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Celsinho da Vila Vintém, um ex-chefe do tráfico do Rio, foi preso novamente por se associar ao Comando Vermelho e a milicianos na tentativa de expandir seu domínio na Zona Oeste. Após 25 anos de prisão, ele havia prometido deixar o crime, mas continuou no comando da facção Amigos dos Amigos (ADA). A polícia descobriu drogas marcadas com a inscrição ADA em áreas controladas por milícias, sugerindo uma aliança entre vilões rivais. A prisão de Celsinho é considerada um golpe significativo contra essa organização criminosa que buscava aumentar seu poder bélico e territorial.

Celso Luís Rodrigues, conhecido como 'Celsinho da Vila Vintém', foi preso em uma operação da Polícia Civil no Rio de Janeiro. Ele é um dos líderes da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) e ganhou notoriedade nos anos 1990. Celsinho começou sua trajetória no crime muito jovem e fundou a ADA, consolidando controle no tráfico de drogas em diversas comunidades. Apesar de ter sido preso várias vezes, incluindo uma libertação em 2022, Celsinho estava se reestruturando no tráfico. Sua captura é uma tentativa de desarticular a expansão do Comando Vermelho, ex-inimigo da ADA.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu a extradição de Vasil Georgiev Vasilev, um búlgaro de 49 anos preso em Mato Grosso do Sul por tráfico de drogas. Vasilev, residente no Brasil desde janeiro de 2023, é acusado de transportar 52 quilos de cocaína para a Espanha, mas sua defesa argumenta que não há provas concretas ligando-o ao crime, citando falhas na investigação. Moraes tomou a decisão como retaliação à Justiça espanhola, que havia negado a extradição de um blogueiro bolsonarista procurado em território espanhol.

Um dia antes do segundo turno das eleições presidenciais no Equador, o governo declarou estado de exceção em Quito e sete províncias, devido ao aumento da violência causada pelo tráfico de drogas. Essa medida, que vale por 60 dias, suspende direitos como a inviolabilidade do domicílio e a liberdade de reunião. O presidente Daniel Noboa, que tenta a reeleição, explica que a violência ultrapassou os limites da contenção das forças de segurança. Com a declaração, há um toque de recolher noturno em várias localidades, especialmente em áreas afetadas pela criminalidade e pela guerra de facções rivais.

Sete ônibus foram sequestrados no Rio de Janeiro e utilizados como barricadas na Pavuna e na Linha Amarela, prejudicando onze linhas de transporte. A ação destacou uma tática de criminosos para desviar a atenção da polícia durante operações contra o tráfico de drogas. Durante a abordagem policial, dois suspeitos foram feridos e outro detido, com a apreensão de fuzis. O Rio Ônibus solicitou medidas de segurança urgentes, enquanto a Polícia Militar continuava as operações para manter a ordem nas regiões afetadas. As vias bloqueadas foram liberadas, mas a operação da polícia permanece ativa.

A Força Aérea Brasileira (FAB) abateu um avião venezuelano suspeito de tráfico de drogas após a aeronave invadir ilegalmente o espaço aéreo do Brasil. Na manhã de 11 de fevereiro, o avião desobedeceu ordens de pouso forçado, levando à interceptação e disparos de aviso. O avião caiu em uma área florestal próxima a Manaus, com dois homens encontrados mortos em seu interior e uma carga de drogas a ser avaliada. A ação da FAB seguiu o Decreto nº 5.144/2004, que regulamenta o uso do 'Tiro de Detenção' em casos de violação das leis aéreas do país.

O Supremo Tribunal Federal (STF) reanalisará a ADPF das Favelas, com divergências entre a prefeitura e o governador do Rio. A administração municipal quer participar para combater a dominância do tráfico, enquanto Cláudio Castro defende operações policiais sem limitações. O prefeito Eduardo Paes critica a ação desde 2019, afirmando que ela tem restringido a atuação policial, tornando o Rio um 'resort para delinquentes'. Embora muitos reconheçam a efetividade da ADPF na redução da letalidade policial, há a necessidade de um julgamento que assegure os direitos constitucionais na segurança pública.