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Após a cheia na capital Porto Alegre, a água nas calçadas começou a secar, permitindo que comerciantes abrissem seus estabelecimentos. Na Cidade Baixa, dezenas de voluntários se uniram para limpar as ruas invadidas pela água. Os prejuízos ainda estão sendo contabilizados, mas os comerciantes estão otimistas com a reabertura. As marcas das enchentes são visíveis nas paredes dos estabelecimentos, e a falta de manutenção no sistema de contenção de cheias na cidade tem sido motivo de revolta. A prefeitura nega a falta de manutenção, atribuindo os alagamentos à magnitude da cheia.

O Internacional começou a limpeza do Beira-Rio após a inundação causada pela enchente, e durante o processo foi encontrando um peixe dentro do estádio, mostrando os impactos do evento. O clube gaúcho iniciou a desinfecção e dedetização das áreas afetadas, levando em consideração os riscos à saúde causados pelo alagamento. O vice-presidente estimou um prejuízo de até R$ 35 milhões para reparar danos elétricos, patrimoniais e operacionais. O clube projeta um prazo de 60 dias para o restabelecimento do gramado e até 120 dias para reconstruir o CT Parque Gigante.

Após o show da cantora Madonna na Praia de Copacabana, a Comlurb retirou 287 toneladas de lixo. A limpeza incluiu a lavagem das ruas e a disponibilização de contêineres para facilitar a disposição adequada do lixo. Com mais de 1,5 mil trabalhadores e uso de tecnologia avançada, a empresa fez uma megaoperação para deixar a praia e as vias transversais do bairro limpas. Além dos garis, foram utilizados mais de 65 veículos, incluindo tratores para peneirar a areia. O governo do Estado do Rio de Janeiro também divulgou o resgate de cerca de 50 pessoas que se afogaram no mar durante o evento.