curta.news

A cidade de São Paulo entrou em estado de atenção a partir do domingo, 11 de maio, devido à queda nas temperaturas, conforme anunciado pela Defesa Civil. Essa medida foi tomada após a passagem de uma frente fria pelo estado, que resultará em madrugadas geladas nos próximos dias. A sensação térmica deve ficar abaixo dos 13°C em várias áreas da capital. Embora a previsão não indique chuvas significativas, a atmosfera fria e seca que se instalou na região causa a drástica diminuição das temperaturas, especialmente à noite e nas primeiras horas da manhã.

A Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, abriga um dos principais bancos de solos antárticos do mundo, com 3.715 amostras de mais de 650 perfis coletadas ao longo de duas décadas. Essas amostras, coletadas durante expedições na Antártida, possibilitam a análise das mudanças climáticas no continente. O banco serve como ferramenta para pesquisas que visam entender as dinâmicas regionais, evitando a necessidade de novas e dispendiosas expedições. Recentemente, um estudo revelou que a crise climática poderá transformar partes da Antártida em sumidouros de carbono, embora não suficiente para compensar outras emissões globais significativas.

Tempestades severas atingiram o Oeste de Santa Catarina, resultando na morte de duas pessoas devido a quedas de árvores durante um vendaval. A primeira vítima, um homem de 51 anos, foi surpreendido por uma árvore em Palmitos, enquanto a segunda vítima faleceu na divisa entre Palmitos e Caibi. Rajadas de vento ultrapassaram 100 km/h, e análises indicam a possibilidade de um tornado em áreas rurais. Diversos municípios sofreram destelhamentos, queda de árvores e interrupções no fornecimento de energia elétrica, afetando milhares de residências e complicando os serviços de emergência na região.

Entre quinta-feira e hoje, o Rio Grande do Sul foi atingido por volumes extremos de chuva, resultando em alagamentos e bloqueio de rodovias. Em apenas 24 a 36 horas, várias cidades registraram precipitações significativamente acima da média, com acumulados entre 100 mm a 250 mm em diversos municípios. Destaque para São Borja, que teve 183 mm, e Santa Maria, com 171 mm. Enquanto isso, Porto Alegre apresentou chuvas menores, cerca de 60 mm. A previsão indica a chegada de uma massa de ar seco e frio, trazendo dias ensolarados e noites frescas a partir do fim de semana.

Os modelos meteorológicos apontam para chuvas volumosas e potencialmente extremas no Rio Grande do Sul entre quinta e sexta-feira, devido à atuação de uma frente quente e seu posterior avanço com uma frente fria. Nesta quarta-feira, já foram registrados acumulados significativos, como 36 mm em São Sepé e 26 mm em Caçapava do Sul. A previsão indica acumulados de 50 mm a 150 mm em poucas horas, principalmente nas regiões Oeste e Sul, com riscos de alagamentos e inundações repentinas. Especial atenção deve ser dada a rios locais com forte elevação de níveis.

Em maio de 2025, o clima será influenciado pela neutralidade dos fenômenos El Niño e La Niña, com temperaturas médias mínimas em Porto Alegre em torno de 13,6ºC. O mês trará um aumento na frequência de dias frios e geadas, especialmente no Sul e Centro-Oeste. Embora a climatologia indique que maio não é um mês chuvoso, Porto Alegre viu um aumento na precipitação média nos últimos anos, especialmente após 2024, quando ocorreu um recorde histórico. No Sudeste, espera-se menos chuva, enquanto o Norte deve vivenciar condições de clima ameno e agradáveis em geral.

Um masivo blecaute na Península Ibérica afetou milhões de pessoas em Portugal e na Espanha, gerando caos com trens parados e ruas congestionadas. A causa do apagão ainda não foi identificada, mas especula-se sobre um fenômeno atmosférico raro conhecido como 'vibração atmosférica induzida', embora especialistas permaneçam céticos. Apesar de teorias sobre a influência da atividade solar, a atividade geomagnética estava incrivelmente baixa no dia do incidente, o que descarta a certeza de que as explosões solares tenham gerado o apagão. A situação revela a vulnerabilidade das infraestruturas elétricas diante de eventos naturais.