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Amazônia registra recorde de focos de incêndio em 2024 sob gestão de Marina Silva

Em 2024, a Amazônia enfrentou o maior número de focos de incêndio do século, somando 140.328 ocorrências, um aumento de 42% em relação ao ano anterior, conforme dados do Inpe. Essa marca é a mais elevada desde 2007. Mesmo assim, foi registrado um recuo significativo no desmatamento, com uma redução de 25,7% na área explorada, totalizando 6.288 km². A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, associou a alta nas queimadas à seca severa e a ações criminosas, enquanto o governo anunciou investimentos para combater os incêndios e melhorar a logística de fiscalização ambiental.

Sebastião Salgado: A Amazônia por trás das lentes de um mestre da fotografia

Sebastião Salgado, renomado fotógrafo, morreu aos 81 anos em Paris. Sua relação intensa com a Amazônia foi documentada em belas imagens em preto e branco que revelam a realidade das 305 etnias indígenas da região. Através de seu projeto, que envolveu sete anos de trabalho, Salgado capturou a beleza das paisagens brasileiras, mas também as histórias de garimpo ilegal, conflitos e a luta pela sobrevivência de povos indígenas. O projeto resultou em um livro e uma exposição internacional, com o objetivo de conscientizar os brasileiros sobre a importância da Amazônia e seus habitantes.

Ibama libera Petrobras para perfuração na Amazônia sob pressão política

O Ibama decidiu liberar a Petrobras para perfurar um novo poço na Bacia da Foz do Amazonas, contrariando um parecer de 29 técnicos que recomendavam a negativa da licença devido à fragilidade ambiental da região. Essa decisão ocorre sob pressão política, em um contexto de crescente aquecimento global e a proximidade da COP30 no Brasil, que focará na redução de combustíveis fósseis. Embora as autoridades aleguem que a Petrobras apresentou um plano de proteção à fauna, os técnicos continuam preocupados com a viabilidade desse plano e os riscos associados às operações de petróleo na Amazônia.

Nova espécie de crocodilo pré-histórico descoberta na Amazônia

Pesquisadores identificaram uma nova espécie de crocodilo pré-histórico, chamada Gryposuchus pachakamue, a partir de fósseis encontrados na Formação Solimões, no oeste do Amazonas, que viveu há cerca de 8 milhões de anos. Este animal possuía um focinho longo e estreito, semelhante aos gaviais modernos. O estudo, publicado na revista Zoological Journal of the Linnean Society, evidenciou que a espécie estava em adaptação ao ambiente aquático e apresentava um comportamento alimentar diversificado. A descoberta ressalta a importância da Bacia do Solimões para o entendimento da fauna do Mioceno da região.

Desmatamento na Amazônia atinge menor valor histórico em fevereiro

Os alertas de desmatamento na Amazônia, conforme dados do Inpe, atingiram o menor valor histórico em fevereiro, apresentando uma queda de 64,3% comparado ao ano anterior. Apesar da diminuição, foram identificados 81 km² desmatados, uma área similar à cidade de Vitória (ES). Essa redução é atribuída a um conjunto de medidas do governo para controle e fiscalização, mas especialistas alertam que os meses de maior desmatamento ainda estão por vir. As áreas desmatadas têm dificuldade de recuperação completa, e a situação no Cerrado permanece crítica, revelando uma necessidade urgente de proteção ambiental eficaz.

Filme 'O Último Azul' brilha no festival de Berlim

O filme brasileiro 'O Último Azul', dirigido por Gabriel Mascaro, foi premiado na 75ª edição do Festival de Berlim, recebendo o prêmio de Urso de Prata. Além dessa honraria, o longa conquistou o Júri Ecumênico e o Prêmio do Júri de Leitores do Berliner Morgenpost. Estrelado por Denise Weinberg e um elenco notável, a trama se passa na Amazônia em um futuro próximo, onde a protagonista Tereza, com 77 anos, se recusa a aceitar seu destino imposto e embarca numa jornada pessoal. O filme será lançado nos cinemas brasileiros em 2025.

Dinossauros mais antigos do mundo podem estar na Amazônia e Saara

Um estudo divulgado por pesquisadores do Museu de História Natural do Reino Unido revelou que os fósseis de dinossauros mais antigos do planeta podem estar escondidos na Amazônia ou no deserto do Saara. Com mais de 230 milhões de anos, esses ossos podem ajudar a explicar a evolução dos répteis em diversas espécies. A pesquisa sugere que a combinação da falta de exploração científica nessas regiões e a conexão histórica entre a Amazônia e o Saara, quando ambos faziam parte da supercontinente Pangea, favorece a presença desses fósseis, que ainda não foram encontrados.

Amazônia instala primeira torre para medir gases do efeito estufa em floresta alagável

Uma nova torre de 48 metros foi instalada na Amazônia para medir gases do efeito estufa, como o metano e o dióxido de carbono, em uma floresta alagável na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, no Amazonas. Essa estrutura possui diversos sensores e painéis solares, oferecendo uma nova ferramenta para entender as mudanças climáticas. Apesar das dificuldades de transporte devido a condições climáticas adversas, o projeto visa quantificar a emissão desses gases naturais e contribuir para o conhecimento sobre o equilíbrio dos ecossistemas, ajudando na compreensão das dinâmicas do clima global.