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Escândalo no Senado: PF indiciou senadores por corrupção

A Polícia Federal indiciou os senadores Renan Calheiros e Eduardo Braga, além do ex-senador Romero Jucá, por suposta corrupção passiva e lavagem de dinheiro relacionada a favores ao grupo farmacêutico Hypermarcas. As acusações surgem de uma investigação que começou em 2018, como parte da Lava Jato. O relatório foi enviado ao Supremo Tribunal Federal e posteriormente à Procuradoria Geral da República. Defensores dos indiciados contestam as acusações, alegando que se baseiam em declarações duvidosas. Renan e Braga mantêm seus mandatos até 2026, enquanto Jucá não possui foro privilegiado.

Julgamento de Collor é suspenso por decisão do STF

O julgamento do embargo do ex-presidente Fernando Collor de Mello, que questiona sua condenação a 8 anos e 10 meses de prisão, foi suspenso pelo ministro André Mendonça do STF. O pedido de destaque ocorreu após o tribunal já ter uma maioria de 6 a 2 votos a favor da manutenção da pena de Collor. O ex-presidente foi condenado por corrupção passiva, relacionado ao recebimento de propina e outros embargos estão previstos. A decisão requer nova sessão presencial para reavaliar a situação, podendo alterar os votos já proferidos. O futuro do caso permanece indefinido.

STF suspende julgamento de Collor e futuro permanece incerto

O ministro André Mendonça, do STF, suspendeu o julgamento de um recurso da defesa do ex-presidente Fernando Collor, que busca reduzir sua pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Lava Jato, relacionada à BR Distribuidora. A análise, que estava em plenário virtual, agora será realizada no plenário físico, onde todos os ministros devem reavaliar seus votos, sem data definida para o retorno. A maioria já se mostrava a favor de manter a condenação de Collor, que enfrenta pena de 8 anos e 10 meses, enquanto outros dois ministros votaram para reduzir para 4 anos.

Ricardo Nunes demite aliado envolvido em polêmica após eleições

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, demitiu Eduardo Olivatto, seu ex-chefe de gabinete da secretaria de obras, após encerradas as eleições. Olivatto, que tinha laços com um empresário que conquistou contratos emergenciais vultuosos durante a gestão de Nunes, foi alvo de críticas de adversários por sua relação com o empreiteiro. Nunes, preocupado com a reputação de sua administração, justificou a demissão ao afirmar que é ele quem decide sobre as exonerações, sem explicar detalhadamente o caso. A Controladoria-geral do Município investiga os vínculos de Olivatto com o empresário favorecido por contratos sem licitação.

STF mantém pena de 8 anos para Collor em desdobramento da Lava Jato

Na última sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por maioria manter a condenação do ex-presidente Fernando Collor de Mello a 8 anos e 10 meses de prisão, em um desdobramento da Lava Jato. A decisão se originou de recursos apresentados pela defesa de Collor, que questionaram a validade da condenação anterior, considerada injusta e sem evidências suficientes. O caso é relacionado a um esquema de corrupção onde foram alegados R$ 20 milhões em propina para garantir contratos na BR Distribuidora. A maioria dos ministros apoiou a manutenção da pena, conforme voto do relator Alexandre de Moraes.

Deputado bolsonarista protagoniza embate com a Polícia Federal em operação

O deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) teve um confronto com agentes da Polícia Federal durante uma operação em sua residência em Goiânia na manhã desta sexta-feira, 25 de outubro. Ao serem recebidos, o deputado expressou sua insatisfação, chamando a PF de 'Gestapo' do STF, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, que autorizou a ação. A operação, envolvendo 60 policiais e 18 mandados, investiga uma suposta associação criminosa para desvio de recursos públicos da cota parlamentar. Durante a ação, a PF encontrou dinheiro em um cofre, mas não o apreendeu.

Desembargador aposentado é investigado após PF apreender R$ 2,7 milhões em casa

Na manhã de 24 de outubro de 2024, a Polícia Federal realizou uma operação que resultou na apreensão de R$ 2,7 milhões em dinheiro vivo na residência do desembargador aposentado Júlio Roberto Siqueira Cardoso, em Mato Grosso do Sul. A ação faz parte de uma investigação sobre desembargadores suspeitos de venda de sentenças. Além do montante em espécie, foram coletados documentos e equipamentos eletrônicos. Júlio Roberto, com 40 anos de carreira no Judiciário, está sob investigação de crimes relacionados à corrupção, incluindo lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Polícia Federal apreende R$ 3 milhões de desembargador suspeito de corrupção

A Polícia Federal realizou uma operação em Mato Grosso do Sul, apreendendo R$ 3 milhões na residência do desembargador Júlio Roberto Siqueira Cardoso. Ele é suspeito de participar de um esquema de venda de sentenças que envolve outros desembargadores do Tribunal de Justiça do estado. Além da apreensão, a PF afastou temporariamente cinco desembargadores, incluindo o presidente do TJ-MS, Sergio Fernandes Martins. A investigação revela que os filhos desses magistrados, muitos deles advogados, estariam utilizando seus escritórios para lavar dinheiro proveniente de decisões judiciais favoráveis a clientes, intensificando as suspeitas de corrupção.

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