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O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou revogar a cidadania da apresentadora Rosie O'Donnell após críticas direcionadas à sua administração em relação às enchentes no Texas, que resultaram em mais de 100 mortes. Em sua plataforma Truth Social, Trump disse que considera essa medida porque O'Donnell não representa os interesses do 'grande país'. Contudo, a legislação americana proíbe tal revogação. Rosie, que se mudou para a Irlanda em 2025, respondeu que suas críticas foram motivadas por cortes orçamentários que afetaram a prevenção de desastres naturais e reafirmou seu compromisso com direitos iguais.

O presidente Donald Trump sugeriu revogar a cidadania de Rosie O'Donnell depois que ela criticou sua resposta às enchentes no Texas, que resultaram na morte de 121 pessoas. O'Donnell, que nasceu em Nova York, respondeu que sua oposição a Trump se deve ao fato de ele ser contrário aos direitos iguais nos EUA. A disputa entre os dois se intensificou nas redes sociais, especialmente após O'Donnell criticar os cortes em agências que lidam com desastres naturais. Trump, que defendeu as ações de seu governo, comparou O'Donnell a uma 'ameaça à humanidade'.

Durante enchentes devastadoras no Texas, cães desempenharam um papel crucial ao alertar moradores sobre a situação crítica. Um grupo de amigos, que estava de férias na região, foi acordado por um dos cachorros chamado Nash, que arranhou a porta. Quando o grupo percebeu a água subindo rapidamente, conseguiu escapar através de janelas do sótão com a ajuda de uma família que passava. Infelizmente, já são 79 mortos, incluindo crianças, e há muitos desaparecidos, pois as buscas continuam em meio à previsão de mais chuvas. Cães farejadores estão auxiliando as equipes de resgate.

No Texas, equipes de resgate buscam ao menos 23 meninas desaparecidas de um acampamento cristão, o Camp Mystic, que foi severamente afetado por enchentes ocasionadas por uma tempestade. A situação se agravou repentinamente na sexta-feira, resultando em várias vítimas, totalizando pelo menos 24 mortes. Mais de 750 crianças estavam no local, e relatos indicam que a campista Elinor Lester, de 13 anos, teve que ser resgatada de helicóptero após a cheia. As operações de busca continuam, envolvendo helicópteros e drones, enquanto familiares clamam por notícias sobre as meninas desaparecidas.

A semana no Rio Grande do Sul começa marcada por enchentes, resultantes da forte chuva que ocorreu no fim de semana. Com volumes entre 100 mm e 150 mm em várias cidades da Metade Norte, diversos rios estão fora de seu leito, como o Rio Taquari, que se mantém elevado, especialmente na parte baixa do Vale do Taquari. Embora o nível do Guaíba esteja relativamente estável, sua vazão pode elevar-se nas próximas 48 a 72 horas, elevando o risco de inundações, mas sem expectativas de níveis críticos como em 2024.

No domingo, 29 de junho de 2025, o Rio Grande do Sul enfrentará temporais, especialmente na metade norte do estado, incluindo a Região Metropolitana. A Climatempo informou que um ciclone extratropical em desenvolvimento trará chuvas intensas, aumentando o risco de enchentes. Regiões como Missões e Centro-Norte têm alerta devido à persistência das chuvas e os altos níveis já registrados. Porto Alegre também sofrerá com chuvas e elevações no Guaíba. A Defesa Civil confirmou que 9,6 mil pessoas permanecem desabrigadas após temporais recentes, refletindo um cenário preocupante com cinco mortes relacionadas.

Neste sábado, 28, um ciclone se formará sobre o Rio Grande do Sul, aumentando o risco de enchentes e instabilidade na Região Sul do Brasil. Um sistema de baixa pressão atmosférica, chamado cavado, contribuirá para chuvas torrenciais e ventos intensos, potencializando tempestades elétricas. A previsão é de que a situação se agrave entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, podendo chover mais de 100 milímetros em algumas áreas. Além do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná também estão em alerta, com possibilidade de alagamentos e queda de energia elétrica graves.