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A 5ª Turma do STJ votou por unanimidade para manter a prisão de Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista do Porsche envolvido em um acidente fatal. Ele foi transferido para a penitenciária de Tremembé (SP) após a decisão. A relatora do processo, ministra Daniela Teixeira, destacou a falta de colaboração de Sastre nas investigações e apontou quatro fatos novos, incluindo velocidade excessiva e possível ingestão alcoólica prévia. O advogado de defesa criticou a cobertura da imprensa sobre o caso. Antes da decisão do STJ, a Justiça de São Paulo negou três pedidos de prisão contra o empresário.

O filho de Ornaldo Viana, motorista de aplicativo morto em um acidente envolvendo um Porsche em alta velocidade, descreve a devastação causada em sua família. Luam Morais da Silva, 24 anos, relata a tristeza e revolta dos parentes próximos com a ausência do pai desde a tragédia, ocorrida na madrugada do domingo de Páscoa. Ornaldo tinha planos para o feriado em família, mas acabou perdendo a vida. O motorista do Porsche está foragido, e a justiça está sendo feita de acordo com o relato do jovem, que não fala sobre perdão ao réu e elogia o trabalho das autoridades.

O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, foragido da polícia, teve a prisão preventiva decretada após matar um motorista de aplicativo em um acidente de trânsito na Zona Leste de São Paulo. Os policiais estiveram em sua casa, mas ele não foi encontrado. A defesa afirma que ele se apresentará após garantias de segurança no presídio. Sastre é réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima. A Justiça determinou sua prisão para evitar novos crimes. A Polícia Técnico-Científica constatou que ele dirigia a mais de 156 km/h, três vezes o limite permitido.

O juiz deu negou pela terceira vez o pedido de prisão preventiva do empresário e motorista do Porsche Fernando Sastre de Andrade Filho, 24 anos, que se envolveu em um acidente fatal. Ele foi denunciado pelo Ministério Público por homicídio doloso qualificado e lesão corporal grave, mas responde em liberdade. O MPSP alega que o motorista estava embriagado e dirigindo a 156 km/h, causando a morte de um motorista. A polícia ainda investiga a conduta dos agentes que permitiram que o motorista deixasse o local sem passar pelo bafômetro.

A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito do caso do Porsche e pediu pela terceira vez a prisão do motorista do carro de luxo, Fernando Sastre de Andrade Filho, indiciado por homicídio por dolo eventual, lesão corporal e fuga do local do acidente ocorrido em 31 de março. A mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, também foi indiciada por fuga do local do acidente, como coautora. O relatório foi entregue à Justiça, que analisará o pedido do 30° Distrito Policial (DP) para decidir se decreta ou não a prisão do motorista do Porsche.

O dono da Porsche envolvida no acidente que resultou na morte de um motorista de aplicativo em São Paulo, está sendo acusado pela ex-mulher de cometer crimes de violência física, tortura, sequestro, ameaças e abusos psicológicos. Ela relatou agressões e ameaças, incluindo a tentativa de estrangulamento com um cabo de carregador de celular e a violência sexual. Mesmo com as denúncias, a Justiça negou uma medida protetiva à mulher, que agora luta na Justiça pela partilha de bens. O patrimônio do acusado é estimado em R$ 30 milhões.

O delegado Nelson Alves, responsável pela investigação do acidente que resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana em São Paulo, foi afastado do caso e transferido para outro distrito policial. A Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP) alega que se trata de uma mudança administrativa e designou o delegado Milton Burguese para substituí-lo. A possibilidade de abertura de outro inquérito para investigar a conduta dos policiais militares que atenderam a ocorrência também estava sendo estudada. A defesa negou que o empresário Fernando Sastre Filho tenha fugido do local do acidente.