Javier Milei, presidente ultraliberal argentino, obteve mais de 40% dos votos nas eleições legislativas, surpreendendo analistas e mercados. Seu apoio reflete um repúdio ao peronismo, que recebeu apenas 31,6% dos votos, e é atribuído à validação da queda da inflação enfrentada pelo país, além do temor de um colapso financeiro. A atuação de Milei, que provocou cortes em gastos, foi motivada por um desejo de mudança significativo, mesmo com dificuldades sociais visíveis como perda de empregos. Analistas destacam que a sociedade estava desiludida e cansada, sem alternativas políticas efetivas para suas preocupações.