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Durante anos, a Rússia utilizou o Brasil como um ponto estratégico para infiltrar seus agentes de inteligência, conhecidos como 'ilegais', que elaboraram identidades falsas para operarem no país. Esses espiões abriram negócios, estabeleceram relacionamentos e lentamente integraram-se na sociedade brasileira. Contudo, a operação começou a decair após uma intensa investigação da Polícia Federal, que expôs pelo menos nove agentes russos com documentos de identidade brasileiros. Essa caça aos espiões foi impulsionada pelo agravamento das tensões globais, especialmente após a invasão da Ucrânia, resultando em prisões e retorno forçado dos agentes à Rússia.

A Rússia consolidou-se como a principal origem do diesel importado pelo Brasil, representando mais de 60% das importações em 2024. Espera-se que as novas sanções da União Europeia impactem os preços do diesel no Brasil, que já enfrenta um déficit de 25% entre produção e demanda. O presidente Lula justificou a relação comercial com a Rússia, acentuando o potencial impacto das sanções no mercado brasileiro. Embora a Petrobras não compre diesel russo, muitas distribuidoras privadas o fazem. A pressão adicional sobre as compras deve fazer com que grandes distribuidoras busquem alternativas, influenciando os preços nos postos.

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva, conhecida como Janja, foi condecorada com a Ordem do Mérito Cultural na classe grã-cruz, a mais alta distinção cultural do Brasil. A entrega ocorreu em um evento na terça-feira (20), com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do presidente Lula. Janja já recebeu outras condecorações desde o início do governo, incluindo a Ordem do Rio Branco e a medalha de Mérito Oswaldo Cruz. A honraria é concedida a pessoas que se destacam nas artes e na cultura brasileira, reconhecendo seu desempenho profissional ou incentivo a essas áreas.

O advogado Fábio Wajngarten, ex-ministro da Comunicação sob Jair Bolsonaro, foi demitido do Partido Liberal, confirmada por Valdemar Costa Neto. A decisão se deu após revelações de diálogos entre Wajngarten e o tenente-coronel Mauro Cid, nos quais ambos criticavam a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, expressando preferência por votar em Lula nas próximas eleições presidenciais. O diálogo, que gerou desconforto, fazia parte de um conjunto de 77 gigabytes de arquivos da investigação da Polícia Federal. Wajngarten recebia cerca de R$ 100 mil mensais, incluindo o pagamento a membros da sua equipe.

Fabio Wajngarten, advogado e ex-secretário de Comunicação de Jair Bolsonaro, foi demitido do PL a pedido de Michelle Bolsonaro depois de críticas a ela em conversas interceptadas pela Polícia Federal. Durante as conversas, foi mencionado um suposto apoio à candidatura de Michelle para 2026, caso Bolsonaro não pudesse concorrer. O tenente-coronel Mauro Cid, envolvido nos diálogos, expressou preocupações sobre a reputação de Michelle na política. Bolsonaro criticou os comentários de seus aliados, defendendo a ex-primeira-dama, e prometeu discutir a situação com Valdemar Costa Neto, líder do PL.

Após um show incrível no Brasil, Lady Gaga está em Cingapura para uma série de apresentações. Diferentemente de sua estadia no Rio de Janeiro, onde ficou reservada, a artista tem interagido com fãs e desfrutado de bares no país asiático, causando reações entre seus admiradores brasileiros. Durante seu show em Copacabana, Gaga atraiu 2,5 milhões de pessoas, tornando-se o maior evento de uma artista mulher. Agora, ao ser vista em um restaurante com seu noivo e autografando discos, os fãs comentam sobre as diferenças na recepção que a cantora encontra em Cingapura.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao STF que mantenha a prisão do general Walter Braga Netto, acusado de conspiração contra a democracia. O pedido visa evitar riscos ao processo penal em andamento, uma vez que Braga Netto é apontado como articulador de um golpe que buscava impedir a posse de Lula. Ele está detido desde dezembro e é também acusado de interferir na delação do tenente-coronel Mauro Cid. A defesa do general nega qualquer ação antidemocrática, ressaltando seus 42 anos de serviços ao Exército e reputação ilibada no contexto militar.