curta.news

Os hidrólogos da UFRGS emitiram uma nova projeção nesta sexta-feira, estimando que a cheia do Guaíba durará mais tempo devido ao expressivo volume de chuvas nas regiões Central e Norte. O nível do rio voltou a subir, superando a marca de quatro metros, e os dados de medição precisarão ser reavaliados. A previsão é que as chuvas cheguem nos próximos dias à região metropolitana de Porto Alegre, o que contribuirá para a prolongação da cheia.

O nível do Guaíba está quase estável, perto do pico de 5,27 metros, e ainda vai durar semanas na capital, com alagamentos em Porto Alegre até junho. Comparando-se com enchentes passadas, a perspectiva é de semanas de cheia, afetando áreas não protegidas. A estabilização do Guaíba começou, mas a vazão do Rio Taquari e do Rio Jacuí manterá as águas altas por muito tempo. Mesmo com previsão de chuvas e ventos, o nível extremamente alto não baixará facilmente, mantendo áreas alagadas por um bom tempo.

As previsões indicam que o nível do Guaíba, no Rio Grande do Sul, pode atingir a marca de 5,5 metros, ultrapassando a recorde anterior de 5,33 metros. As chuvas intensas previstas para os próximos dias podem resultar nessa nova cheia, com o rio batendo um novo recorde histórico depois de ter alcançado 5,33 metros na semana anterior. O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu alerta vermelho para parte do estado, com risco de alagamentos e deslizamentos. Até o momento, as fortes chuvas provocaram 143 mortes e deixaram mais de 400 mil pessoas desalojadas e 70 mil em abrigos.

Após atingir a marca de 5,3 metros, o nível do Guaíba continua subindo em Porto Alegre, resultando na maior cheia da história, causando alerta de inundação extrema pela Defesa Civil. As chuvas constantes no Rio Grande do Sul desde segunda-feira são responsáveis pela elevação das águas, que já deixaram 75 mortos, 101 desaparecidos e 155 feridos. Cerca de 95,7 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas em 332 municípios do estado, representando um dos maiores desastres climáticos da região, com o governador decretando estado de calamidade reconhecido pelo governo federal.

A Arena MRV, estádio do Atlético, em Belo Horizonte, foi iluminada com as cores do Rio Grande do Sul em solidariedade à maior cheia da história do Estado. O Rio Grande do Sul enfrenta graves consequências, com 55 mortes já confirmadas, 317 municípios atingidos e mais de meio milhão de pessoas afetadas. Os clubes da região tiveram suas partidas adiadas devido às inundações, com estádios e centros de treinamento tomados pela água. Jogadores das equipes saíram às ruas para ajudar a população, e a programação esportiva foi reorganizada. O Atlético enfrentará o Grêmio na Arena MRV na próxima rodada.

Após registrar a maior cheia da história de Porto Alegre, o nível do Guaíba ultrapassou os 5 metros, atingindo a marca de 5,09 metros. O aumento das águas causou alerta de inundação extrema, com a Defesa Civil contabilizando 57 mortos, 67 desaparecidos e 74 feridos. Mais de 42 mil pessoas estão fora de casa, sendo mais de 9 mil em abrigos. O governador decretou estado de calamidade e as chuvas intensas devem persistir, com previsão de mais chuva ao longo do mês, afetando mais de 300 municípios do estado.

O Guaíba atingiu o maior nível da história no Cais Mauá, chegando a 4m77cm na noite de sexta-feira e se aproximando dos 5m na madrugada de sábado. O rio superou a marca de 1941, quando atingiu 4m76cm e devastou o centro de Porto Alegre. A enchente de 83 anos atrás foi o recorde anterior. A régua da Secretaria Estadual do Meio Ambiente registrou 4m96cm, mostrando a gravidade da situação. A cidade enfrenta a maior cheia já registrada, trazendo preocupação e impactos para a população local.