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Atraso do voo de Janja para a Rússia gera reviravoltas na diplomacia brasileira

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva enfrentou um atraso na decolagem do voo para Moscou devido à recusa de Letônia e Estônia em permitir o uso de seu espaço aéreo. Enquanto a Lituânia não respondeu ao pedido, o governo brasileiro se viu forçado a alterar a rota, passando pela Finlândia, onde conseguiu a autorização necessária. A Presidência confirmou que a situação não afetou a viagem de Lula, programada para esta terça-feira. Funcionários da diplomacia mencionam que essas restrições têm um caráter político, dadas as relações delicadas com a Rússia, especialmente em tempos de conflito na Ucrânia.

Lula chega a Moscou para celebrar 80 anos do Dia da Vitória

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Moscou na quarta-feira (7), às 19h30, para participar das celebrações dos 80 anos do Dia da Vitória, que marca a queda do nazismo e o fim da Segunda Guerra Mundial. Lula expressou que essa visita reafirma o compromisso do Brasil com o multilateralismo e a busca por acordos de cooperação nas áreas de ciência e tecnologia. Durante a estadia, há previsão de uma reunião com o presidente russo Vladimir Putin. Após Moscou, Lula seguirá para Pequim para um Fórum com a CELAC nos dias 12 e 13 de maio.

Lula e Putin: O que a visita revela sobre a política brasileira?

A recente presença do presidente Lula em Moscou, ao lado de Vladimir Putin, levanta preocupações sobre a coerência do Brasil na política internacional. Embora o país afirme sua neutralidade na guerra entre Rússia e Ucrânia, os sinais que emite contradizem essa posição. O governo brasileiro se destacou por evitar alinhamentos formais e defender o diálogo. Contudo, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado contra Putin por crimes de guerra, e Lula, ao contestar a legitimidade do tribunal, distancia o Brasil de seus valores históricos, comprometendo sua imagem como defensor da justiça internacional.

Trump humilha primeiro-ministro canadense em cena constrangedora

Em um episódio incomum de consagração diplomática, o primeiro-ministro canadense Mark Carney foi humilhado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma conferência na Casa Branca. Carney afirmou claramente que 'o Canadá não está, e nunca estará, à venda' em resposta a Trump, que frequentemente menciona a ideia de tornar o Canadá o 51º estado dos EUA. Trump reagiu com desdém, sugerindo que a anexação poderia ser uma possibilidade futura, provocando risos entre os presentes. Apesar do tratamento desrespeitoso, Carney manteve a postura digna, reafirmando a soberania canadense e a importância das relações bilaterais.

Pietro Parolin se destaca como favorito no conclave do Vaticano

Com a morte do Papa Francisco em 21 de abril, o Vaticano se prepara para o conclave que escolherá um novo líder. Entre os favoritos, destaca-se Pietro Parolin, atual secretário de Estado, de 70 anos. Ele tem uma longa trajetória diplomática, atuando em diversas regiões do mundo e mantendo relações com países historicamente difíceis. Parolin, embora siga alguns ideais de Francisco, é considerado mais moderado e atrai votos conservadores. Seu potencial retorno de um papa italiano, após 47 anos, é um aspecto notável, junto a seu apoio à comunhão de divorciados e à sua posição desfavorável em relação a mulheres diaconisas.

China resiste aos EUA: 'não se ajoelharão' em resposta ao tarifaço

O Ministério das Relações Exteriores da China divulgou um vídeo afirmando que o país 'não se ajoelhará' aos Estados Unidos em resposta à guerra comercial iniciada pelas tarifas impostas pela Casa Branca. A publicação, feita no Wechat, vem com legendas em inglês e mandarim, destacando que os EUA estão armando uma cilada ao convidar a China para negociações. O vídeo compara ceder aos interesses norte-americanos a 'beber veneno' e afirma que acordos com os EUA apenas resultam em mais bullying. O porta-voz Guo Jiakun expressou esperança de que a mensagem ajude a esclarecer a posição chinesa.

Lavrov reafirma condições russas para a paz na Ucrânia em entrevista

Em uma entrevista à CBS, o chanceler russo Sergey Lavrov garantiu que a Rússia busca um 'equilíbrio de interesses' ao negociar com Estados Unidos e Ucrânia, rebatendo a ideia de que Moscou não aceita concessões. Ele elogiou o reconhecimento do presidente Trump sobre os erros da OTAN e as violações russas na Ucrânia. Lavrov afirmou que a Crimeia é um 'fato consumado' e que a Rússia não negociará seu território. Além disso, ele minimizou preocupações sobre novas sanções americanas, ressaltando que está disposto ao diálogo e à busca por um verdadeiro equilíbrio nas relações bilaterais.

Líderes mundiais se unem pela paz durante funeral do papa Francisco

Em Roma, durante o funeral do papa Francisco, o presidente francês Emmanuel Macron se reuniu com líderes mundiais, incluindo Donald Trump, Volodymir Zelensky e Keir Starmer. O encontro, que foi considerado 'positivo', aconteceu na Basílica de São Pedro e marcou a primeira conversa entre Trump e Zelensky desde um tenso encontro na Casa Branca, onde Trump exigiu um cessar-fogo com a Rússia. Na ocasião, Trump também expressou sua intenção de se encontrar com Vladimir Putin após uma viagem ao Oriente Médio, programada para meados de maio de 2025.