharam a queda do regime de Bashar al-Assad e agora expressam esperança pelo futuro do país. Elas, que se mudaram antes da guerra civil, enfrentaram anos de incerteza e violência. Após a deposição de Assad, são otimistas quanto a uma possível melhoria nas condições de vida, apesar da atual instabilidade política. Renata acredita que é impossível piorar, enquanto Marcela planeja deixar a Síria em busca de um futuro melhor para seus filhos. Ambas destacam que, apesar dos desafios, esperam ver mudanças positivas no país.

Lula passa por trepanação e se recupera bem de hemorragia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou por uma trepanação devido a uma hemorragia intracraniana identificada após um acidente doméstico. Inicialmente, havia a expectativa de craniotomia, mas os médicos optaram por uma perfuração menor para drenar a hemorragia. Lula, que apresentou mal-estar e dores de cabeça, foi atendido no Hospital Sírio-Libanês e não sofreu danos cerebrais. A equipe médica afirma que ele reagiu bem ao procedimento, está lúcido e se alimentando, com uma previsão de alta para a próxima semana. O presidente segue internado em UTI monitorado pela primeira-dama, Janja.

Câmara aprova cadastro nacional para monitoramento de facções e milícias

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que cria um cadastro nacional para monitorar facções criminosas, incluindo, após uma emenda do deputado Pastor Henrique Vieira, as milícias. Essa proposta visa organizar e armazenar dados sobre os grupos, como nomes, crimes, áreas de atuação e dados dos membros. A inclusão das milícias foi resultado de um acordo entre o PSOL e o relator, contribuindo assim para um combate mais eficaz às organizações criminosas, que atualmente afetam a vida de mais de 23 milhões de cidadãos em áreas dominadas pela violência. O texto segue para o Senado.

Governo ignora decisão do STF e libera emendas ao orçamento

O governo brasileiro publicou uma nova portaria que possibilita o pagamento de emendas ao orçamento ainda em 2024, ignorando uma decisão do STF que restringia essa liberação. A proposta, que busca liberar R$ 6,4 bilhões em emendas, vem após um impasse gerado pela recusa do ministro Flávio Dino em reconsiderar as regras para a transparência dos recursos. A medida visa destravar questões sensíveis no Congresso e facilitar o corte de gastos previsto pelo governo, que espera uma redução de R$ 327 bilhões nos próximos anos, apesar da possibilidade de contestações judiciais.

Arthur Lira aponta desafios para aprovação do pacote fiscal no Congresso

Arthur Lira, presidente da Câmara, declarou que o governo enfrenta dificuldades para aprovar o pacote fiscal no Congresso, devido à falta de votos e polêmicas em torno de temas, como BPC e abono. Ele destacou a insatisfação parlamentar com as novas regras para emendas, que foram alteradas pelo STF, e criticou o envio tardio das propostas. Apesar dos desafios, Lira acredita que a indicação de relatores pode facilitar a negociação e garantir o apoio necessário. Ele salientou que o governo precisa encontrar um equilíbrio entre as críticas do mercado e os interesses sociais.