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A Secretaria de Segurança do Distrito Federal implementou um plano especial para o julgamento de Jair Bolsonaro, que inicia na próxima terça-feira, priorizando a defesa contra 'lobos solitários'. O esquema inclui o fechamento da Praça dos Três Poderes e a presença reforçada de policiais militares. A preocupação com possíveis ações isoladas, em vez de protestos organizados, motiva essa estratégia de segurança. O secretário Sandro Avelar destaca a colaboração entre órgãos locais e federais, garantindo que informações sejam compartilhadas rapidamente. O julgamento envolve figuras-chave da trama golpista, com vários réus enfrentando graves acusações.

Cayo Lucas, de 21 anos, foi preso em Olinda, Pernambuco, sob a suspeita de ameaças ao influenciador Felca, conhecido por denunciar a adultização de menores nas redes sociais. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, Lucas teria criado um mandado de prisão falso contra o youtuber, enquanto acessava sistemas da polícia. Ele admitiu ter adquirido senhas de sistemas sigilosos via Telegram e também estava ligado à venda de pornografia infantil. A prisão ocorreu após investigações e denúncias de Felca, que provocaram um debate sobre regulamentação de redes sociais em proteção a crianças e adolescentes.

Uma operação policial na comunidade da Serrinha, Zona Norte do Rio, levou à descoberta da luxuosa residência de Wallace de Brito Trindade, conhecido como Lacoste, líder do Terceiro Comando Puro (TCP). A casa tinha uma rota de fuga secreta e era recheada de itens ostentatórios, incluindo uma piscina, churrasqueira e uma estante com várias garrafas de uísque de alto valor. O objetivo da operação era conter a expansão do Comando Vermelho na Zona Oeste, resultando em confrontos armados com prisões, feridos entre policiais e civis, e o fechamento de escolas e unidades de saúde na região.

O Google revelou mudanças significativas no sideloading do Android, que exigirão verificação de identidade dos desenvolvedores a partir de 2026. Essa nova medida visa combater a disseminação de malware, que é 50 vezes mais comum em apps de fontes não verificadas do que no Google Play. O Brasil será um dos primeiros países a implementar essa política, com o programa de verificação acessível a partir de outubro de 2025, e a adoção oficial em setembro de 2026. Esta mudança permite que o Android mantenha sua abertura, mesmo com novos requisitos de segurança para desenvolvedores independentes.

O presidente Lula confirmou a revogação do visto do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, pelos Estados Unidos, classificando a decisão como irresponsável. Lula expressou solidariedade a Lewandowski durante uma reunião em Brasília, destacando a gravidade da situação. A revogação do visto já havia sido mencionada por bolsonaristas, mas não havia sido oficialmente confirmada até então. Além de Lewandowski, outras autoridades brasileiras também enfrentaram sanções relacionadas a esse caso, inclusive ministros do Supremo Tribunal Federal. Lula considera essas atitudes inaceitáveis contra qualquer personalidade brasileira, ressaltando a delicadeza do tema.

Os Estados Unidos ordenaram o envio de mais navios ao sul do Caribe como parte da estratégia do presidente Donald Trump para combater os cartéis de drogas. De acordo com fontes, o USS Lake Erie e o USS Newport News chegarão à região na próxima semana, embora detalhes específicos sobre suas missões não tenham sido divulgados. Além disso, outras embarcações com cerca de 4.500 militares estão em rota para a costa da Venezuela. A administração Trump tornou a repressão ao narcotráfico um dos pilares do governo, visando fortificar as fronteiras e limitar a imigração.

A Procuradoria Geral da República (PGR), representada por Paulo Gonet, solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que recomenda à Polícia Federal equipes em prontidão integral para monitorar as cautelares contra Jair Bolsonaro. Isso segue um pedido do deputado Lindbergh Farias, que apontou um 'risco concreto' de fuga do ex-presidente. O pedido inclui intensificação do policiamento ao redor da residência de Bolsonaro, verificações contínuas do monitoramento eletrônico e protocolos de ação rápida para prevenir deslocamentos irregulares. As medidas visam garantir a ordem pública e assegurar a eficácia da prisão domiciliar do ex-presidente.