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Guilherme Boulos, candidato do PSOL, obteve 72% dos votos válidos entre presidiários em São Paulo, superando os 20% do prefeito reeleito Ricardo Nunes (MDB). O desempenho de Boulos brilhou em 12 das 14 seções eleitorais em presídios, exceto no Presídio da Polícia Militar, onde Nunes venceu. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) alegou que o PCC (Primeiro Comando da Capital) pode ter influenciado o voto. Boulos acionou a Justiça Eleitoral contra Nunes e Freitas, alegando abuso de poder político após as declarações do governador durante a votação. O clima de controvérsia permeou a eleição.

Ricardo Nunes foi reeleito prefeito de São Paulo, obtendo 59,35% dos votos válidos contra Guilherme Boulos, que alcançou 40,65%. As pesquisas já indicavam a vantagem de Nunes, que assumiu a prefeitura em 2021 após a morte de Bruno Covas. Nesta campanha, enfrentou críticas sobre suspeitas de irregularidades, incluindo o caso da 'máfia das creches'. Nunes tentou se apresentar como um prefeito eficaz e se distanciou de Boulos, rotulando-o como extremista. Seu principal apoio veio do governador Tarcísio de Freitas, enquanto Jair Bolsonaro, seu aliado, participou de forma discreta durante a campanha.

Uma pesquisa da Quaest, divulgada em 26 de outubro de 2024, revela que Ricardo Nunes (MDB) lidera a disputa pela Prefeitura de São Paulo, acumulando 55% dos votos válidos, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) possui 45%. O levantamento, realizado com 2.004 eleitores entre os dias 25 e 26 de outubro, apresenta uma margem de erro de dois pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. A pesquisa se baseia em dados sobre a intenção de voto e o engajamento dos eleitores. Os votos totais indicam Nunes com 45% e Boulos, 34%, com 20% de eleitores indecisos.

Atualmente na disputa pela Prefeitura de São Paulo, a pesquisa Quaest revela que Ricardo Nunes (MDB) lidera com 44% das intenções de voto, ligeiramente abaixo dos 45% da pesquisa anterior. Guilherme Boulos (PSOL) subiu para 35%, avançando entre eleitores de Tabata Amaral. A pesquisa, realizada entre 20 e 22 de outubro com 1.200 entrevistados, apresenta uma margem de erro de 3 pontos percentuais. Entre os eleitores, 79% afirmam que sua escolha é definitiva. O levantamento mostra mudanças significativas no eleitorado, especialmente entre mulheres, jovens e pessoas com alta renda.

Durante um debate na Record, Guilherme Boulos questionou o prefeito Ricardo Nunes sobre um incidente em que Nunes teria atirado para cima em frente a uma boate. Boulos o chamou de extremista por considerar que seu envolvimento com movimentos sociais é ruinosa, enquanto quem comete tal ato é visto como moderado. Nunes inicialmente ignorou a acusação, mas respondeu que agiu para evitar um conflito. O episódio remonta a 1996, quando Nunes foi denunciado por porte ilegal de arma após ter dado tiros para o alto durante uma briga, alegando que foi um disparo acidental.

A pesquisa Quaest, divulgada em 16 de outubro de 2024, aponta que Ricardo Nunes (MDB) lidera a corrida eleitoral para o segundo turno em São Paulo, com 45% das intenções de voto, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 33%. Essa pesquisa, a primeira após um recente temporal que afetou a região, ouviu 1.200 eleitores de 13 a 15 de outubro. A margem de erro é de 3 pontos percentuais. Nunes conta com forte apoio entre os eleitores de Marçal, enquanto Boulos é favorecido entre os que votaram em Tabata. A disputa está acirrada e os indecisos são 3%.

O primeiro debate do segundo turno para a prefeitura de São Paulo ocorrerá nesta segunda-feira, 14 de outubro, promovido pela Band. Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) se enfrentarão em sua primeira disputa direta após a definição do segundo turno. As regras do evento proíbem gestos desrespeitosos e a exibição de objetos que possam ajudar durante as falas. O debate será divido em três blocos, contendo perguntas de jornalistas e confrontos diretos. Nunes, que levou uma abordagem cautelosa ao solicitar a redução de debates, lidera as intenções de voto com 55% contra 33% de Boulos.