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Amazônia registra recorde de focos de incêndio em 2024 sob gestão de Marina Silva

Em 2024, a Amazônia enfrentou o maior número de focos de incêndio do século, somando 140.328 ocorrências, um aumento de 42% em relação ao ano anterior, conforme dados do Inpe. Essa marca é a mais elevada desde 2007. Mesmo assim, foi registrado um recuo significativo no desmatamento, com uma redução de 25,7% na área explorada, totalizando 6.288 km². A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, associou a alta nas queimadas à seca severa e a ações criminosas, enquanto o governo anunciou investimentos para combater os incêndios e melhorar a logística de fiscalização ambiental.

Desmatamento na Amazônia atinge menor valor histórico em fevereiro

Os alertas de desmatamento na Amazônia, conforme dados do Inpe, atingiram o menor valor histórico em fevereiro, apresentando uma queda de 64,3% comparado ao ano anterior. Apesar da diminuição, foram identificados 81 km² desmatados, uma área similar à cidade de Vitória (ES). Essa redução é atribuída a um conjunto de medidas do governo para controle e fiscalização, mas especialistas alertam que os meses de maior desmatamento ainda estão por vir. As áreas desmatadas têm dificuldade de recuperação completa, e a situação no Cerrado permanece crítica, revelando uma necessidade urgente de proteção ambiental eficaz.

Filme 'O Último Azul' brilha no festival de Berlim

O filme brasileiro 'O Último Azul', dirigido por Gabriel Mascaro, foi premiado na 75ª edição do Festival de Berlim, recebendo o prêmio de Urso de Prata. Além dessa honraria, o longa conquistou o Júri Ecumênico e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost. Estrelado por Denise Weinberg e um elenco notável, a trama se passa na Amazônia em um futuro próximo, onde a protagonista Tereza, com 77 anos, se recusa a aceitar seu destino imposto e embarca numa jornada pessoal. O filme será lançado nos cinemas brasileiros em 2025.

Dinossauros mais antigos do mundo podem estar na Amazônia e Saara

Um estudo divulgado por pesquisadores do Museu de História Natural do Reino Unido revelou que os fósseis de dinossauros mais antigos do planeta podem estar escondidos na Amazônia ou no deserto do Saara. Com mais de 230 milhões de anos, esses ossos podem ajudar a explicar a evolução dos répteis em diversas espécies. A pesquisa sugere que a combinação da falta de exploração científica nessas regiões e a conexão histórica entre a Amazônia e o Saara, quando ambos faziam parte da supercontinente Pangea, favorece a presença desses fósseis, que ainda não foram encontrados.

Amazônia instala primeira torre para medir gases do efeito estufa em floresta alagável

Uma nova torre de 48 metros foi instalada na Amazônia para medir gases do efeito estufa, como o metano e o dióxido de carbono, em uma floresta alagável na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas. Essa estrutura possui diversos sensores e painéis solares, oferecendo uma nova ferramenta para entender as mudanças climáticas. Apesar das dificuldades de transporte devido a condições climáticas adversas, o projeto visa quantificar a emissão desses gases naturais e contribuir para o conhecimento sobre o equilíbrio dos ecossistemas, ajudando na compreensão das dinâmicas do clima global.

Novos indícios sugerem local de origem dos dinossauros na Amazônia e no Saara

Cientistas sugerem que os dinossauros podem ter se originado em uma vasta área que inclui o atual deserto do Saara e a Amazônia, baseando-se em fósseis antigos e na configuração geográfica do supercontinente Pangeia. A pesquisa aponta para possíveis locais na Gonduana, parte do sul que abrange hoje o norte da América do Sul e o norte da África. Historicamente, os dinossauros surgiram entre 245 e 230 milhões de anos atrás em ambientes quentes e áridos. A exploração de regiões como o Saara e Amazonas é essencial para entender melhor essa origem e a evolução desses animais.

Indianos trazem renovação religiosa à Amazônia enfrentando crise de padres

Padres indianos, como Arcelin Essack, estão assumindo paróquias na Amazônia para enfrentar a crescente escassez de padres na região. Desde 2016, Arcelin reside em Manaquiri, onde ele realiza missas e promove uma conexão mais profunda com a natureza. A carência de sacerdotes católicos é aguda, resultando em comunidades que ficam sem missas por longos períodos. Missionários indianos chegam ao Brasil por meio de congregações, tornando-se essenciais em localizações onde a presença da Igreja é criticamente necessária. Essa iniciativa é uma resposta não só à falta de padres, mas também ao crescimento das igrejas evangélicas na Amazônia.

Biden visita a Amazônia e anuncia investimento no Fundo Amazônia

Na primeira visita de um presidente americano em exercício à Amazônia, Joe Biden destaca a luta contra a mudança climática. Ele anunciou um aporte de 50 milhões de dólares para o Fundo Amazônia, afirmando que não é necessário escolher entre economia e meio ambiente. No entanto, o repasse dependerá da aprovação do Congresso dos EUA, que será controlado por republicanos no próximo ano. Durante a coletiva, Biden enfatizou a importância da preservação da Amazônia como um 'lugar sagrado'. Ele também expressou sua intenção de deixar um 'legado forte' ao seu sucessor, Donald Trump.