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Bolsonaro se recupera de cirurgia complexa e aguarda alta

O ex-presidente Jair Bolsonaro se recupera de uma laparotomia exploradora, realizada no Hospital DF Star em Brasília, no dia 13 de abril. O procedimento, que durou 12 horas, visou a desobstrução do intestino e a reconstrução da parede abdominal. Bolsonaro, que estava internado desde 12 de abril, deve receber alta no dia 4 de maio. Esta foi a sétima cirurgia que ele passou, todas relacionadas a complicações do atentado que sofreu em 2018, quando foi esfaqueado durante a campanha eleitoral, resultando em múltiplas internações subsequentes e cirurgias necessárias para sua recuperação.

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Bolsonaro nega golpe e contesta delação em alegações finais ao STF

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contestou as acusações da PGR sobre um plano de golpe, solicitando sua absolvição no STF. Em alegações finais, os advogados pediram a anulação da delação do tenente-coronel Mauro Cid e afirmaram que não existem provas ligando Bolsonaro ao suposto golpe ou aos eventos de 8 de janeiro de 2023. O documento, com 197 páginas, argumenta que atos acusados não têm qualificação criminal. Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, acusado de liderar a tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Moraes libera Bolsonaro para exames médicos em hospital

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, autorizou Jair Bolsonaro a deixar a prisão domiciliar para realizar exames médicos no Hospital DF Star em Brasília, programados para sábado, 16. A duração estimada dos exames é de seis a oito horas. A defesa de Bolsonaro justificou a solicitação ao mencionar a necessidade de reavaliação de sintomas, como refluxo e soluços refratários. Além disso, Moraes permitiu que Bolsonaro receba mais quatro visitantes em sua residência, incluindo políticos como o vice-prefeito de São Paulo e senadores. A decisão destaca o caráter provisório e a necessidade de cumprimento de medidas cautelares.

Brasil se prepara para possíveis sanções dos EUA, afirma Celso Amorim

Celso Amorim, assessor especial da Presidência, afirmou que o Brasil está pronto para lidar com possíveis sanções dos EUA caso o ex-presidente Jair Bolsonaro seja condenado. Durante uma entrevista ao programa 'Roda Vida', ele declarou que seria um absurdo tal situação e que o governo já está considerando as alternativas necessárias. Amorim salientou que a relação entre Brasil e EUA não deve ser conflituosa, citando a importância do diálogo mesmo em tempos de desacordo. Atualmente, Bolsonaro enfrenta um julgamento relacionado a uma tentativa de golpe após perder as eleições de 2022, previsto para setembro.

Denúncia marca motim bolsonarista na Câmara dos Deputados

Quatorze deputados foram denunciados por participarem de um motim bolsonarista que bloqueou a Câmara dos Deputados na semana passada. O grupo ocupou a Mesa Diretora, impedindo a votação de propostas que buscavam anistiar golpistas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. As denúncias foram encaminhadas à Corregedoria por Hugo Motta, presidente da Câmara, e a análise deve começar em breve. Espera-se que alguns dos deputados enfrentem suspensões. A maioria dos denunciados pertence ao PL, com apenas dois de partidos diferentes. O motim durou por cerca de 30 horas, refletindo uma crise política significativa.

Jair Bolsonaro em prisão domiciliar: primeiro relato de visitas e crises de soluço

Na primeira semana de prisão domiciliar, Jair Bolsonaro recebeu visitas autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, mas expressou frustração com a situação. Descrito como abatido, cansado e chateado, o ex-presidente chamou a atenção de amigos preocupados com seu estado emocional. As crises de soluço, que já afetavam Bolsonaro antes da prisão, continuaram, prejudicando sua fala e sono. O cardiologista Leandro Echenique mencionou que ele está em tratamento para refluxo. Para seguir as regras impostas, visitantes deixam celulares fora de casa, evitando acesso a redes sociais que contribuíram para a prisão domiciliar.

Fim do foro privilegiado: A nova estratégia do bolsonarismo em ação

A PEC 333/2017 visa eliminar o foro privilegiado para quase todas as autoridades, transferindo os julgamentos para a primeira instância. Essa medida, apoiada por bolsonaristas, visa remover investigações sobre Jair Bolsonaro do Supremo Tribunal Federal. A proposta sugere que apenas o presidente, o vice-presidente e outros líderes mantenham o foro especial. Desde que renasceu nas discussões em 2025, a PEC se tornou uma prioridade, visando beneficiar Bolsonaro e outros parlamentares sob investigação. O texto original de 2017, que propunha um corte radical no foro, pode ser moldado para proteger interesses pessoais, criando salvaguardas para deputados.

Mudança no foro privilegiado não ajudaria Bolsonaro, afirmam juristas

Juristas afirmam que a tentativa de aliados de Jair Bolsonaro de eliminar o foro privilegiado não terá impacto no caso da trama golpista, que já está prestes a ser julgado pelo STF. Embora a mudança possa afetar inquéritos de parlamentares, não haverá tempo hábil para alterar a instância do processo do ex-presidente, que se encontra na fase final, prestes a receber uma sentença. As regras processuais atuais não são aplicáveis retroativamente, e especialistas destacam que a questão do foro sempre foi interpretada como um benefício que protege da influência política na justiça, mas preferências podem variar.