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A desaprovação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva atingiu 56%, segundo pesquisa Genial/Quaest, o maior percentual desde abril de 2023. Enquanto apenas 41% aprovam sua gestão, os índices indicam uma queda significativa de apoio, especialmente entre jovens, mulheres e habitantes de regiões tradicionalmente favoráveis. A pesquisa mostra que muitos brasileiros consideram a administração atual inferior aos mandatos anteriores e ao governo de Jair Bolsonaro. Entre católicos e grupos de baixa renda, a desaprovação também cresce, com 81% dos entrevistados afirmando que Lula deve mudar sua abordagem até o final do mandato em 2026.

O Paraguai suspendeu as negociações com o Brasil sobre o Anexo C da Itaipu Binacional, aguardando explicações sobre um alegado ataque hacker da Abin a autoridades paraguaias. O chanceler Rubén Ramírez convocou o embaixador brasileiro para esclarecer a situação, mencionando que a espionagem teria ocorrido durante a gestão anterior. A Abin é acusada de ter espionado computadores governamentais paraguaios para obter informações sobre tarifas de energia elétrica. O governo brasileiro nega envolvimento e defende que a operação foi autorizada por um governo anterior. O Paraguay inicia investigação e busca recuperar a confiança nas relações bilaterais.

A controversa situação de Débora Rodrigues dos Santos, conhecida como 'Débora do batom', continua a gerar polêmica. Acusada de participar dos atos golpistas de 8 de Janeiro de 2023, ela foi sentenciada a 14 anos de prisão, mas agora se encontra em regime de prisão domiciliar após mais de dois anos na Penitenciária Feminina de Rio Claro. Extremistas bolsonaristas distorcem suas ações, afirmando que sua punição se deu apenas por grafitar uma estátua, enquanto agora exigem que ela receba 'assistência religiosa' em casa. Apesar disso, visitas estão restritas a advogados.

O Paraguai convocou seu embaixador no Brasil após uma alegada ação hacker atribuída ao governo brasileiro. A chancelaria paraguaia pediu explicações ao embaixador brasileiro em Assunção e anunciou a suspensão das negociações do novo Anexo C do Tratado de Itaipu. O chanceler Rubén Ramírez Lezcano criticou a suposta violação do direito internacional. A investigação do governo paraguaio examina uma potencial invasão ao sistema nacional que teria ocorrido entre 2022 e 2023. O Ministério das Relações Exteriores brasileiro negou alegações de envolvimento em ações hacker, reforçando a necessidade de confiança nas relações bilaterais.

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado brasileiro aprovou um projeto que permite ao Brasil adotar medidas de reciprocidade tarifária em resposta ao aumento de tarifas dos Estados Unidos, anunciado por Donald Trump. Com 16 votos a favor e sem oposição, o projeto agora segue para a Câmara dos Deputados. Articulado pela oposição, mas com apoio do governo, o texto visa proteger os produtos nacionais de sobretaxas. A senadora Tereza Cristina destacou que, embora não seja uma retaliação, o projeto é uma proteção necessária diante da escalada das tarifas e das tensões comerciais globais.

Uma pesquisa realizada pela AtlasIntel, em colaboração com a Bloomberg, revelou que o presidente Lula está liderando as intenções de voto para o primeiro turno das eleições presidenciais de 2026, com 41,7%, contra 33,9% do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. No entanto, a disputa se equilibra no segundo turno, onde Tarcísio supera Lula por uma margem mínima, com 47% contra 46%. O levantamento envolveu 4.659 entrevistados entre 20 e 24 de março e apresenta uma margem de erro de 1 ponto percentual, sugerindo um cenário eleitoral dinâmico e competitivo.

A deputada Duda Salabert apresentou um projeto de lei que busca proibir a anistia a investigados ou condenados por atos que ameaçam as instituições democráticas do Brasil. A proposta visa fortalecer o compromisso do país com a democracia, assegurando que ações que a comprometam sejam tratadas com seriedade e que os responsáveis não sejam beneficiados por medidas que incentivem a impunidade. O projeto surge em meio à confiança crescente entre os partidários da anistia para os atos de 8 de Janeiro, refletindo a polarização política atual e a pressão da oposição pela votação do texto legislativo.