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São Paulo enfrenta uma onda de calor severa, registrando temperaturas acima de 30°C desde 15 de fevereiro, com um pico de 34,8°C no dia 2 de março, a maior temperatura da história para esse mês. A última chuva significativa aconteceu em 28 de fevereiro, resultando em um período prolongado de seca e altas temperaturas. De acordo com meteorologistas, a ausência de frentes frias contribuiu para a situação. Agora, uma frente fria se aproxima, prometendo redução das temperaturas e chuvas, que podem variar de intensas a raios e ventos fortes, trazendo alívio para os paulistanos.

Uma frente fria, que se estabeleceu no Sul do Brasil, chegou para acabar com a onda de calor intensa nas regiões Sul e Sudeste. Esta massa de ar frio causa queda de temperaturas, especialmente no Rio Grande do Sul, onde chuvas são esperadas. No Sudeste, a passagem da frente fria deve trazer chuvas e temperaturas amenas para São Paulo e outras áreas. Entidades como a Defesa Civil alertam para possíveis temporais e ventos fortes em algumas partes de São Paulo. Além disso, a previsão indica aumento da nebulosidade e chuva em outras capitais como Porto Alegre e Belo Horizonte.

Em Balneário Camboriú, a forte chuva que caiu na manhã desta quinta-feira, 16, causou sérios transtornos e revelou a falta de itens básicos para enfrentar a situação, como galochas e colchões. A prefeita Juliana Pavan informou que o município havia doado todos os recursos para o Rio Grande do Sul durante um desastre climático no ano anterior. Com quase 200 mm de precipitação, muito próximo da média mensal de 215 mm, a prefeita declarou estado de emergência e chamou a população para ajudar na arrecadação de donativos enquanto várias ruas estavam alagadas, tornando-se intransitáveis.

Na tarde desta quinta-feira, 16 de janeiro de 2025, Porto Alegre enfrentou um intenso temporal que trouxe chuvas de granizo e alagamentos em vários bairros. A precipitação, que começou por volta das 16h, causou sérios transtornos ao trânsito e à circulação de pedestres. Além disso, a falta de energia afetou as Estações de Tratamento de Água, resultando em riscos de desabastecimento em algumas regiões. Uma situação de alerta foi emitida pela Defesa Civil, evidenciando os perigos causados pela forte chuva, que resultou em pedras de gelo que comprometeram a infraestrutura da cidade.

Duas formações ciclônicas estão ativas a Leste do Rio Grande do Sul, causando instabilidade no tempo no Centro-Sul do Brasil. Enquanto a tempestade subtropical Biguá se transformou em uma depressão em processo de dissipação, um segundo ciclone mais intenso gerou temporais no Rio de Janeiro, com rajadas de vento de até 83 km/h e registros de alagamentos. A forte chuva e a queda de granizo resultaram em danos significativos na capital fluminense, incluindo a morte de uma pessoa. Nos próximos dias, a frente fria associada ao ciclone pode trazer mais chuvas e temporais em Minas Gerais e Espírito Santo.

Uma tempestade no Paraná causou chuvas impressionantes, com Cianorte acumulando 232,8 mm entre 7 e 8 de dezembro. Esse volume ultrapassa a média histórica de dezembro, que varia de 180 a 220 mm. Outras localidades também apresentaram chuvas expressivas, como Altônia e Nova Tebas, com 147,4 mm e 131,4 mm, respectivamente. Em Curitiba, o acumulado foi de 114,2 mm em 48 horas, representando quase metade da média mensal. A situação é preocupante e a Climatempo alerta para a continuidade dessa instabilidade, especialmente no centro e norte do estado, com novas chuvas esperadas na região.

A MetSul Meteorologia alerta que temporais isolados deverão atingirem diversos estados do Brasil nos próximos dias, especialmente no Sul, Centro-Oeste e Sudeste. Essas tempestades, típicas do verão, são resultado da atmosfera quente, úmida e instável. O aumento das temperaturas e da umidade favorecerá o desenvolvimento de nuvens altas, como Torre Cumulus e Cumulonimbus, que causam os temporais. Os maiores riscos de condições severas estão previstos para o Norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. Em São Paulo, a possibilidade de chuvas intensas aumenta significativamente entre quinta e sexta-feira.