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Conflito em alta: Israel ataca usina nuclear de Fordow após ação dos EUA

Israel lançou um ataque a bombardeio na instalação nuclear subterrânea de Fordow, visando bloquear as rotas de acesso ao complexo nuclear iraniano. O ataque ocorreu um dia após os Estados Unidos terem realizado um bombardeio na mesma instalação, causando danos significativos a três instalações. O exército israelense confirmou a ofensiva, que foi reportada pela agência iraniana Tasnim News. Além de Fordow, a operação também atingiu a prisão de Evin e a sede da Guarda Revolucionária. O ministro da Defesa de Israel prometeu retaliações severas caso os ataques com mísseis persistam a partir do Irã.

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Ataques dos EUA e Israel ao Irã: o que esperar da contaminação nuclear?

Os ataques militares dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã, incluindo Fordow, geraram preocupação sobre os riscos de contaminação. Apesar dos danos reportados, a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) afirmou que não houve aumento nos níveis de radiação. Especialistas destacam que os ataques apresentam riscos químicos, mas são limitados em termos de contaminação radiológica, especialmente em instalações subterrâneas. Os ataques israelenses e americanos podem ter danos consideráveis, porém as consequências fora do local permanecem mínimas, exceto em potencialidades de um ataque ao reator de Bushehr, que poderia causar um desastre radiológico.

AIEA não consegue localizar estoque de urânio do Irã rico em potencial nuclear

O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, declarou que não consegue localizar o estoque de urânio enriquecido do Irã, que é crucial para a produção de armas nucleares. Ele afirmou que o país possui cerca de 400 quilos de urânio enriquecido a 60%, quimicamente próximo dos 90% requeridos para armamento nuclear. Grossi ressaltou a importância de permitir que os inspetores retornem ao Irã para averiguar a situação. Também mencionou que até o momento não há registros de aumento nos níveis de radiação em instalações do país, pedindo, ainda, o fim de combates no local.

Ira irá retaliar com força contra ataques dos EUA, afirma comandante militar

O Major-General Amir Hatami, recém-nomeado comandante-chefe do exército iraniano, declarou uma iminente e 'forte resposta' aos ataques dos Estados Unidos às instalações nucleares do Irã. Em um vídeo amplamente divulgado por veículos de comunicação estatais, ele afirmou que, historicamente, o Irã sempre revidou quando atacado pelos EUA. Hatami ressaltou a determinação do povo iraniano em lutar pela felicidade e a coragem necessária nessa luta, mencionando os mártires que deram suas vidas. Sua nomeação vem em um momento de reorganização na liderança militar iraniana, após a eliminação de figuras chave por Israel.

Iranianos em choque após bombardeios dos EUA: 'estamos paralisados'

Iranianos expressam medo e revolta após ataques dos EUA às principais instalações nucleares do país. Com nomes fictícios, eles relatam a angústia e a sensação de estar paralisados. Shahla, uma das iranianas, menciona a surpresa diante da situação caótica e as ordens do presidente Trump, que ameaçou consequências ao Irã. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, advertiu sobre as duras repercussões. A resposta do Irã foi lançar mísseis em cidades israelenses, resultando em mortes. O governo imposto severas restrições à internet, dificultando o fluxo de informações, enquanto os cidadãos anseiam por mudanças internas.

A complexa história do conflito entre EUA e Irã: mais de 70 anos de tensões

As relações entre os Estados Unidos e o Irã são marcadas por tensões desde 1953, quando os EUA apoiaram um golpe de estado que depôs o primeiro-ministro Mohammed Mossadeq. A situação se agravou após a Revolução Islâmica de 1979, transformando o Irã em uma teocracia anti-Ocidente. O relacionamento passou por crises significativas, incluindo a tomada de reféns em 1979 e a Guerra Irã-Iraque de 1980 a 1988, em que os EUA apoiaram o Iraque. Desde então, sanções econômicas e o programa nuclear iraniano tem alimentado um ciclo contínuo de conflitos e intervenções políticas entre as duas nações.

Mísseis iranianos atingem Tel Aviv e deixam feridos após bombardeios dos EUA

Na manhã de domingo, 22 de junho de 2025, Tel Aviv, juntamente com Haifa e Ness Ziona, foi alvo de um ataque com mísseis iranianos, resultando em pelo menos 23 feridos. As explosões causaram consideráveis danos a estruturas, especialmente no bairro Ramat Aviv, onde residências foram gravemente atingidas. O prefeito Ron Huldai relatou a seriedade dos danos às casas locais. Este ataque ocorreu poucas horas após bombardeios dos EUA em três instalações nucleares do Irã, intensificando a já tensa situação na região e gerando preocupações sobre a escalada do conflito entre os países.

Prefeitos brasileiros tornam-se 'embaixadores da verdade' em viagem a Israel

Recentemente, um vídeo revelou que prefeitos brasileiros, que participaram de uma viagem a Israel financiada por um lobby israelense, foram instruídos a defender a narrativa do governo israelense sobre o conflito em Gaza. Durante uma palestra, o porta-voz israelense pediu a eles que atuassem como 'embaixadores da verdade' ao retornarem ao Brasil. A viagem, aparentemente com foco em soluções urbanas, tinha como objetivo mobilizar apoio político para Israel, desconsiderando a destruição e as mortes de civis em Gaza. Desde o início da ofensiva, mais de 55 mil pessoas perderam a vida na região.