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Defesa de Bolsonaro nega envolvimento em plano golpista e aponta traição militar

A defesa de Jair Bolsonaro atribui um suposto plano golpista a militares, insinuando que o ex-presidente poderia ser traído. Embora seu advogado reconheça a existência de propostas golpistas, ele afirma que Bolsonaro não concordou com elas. Segundo a Polícia Federal, a investigação revelou tentativas de manter Bolsonaro no cargo e planejou a formação de um gabinete de crise. O ex-presidente minimiza as acusações, garantindo que as discussões estavam dentro dos limites constitucionais. Especialistas, contudo, criticam a legalidade deste plano, indicando que suas propostas carecem de apoio jurídico adequado.

Moraes liberta Bolsonaro para encontro no velório de Valdemar

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, permitiu que Jair Bolsonaro se encontre com Valdemar Costa Neto durante o velório da mãe do presidente do PL. Apesar de ambos serem alvos de investigação por tentativas de golpe de Estado, a medida é temporária e exclusiva para este evento. O despacho ressalta que a defesa de Bolsonaro garantiu que ele não abordará as investigações em curso durante o encontro. Moraes também recordou que Bolsonaro permanece impedido de deixar o país, já que seu passaporte foi apreendido pela Polícia Federal. A decisão reflete a excepcionalidade da situação.

A tentativa de golpe de Bolsonaro e suas comparações com 1964

A recente investigação da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe ligada a Jair Bolsonaro revelou comparações entre esse evento e o golpe militar de 1964. As mensagens trocadas por envolvidos, como o tenente-coronel Mauro Cid, aludem à falta de formalidade da época, citando que 'não precisou assinar nada'. Especialistas destacam que, apesar de diferenças fundamentais, como a ausência de apoio do Congresso em 2022, ambos os episódios compartilharam táticas de manipulação psicológica e mobilização social. Historicamente, tanto em 1964 quanto em 2022, houve ações desorganizadas e protagonismos excêntricos no processo de golpe.

Oposição rebate relatório da PF com 'contra-relatório' sobre golpe

A oposição no Senado apresentou um 'contra-relatório' de 33 páginas para contestar as conclusões da Polícia Federal no inquérito sobre Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, com foco no que é conhecido como golpe. O documento alega que o relatório da PF, que possui 884 páginas, foi 'encomendado' e apresenta diversas contradições. Além disso, a oposição argumenta que a PF não conseguiu provar a conexão direta de Bolsonaro com o golpe e que suas opiniões sobre urnas eletrônicas são apresentadas como se fossem crimes, ressaltando a falta de evidências e validade dos indiciamentos.

Bolsonaro pede anistia; especialistas falam em ameaça

O ex-presidente Jair Bolsonaro fez um apelo ao STF por anistia em relação a suas supostas ações na tentativa de golpe, mas especialistas, como Tales Faria, interpretam essas palavras como uma ameaça. Em entrevista, Bolsonaro negou as acusações da Polícia Federal e pediu perdão aos envolvidos na trama golpista. Entretanto, Faria reafirmou a necessidade de punições severas, alegando que a anistia não se aplicaria a atos de violência e tentativa de subversão da democracia. Ele criticou a ideia de que Bolsonaro seria injustamente perseguido, enfatizando que isso seria um retrocesso para o país.

Indiciamento de Bolsonaro pela PGR deve esperar até 2025

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, anunciou que a PGR só irá se manifestar sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro em 2025, devido à complexidade do caso. O indiciamento envolve Bolsonaro e 36 outras pessoas, e requer uma análise cuidadosa e responsável, a ser realizada por uma força-tarefa. Gonet enfatizou a importância de evitar pressa nesse processo, pois qualquer decisão, seja uma denúncia, arquivamento ou pedido por mais informações, exigirá um estudo minucioso. A PGR assume papel crucial ao decidir sobre os próximos passos no caso.

Bolsonaro revela planos de estado de sítio após eleições de 2022

O ex-presidente Jair Bolsonaro revelou que discutiu com militares a possibilidade de decretar estado de sítio após as eleições de 2022, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito. A ideia foi descartada ao perceberem que seria pouco provável ter sucesso. Bolsonaro afirmou que seu plano, fundamentado na Constituição, não configurava um golpe, ressaltando que o artigo 142 poderia ser utilizado por qualquer um dos poderes. Ele criticou a reação do Supremo Tribunal Federal e justificou suas ações buscando formas de expor supostos erros no sistema eleitoral, mas a estratégia foi abandonada rapidamente.

Bolsonaro apela ao STF por anistia para pacificar o Brasil

Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, fez um novo apelo pela anistia, enfatizando que tal medida é necessária para pacificar o país após a escalada da antidemocracia, diante das acusações da Polícia Federal sobre a trama golpista de 2022. Ele reforçou o comparativo com a Lei de Anistia de 1979 e pediu ao STF reconsiderar a situação atual. Em entrevista, Bolsonaro também comentou suas discussões com oficialidades militares sobre decretações restritivas após a eleição. Ele descreveu o relatório da PF como fictício e comentou sobre o indiciamento de um deputado, ressaltando seu apoio à Câmera dos Deputados.