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Desespero e raiva: cientistas climáticos sofrem com inação global

Especialistas em mudanças climáticas relatam desespero, raiva e sensação de fracasso diante da inação global. Cientistas como Erika Berenguer, da Universidade de Oxford, sofrem impactos físicos e emocionais, como gastroparesia e ansiedade, devido à destruição da floresta amazônica e eventos climáticos extremos. Eventos como enchentes e incêndios causam perdas irreparáveis na biodiversidade e na identidade territorial das comunidades. Pesquisadores alertam para a falta de ações efetivas contra o aquecimento global, prevendo aumento significativo da temperatura média do planeta. Muitos cientistas se dividem entre o desespero e a busca por estratégias para salvar o planeta.

EUA afirmam que mísseis da Ucrânia podem forçar Rússia a dialogar no G20

Durante a cúpula do G20 no Rio, o secretário de Estado assistente dos EUA, Brian A. Nichols, argumentou que o uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia pode pressionar a Rússia a buscar um acordo de paz. Ele destacou a responsabilidade da Rússia em provocar a guerra ao invadir a Ucrânia e enfatizou que, com as novas armas, o país terá maior capacidade de defesa. Nichols também falou sobre a cooperação entre os EUA e Brasil em transição energética e a necessidade de enfrentar desafios climáticos globais, reforçando a importância de uma abordagem colaborativa para estas questões.

Senado aprova mercado regulado de carbono no Brasil

O Senado brasileiro aprovou um projeto de lei que estabelece um mercado regulado de carbono, após quase quatro horas de sessão. Agora, o projeto nº 182, de 2024, segue para a Câmara dos Deputados, onde deve ser votado rapidamente. Este sistema, conhecido como cap and trade, impõe limites às emissões de gases de efeito estufa, permitindo que empresas compensem emissões excessivas por meio da compra de permissões. A criação deste mercado é crucial para a ambição do Brasil de ser líder nas discussões sobre mudanças climáticas, especialmente com a proximidade da COP29, que acontece em Baku.

Trump de volta à Casa Branca: um retrocesso para o clima?

A vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA pode atrasar significativamente os esforços internacionais para combater as mudanças climáticas, segundo especialistas. Durante seu governo anterior, Trump minimizou a gravidade do aquecimento global e prometeu aumentar a produção de combustíveis fósseis, colocando os interesses americanos acima das metas climáticas globais. O retorno de Trump ao cargo levanta preocupações sobre o futuro do Acordo de Paris e a possibilidade de desregulamentações ambientais, o que pode agravar a crise climática. Especialistas destacam que, apesar dos desafios, a ação estadual e o diálogo bipartisan são essenciais para enfrentar essas questões.

Governo espanhol intensifica resposta à tragédia em Valência com tropas militares

Após uma enchente devastadora que deixou 211 mortos em Valência, o governo da Espanha anunciou a mobilização de 5 mil soldados para auxiliar na recuperação da cidade. Desde a terça-feira, a terceira maior cidade espanhola enfrenta uma situação de calamidade, com ruas inundadas, carros empilhados e a população lutando contra a falta de alimentos, água e energia. Presidentes e autoridades locais relataram saques em mercados do bairro de Torrente, onde os serviços de emergência têm enfrentado desafios. A força das chuvas, atribuída às mudanças climáticas, impactou diversas rodovias e causou sérios danos em áreas ao redor da cidade.

Nasa desvenda mistério de tsunami que fez a Terra vibrar por nove dias

A Nasa revelou detalhes sobre um tsunami que golpeou a Groenlândia em setembro de 2023, causado por um deslizamento de rochas. As ondas de até 1,2 metros de altura perpassaram o Fiorde Dickson, gerando vibrações que ecoaram pelo planeta durante nove dias. O satélite SWOT, fruto de uma colaboração com o CNES, registrou essas oscilações em alta resolução. Cientistas de quinze países investigaram o evento, inicialmente classificados como um 'Objeto Sísmico Não Identificado'. As evidências demonstram que a observação detalhada das ondas se tornou possível com essa tecnologia, revelando novos dados sobre tsunamis e suas origens.

Espanha vive devastação sem precedentes após enchente histórica

Após chuvas torrenciais, a Espanha enfrenta a pior enchente do século, especialmente na província de Valência, onde já foram confirmados 140 mortos. O governo local é criticado por falhas na comunicação, com alertas tardios sobre a inundação. Os esforços de resgate, que incluem mais de mil soldados, estão em andamento, mas muitos corpos ainda permanecem presos em veículos. Estradas foram severamente danificadas, e há previsão de mais chuvas iminentes. Em meio à tragédia, a situação levanta questões sobre a eficiência das autoridades e como lidar com desastres exacerbados pelas mudanças climáticas.

Tempestade do século devasta Valência e causa 95 mortes

Uma devastadora tempestade na Espanha causou a morte de pelo menos 95 pessoas e deixou muitas outras desaparecidas em Valência. Em apenas oito horas, a região enfrentou uma quantidade de chuva equivalente a um ano. A cidade foi severamente afetada, com imagens de carros empilhados e áreas inteiras devastadas. O governo regional recebeu críticas por eliminar a Unidade de Emergência de Valência em 2023, enquanto a administração argumentou que a situação era sem precedentes. O presidente espanhol e outras autoridades expressaram condolências e a mobilização de mil soldados para as operações de resgate se intensificou.