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Dólar cai abaixo de R$ 5,70 após vitória de Trump nos EUA

O dólar comercial sofreu uma queda nesta quarta-feira, 6 de novembro, caindo abaixo da marca de R$ 5,70, após ter alcançado R$ 5,86 no início do dia. A reação do mercado foi influenciada pela vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos, que inicialmente valorizou a moeda americana. Apesar das altas nos juros americanos, o movimento perdeu força, resultando em um recuo de 1,23% no dólar comercial e 1,22% no dólar turismo. O Ibovespa também fechou em baixa, refletindo a cautela do mercado diante das novas políticas e possíveis cortes de gastos do governo.

Simone Tebet critica falta de ação fiscal do governo Lula

Durante um jantar com empresários, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, criticou o governo Lula por não ter realizado o “dever de casa” em relação ao ajuste fiscal em 2024. Ela associou a recente alta do dólar à insatisfação do mercado com o pacote de cortes de gastos. Tebet, que declarou apoio à reeleição de Lula por respeito, manifestou preferência por um mandato único de cinco anos. Em 2024, o governo enviou ao Congresso uma PEC para equilibrar as contas, mas a estimativa de economia foi reduzida, denotando incertezas na execução fiscal futura.

Alckmin destaca experiência de Gleisi e prevê queda no dólar

O vice-presidente e ministro Geraldo Alckmin comentou sobre a escolha de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais, afirmando que sua experiência pode contribuir para a queda do dólar. Ele se mostrou otimista, destacando a habilidade de Gleisi em manter boas relações com o Senado, a Câmara e partidos políticos. Além disso, mencionou que a cotação do dólar, que estava em R$ 5,91, tem impacto direto nos preços dos alimentos no Brasil. Durante a mesma ocasião, Alckmin se reuniu com Lula e ministros para discutir o Plano Safra e as expectativas para a colheita de grãos.

Tensão política eleva o dólar e derruba Ibovespa em dia conturbado

Na véspera do carnaval, o dólar fechou em alta, atingindo R$ 5,91, após a tensão entre Donald Trump e Volodymyr Zelensky em Washington, que não resultou em acordos sobre a guerra na Ucrânia. O Índice DXY subiu 0,35%, refletindo a insegurança do mercado global. Internamente, a nomeação de Gleisi Hoffmann para a Secretaria de Relações Institucionais trouxe mais incerteza, provocando queda de 1,6% no Índice Bovespa, aos 122.766 pontos. A maioria das ações, incluindo Marfrig e Braskem, recuaram, enquanto as ações da Eletrobras foram um destaque positivo, devido a um acordo com o governo.

Mudanças para os brasileiros com Trump de volta ao poder

Com a nova posse de Donald Trump na presidência dos Estados Unidos, a política externa americana apresenta um tom protecionista e agressivo, o que pode impactar diretamente o Brasil. No primeiro dia de mandato, Trump assinou decretos, incluindo a retirada dos EUA do Acordo de Paris, e anunciou o aumento de tarifas de importação, o que pode beneficiar produtos brasileiros, como soja e milho, devido a uma possível taxação da China sobre os produtos americanos. No entanto, a valorização do dólar e medidas restritivas afetarão diretamente brasileiros que desejam imigrar ou estudar nos EUA.

Lula cancela férias de Haddad em meio a crise econômica

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu cancelar as férias do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o restabelecimento de sua esposa, Ana Estela, que havia passado por uma cirurgia. O cancelamento foi formalizado em despacho publicado no Diário Oficial da União e ocorre em um momento de intensa pressão econômica, com a disparada do dólar e a exigência do mercado por cortes de gastos públicos. Haddad, que tinha retorno previsto ao trabalho após uma pausa, deve reprogramar suas férias e já tem uma agenda de reuniões na segunda-feira em Brasília com o presidente.

Kremlin responde a Trump: tentativa de imposição de tarifas será tiro pela culatra

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu à ameaça do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas aos países do Brics caso criem uma nova moeda. Peskov afirmou que qualquer tentativa dos Estados Unidos de forçar esses países a adotarem o dólar teria efeito contrário, pois a confiança na moeda norte-americana está em declínio. Ele destacou que muitos países estão se afastando do dólar como moeda de reserva, e essa mudança já é uma tendência crescente. Trump's ultimato consiste em tarifas de 100% se o Brics não se comprometer a não substituir o dólar.

Trump levanta ameaças de tarifas por abandono do dólar no Brics

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que, se os países do Brics optarem por não usar o dólar como moeda principal, poderão enfrentar tarifas de até 100%. Ele enfatizou a necessidade de os membros do bloco, como Brasil e China, se comprometerem a não desenvolver uma nova moeda ou apoiar alternativas ao dólar, sob pena de restrições comerciais severas. A crítica de Trump vem em um contexto onde o Brasil busca reduzir a dependência do dólar em transações internacionais. A proposta de um sistema de pagamentos em moedas locais será debatida em 2025.