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Após chuvas torrenciais, a Espanha enfrenta a pior enchente do século, especialmente na província de Valência, onde já foram confirmados 140 mortos. O governo local é criticado por falhas na comunicação, com alertas tardios sobre a inundação. Os esforços de resgate, que incluem mais de mil soldados, estão em andamento, mas muitos corpos ainda permanecem presos em veículos. Estradas foram severamente danificadas, e há previsão de mais chuvas iminentes. Em meio à tragédia, a situação levanta questões sobre a eficiência das autoridades e como lidar com desastres exacerbados pelas mudanças climáticas.

Uma devastadora tempestade na Espanha causou a morte de pelo menos 95 pessoas e deixou muitas outras desaparecidas em Valência. Em apenas oito horas, a região enfrentou uma quantidade de chuva equivalente a um ano. A cidade foi severamente afetada, com imagens de carros empilhados e áreas inteiras devastadas. O governo regional recebeu críticas por eliminar a Unidade de Emergência de Valência em 2023, enquanto a administração argumentou que a situação era sem precedentes. O presidente espanhol e outras autoridades expressaram condolências e a mobilização de mil soldados para as operações de resgate se intensificou.

O furacão Milton causou devastação na Flórida, resultando em doze mortes e imensas inundações. Após atingir o solo na quarta-feira, o fenômeno trouxe ventos de até 205 km/h, provocando a queda de árvores e a destruição de casas. Mais de três milhões de residências ficaram sem energia elétrica. O furacão, que inicialmente foi classificado como categoria 3, perdeu intensidade durante a madrugada, sendo rebaixado a ciclone pós-tropical. As autoridades locais alertaram para o potencial de destruição e promoveram evacuações, enquanto equipes de resgate se preparavam para atender os afetados.

Na noite de domingo, 29 de setembro, um naufrágio em São Vicente deixou duas mulheres desaparecidas e cinco sobreviventes. Entre elas, Camila Alves e Vanessa Audrey recontaram o desespero vivido ao se agarrarem nas pedras da costa, sobrevivendo à força das ondas. A embarcação, que levava sete pessoas durante o retorno de uma festa, foi atingida por uma grande onda, resultando em seu afundamento. As buscas pelas desaparecidas, Beatriz e Aline, foram retomadas na manhã seguinte, com a ajuda de bombeiros e da Marinha do Brasil. Todos esperam boas notícias.

O furacão Helene, classificado como categoria 4, devastou o sudoeste dos Estados Unidos, resultando em 64 mortes e milhares de pessoas sem eletricidade após tocar o solo na Flórida. Com ventos de até 225 km/h, a tempestade avançou rapidamente pela Geórgia e inundou as Carolinas do Norte e do Sul. Equipes de resgate ainda buscam desaparecidos e prestam auxílio a moradores isolados ou desabrigados. O presidente Biden declarou que a destruição é avassaladora e anunciou ajuda federal. Estima-se que os danos econômicos alcancem entre 95 e 110 bilhões de dólares.

Uberlândia, no Triângulo Mineiro, enfrentou um forte temporal e granizo após quase cinco meses de seca, no dia 28 de setembro. A chuva intensa provocou alagamentos em áreas críticas, como a Avenida Rondon Pacheco, e também causou interrupções no fornecimento de energia em vários bairros. Um homem ficou ilhado em seu carro no Bairro Residencial Gramado, mas foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros sem ferimentos. Além disso, ventos fortes derrubaram árvores e postes, afetando ainda mais a infraestrutura da cidade, que contempla diversos bairros atingidos pelos impactos da tempestade.

A SpaceX iniciou uma missão para resgatar dois astronautas da NASA que estavam presos na Estação Espacial Internacional (ISS) após falhas na cápsula Starliner da Boeing. O foguete decolou de Cabo Canaveral com o astronauta Nick Hague e o cosmonauta russo Aleksandr Gorbunov, e deverá atracar na ISS. Inicialmente, a missão Crew-9 contaria com quatro tripulantes, mas a NASA decidiu ajustar a equipe na última hora, permitindo o retorno dos astronautas. A expectativa é que a missão de resgate finalize em fevereiro de 2025, após meses de espera em órbita.