curta.news

O Rio Grande do Sul está em alerta para enchentes nos próximos dias, com vários rios superando cotas de inundação. Dados recentes indicam que a chuva persistente levará á inundações significativas, especialmente em regiões como o Centro e Oeste do estado. A previsão aponta para chuvas entre 75 mm e 150 mm, intensificando a elevação dos níveis dos rios. Entre os afluentes em risco, destacam-se o Jacuí e o Ibirapuitã. Apesar do cenário preocupante, a situação atual não se compara à de 2024, onde as cheias foram extremas, visando tranquilizar a população.

Um forte temporal atingiu São Paulo e a Região Metropolitana no sábado, 19, causando alagamentos severos e deslizamentos de terra. Cidades como Diadema e Santo André registraram chuvas acumuladas de 101 mm e 110 mm, respectivamente, em poucas horas. O alagamento afetou importantes avenidas e interrompeu o transporte ferroviário na linha 7-Rubi da CPTM. Em Guarujá, a situação foi alarmante, com 191 mm de chuva acumulada, levando à evacuação de moradores em áreas de risco. Sirenes foram acionadas, e o governo estadual anunciou a instalação de novas sirenes para alerta em áreas vulneráveis.

A previsão do tempo no Rio Grande do Sul indica a volta da chuva, com volumes significativos em diversas regiões. A mudança é impulsionada por um centro de baixa pressão atmosférica que se desloca da Argentina. A instabilidade já provocou precipitações no Oeste, Centro e Sul do estado, com acumulados registrados de até 60 mm em cidades como Quaraí e Uruguaiana. A expectativa é que a chuva continue nas próximas horas, especialmente na Metade Leste, e que os acumulados cheguem a 100 mm em algumas áreas. O tempo firme prevalecerá no final da semana em algumas regiões.

Nesta semana, a previsão do tempo indica a chance de chuvas significativas no Brasil, especialmente no Norte e Centro-Oeste. Amazonas, Pará, e Roraima devem registrar os maiores acumulados, enquanto a Zona de Convergência Intertropical intensifica a precipitação no Norte do Pará. No Nordeste, Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte também enfrentarão chuvas volumosas. No Centro-Oeste, Mato Grosso será o mais afetado por temporais. Já no Sudeste, após chuvas intensas, os volumes diminuem, enquanto o Sul verá acúmulos significativos no Rio Grande do Sul e Leste de Santa Catarina devido a uma baixa pressão.

O Rio de Janeiro se prepara para uma previsão de chuva excepcional que começará na sexta-feira, com ventos fortes e riscos de enchentes. A expectativa é de que em apenas três dias o volume de chuvas supere a média do mês de abril. Os municípios da Serra Fluminense, como Petrópolis e Nova Friburgo, estarão entre os mais afetados, com acumulados de até 350mm. A capital também enfrenta riscos significativos, com chuvas variando entre 150mm e 250mm. O Alerta Rio recomenda cautela e atenção, principalmente durante os deslocamentos nas áreas afetadas pelas tempestades.

Neste domingo (23), a cidade de São Paulo entrou em estado de atenção para alagamentos às 14h50, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE). O forte e moderado temporal é resultado da propagação de áreas de instabilidade, afetando principalmente o Centro e as Zonas Sul e Oeste. Registros mostram chuvas intensas em bairros como Butantã e Pinheiros, além de municípios vizinhos. O CGE prevê que as instabilidades se despacem para outras áreas da cidade, com risco de alagamentos e fortes ventos. Os próximos dias ainda trarão pancadas de chuva e calor.

Fortaleza enfrentou a maior chuva de 2025, com 178 milímetros de precipitação nas últimas 12 horas, conforme dados da Funceme. A Defesa Civil respondeu a 118 ocorrências, representando 37% das ocorrências de fevereiro. Bairros como Conjunto Palmeiras e Jangurussu registraram alagamentos, enquanto dois desabamentos foram confirmados. Uma criança caiu em um bueiro e foi resgatada. O nível elevado do canal do Lagamar causou alagamentos persistentes, gerando dificuldades para os moradores. O trânsito foi severamente afetado, com agentes orientando o fluxo em áreas alagadas e interrupções nas rotas de transporte escolar.