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Atenção do agro: Trump pode impactar comércio Brasil-China

A bancada do agro no Brasil expressa preocupação com a influência do presidente Donald Trump sobre o comércio com a China. O deputado Pedro Lupion, líder da Frente Parlamentar da Agropecuária, alerta que a diplomacia brasileira deve estar atenta aos possíveis desdobramentos. Segundo ele, o atual cenário de abertura do mercado chinês pode mudar, visto que Trump deseja exigir mais da China em termos de cotas comerciais. Os embarques brasileiros para a China representam uma fatia significativa das exportações agropecuárias, e o protecionismo dos EUA pode agravar a atual situação, exigindo negociação.

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Cancelamento de reunião estratégica com os EUA é atribuído à extrema-direita

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que uma reunião com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, foi cancelada devido a influência da extrema-direita brasileira, especialmente do deputado Eduardo Bolsonaro. Embora o comunicado oficial citasse 'falta de agenda', Haddad relacionou diretamente o cancelamento às declarações de Bolsonaro, que tentaram evitar o encontro. Enquanto outros países conseguiram agendar reuniões, o Brasil enfrenta resistência, refletindo mudanças estruturais na política comercial americana. Haddad informou que o governo trabalhará em medidas para mitigar os impactos do tarifaço e diversificar mercados, além de modernizar a política de exportação.

Trump impõe novas tarifas comerciais e afeta vários países

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou uma nova ordem executiva que implementa tarifas entre 10% e 41% a diversos países, com início a partir de 1º de agosto de 2025. Entre os países afetados estão Síria (41%), Suíça (31%) e Taiwan (20%). O Canadá foi alvo de uma taxa de 35%, enquanto países como Costa Rica, Bolívia e Equador enfrentam um aumento de 5%, totalizando 15%. Com essa medida, Trump reafirma sua postura comercial agressiva, que segunda-feira anterior resultou em uma tarifa adicional de 40% para produtos brasileiros, alcançando 50% no total.

Governo brasileiro nega pedido da BYD e impacta indústria automotiva

O Governo brasileiro rejeitou o pedido da montadora chinesa BYD para reduzir as tarifas de importação sobre carros elétricos. A Camex não aceitou a solicitação da empresa para cortar os impostos de 18% e 20% para 5% e 10%, respectivamente. Contudo, concedeu uma cota de US$ 463 milhões com isenção de impostos por seis meses. As montadoras locais, preocupadas com a importação de kits, alertaram sobre possíveis impactos no emprego e na indústria nacional. A BYD argumentou que sua operação criará postos de trabalho locais, apesar da resistência da indústria tradicional de automóveis.

Governo promete solução para tarifas dos EUA até 1º de agosto

O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que o governo brasileiro está comprometido em resolver a alta tarifa de 50% sobre produtos nacionais nos EUA. Durante uma entrevista, ele destacou a condição de que o plano de contingência do governo é robusto e está em andamento, buscando diálogo institucional. Alckmin prometeu que, assim que houver novidades, a imprensa será a primeira a ser informada. Essa declaração ocorreu após a sanção da lei que implementa o programa Acredita Exportação, que restituirá 3% das vendas no exterior de micro e pequenas empresas brasileiras, promovendo competividade.

Senadores brasileiros chegam aos EUA para negociar tarifas de Trump

Uma comitiva de oito senadores brasileiros iniciou sua chegada aos Estados Unidos no último fim de semana para negociar tarifas impostas pelo governo de Donald Trump. Até sábado (26), seis senadores já estavam em solo americano, enquanto outros dois ainda estão a caminho. A agenda de compromissos começa na segunda-feira (28), com reuniões na Embaixada do Brasil e na U.S. Chamber of Commerce. O grupo busca reverter uma tarifa de 50% sobre as exportações brasileiras, anunciada para entrar em vigor em 1º de agosto, que está relacionada a questões legais envolvendo Jair Bolsonaro.

Lula aumenta críticas a Trump e complica negociações tarifárias

Nas últimas semanas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva intensificou suas críticas a Donald Trump, dificultando negociações sobre tarifas de 50% impostas pelos EUA a produtos brasileiros. No início de seu terceiro mandato, a relação com os Estados Unidos era amistosa sob Joe Biden. Lula declarou que não está em guerra tarifária, mas que responderá caso Trump não mude de posição. Apesar de afirmar que Trump não quer dialogar, Lula nunca buscou contato com o presidente norte-americano desde sua posse, o que agrava os atritos e as tensões comerciais entre os países.

Moraes ordena investigação sobre insider trading antes do tarifaço de Trump

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, anunciou a investigação da Polícia Federal sobre possíveis práticas de insider trading relacionados à compra e venda de dólares, com lucros de até 50%, que ocorreram antes do anúncio de tarifas comerciais impostas pelos EUA ao Brasil. A investigação tem origem em um pedido da AGU, que identificou movimentações atípicas. Donald Trump notificou o Brasil sobre o tarifaço em 9 de julho. A AGU requisitou que a PGR e a CVM tomem providências administrativas e criminais, enquanto o inquérito foi classificado como sigiloso e segue conectado a outra apuração referente ao deputado Eduardo Bolsonaro.