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A instabilidade climática persiste no Sul do Brasil, com chuvas intensas atingindo especialmente Santa Catarina e Paraná. Nesta quinta-feira, alagamentos foram registrados em diversas cidades, como Foz do Iguaçu, onde a visibilidade no aeroporto caiu para apenas 400 metros devido à forte tempestade, que também causou quedas de árvores. Dados do INMET mostram volumes significativos, como 82 mm em Foz do Iguaçu e 59 mm em São Miguel do Oeste. A previsão indica continuidade da chuva irregular nesta sexta-feira, com rajadas de vento entre 50 e 70 km/h e possibilidade de novos episódios de alagamento.

Neste sábado, 2 de novembro, São Paulo enfrenta um estado de atenção devido a alagamentos causados por chuvas intensas. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) alertou que as chuvas, provocadas por áreas de instabilidade e ar quente, afetam as regiões Oeste, Sul e Centro. Há risco de transbordamento nos córregos e rios da cidade. Um incidente chamou a atenção: um motociclista caiu e foi arrastado por uma correnteza na Zona Leste, mas foi socorrido por um morador. As previsões indicam que a instabilidade continuará, apontando para novas chuvas ao longo do fim de semana.

Após um temporal de mais de 120 mm atingir a Região Metropolitana de Porto Alegre, diversos bairros da capital gaúcha foram novamente inundados, revivendo o caos da grande enchente do Lago Guaíba. O nível da água recuava lentamente desde o recorde histórico de 1941, mas as chuvas intensas causaram alagamentos em vários locais. As consequências incluem impacto no trânsito, interdição de vias, danos na infraestrutura e protestos de moradores em Canoas. A previsão do tempo preocupa, com alertas para tempestades e riscos de deslizamentos. O cenário é de tensão e ação emergencial diante do retorno das chuvas e seus efeitos devastadores.

O lago Guaíba, localizado no Rio Grande do Sul, voltou a subir de nível nesta quinta-feira (23.maio.2024) após uma pequena redução no dia anterior. O nível atingiu 3,95 metros às 5h15, representando um acréscimo de 12 centímetros em pouco mais de 5 horas. O lago está quase 1 metro acima da cota de inundação, com a região metropolitana de Porto Alegre sendo afetada por alagamentos. As chuvas intensas contribuíram para a situação, deixando mais de 150 mil pessoas afetadas na cidade.

Novas imagens mostram a situação do alagamento no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. A água continua elevada na região, com placas de trânsito, paradas de ônibus e carros encobertos. A reportagem de GZH foi de lancha até o local para verificar a situação. As cenas revelam a gravidade da inundação, evidenciando os impactos da chuva na região. A população local e os viajantes enfrentam dificuldades de locomoção e acesso ao aeroporto devido ao alagamento. A situação deve ser monitorada de perto pelas autoridades responsáveis.

O Praia de Belas Shopping alertou a Cobasi sobre o risco de 'alagamento severo' da loja no subsolo do empreendimento em Porto Alegre. Apesar disso, os animais deixados na pet shop, que está fechada desde o dia 3 de maio, acabaram morrendo afogados. A polícia está investigando este caso, juntamente com outro em uma loja da mesma rede nacional de varejo. O shopping ofereceu toda a assistência necessária para que a empresa acessasse o local, mas a tragédia aconteceu mesmo assim.

Após cerca de 10 dias de alagamento nos bairros centrais de Porto Alegre, como Centro Histórico, Cidade Baixa e Menino Deus, a água finalmente baixou, porém deixando um rastro de mau cheiro e animais mortos na região. Moradores relatam que o odor desagradável pode ser resultado da mistura da água da enchente com resíduos dos bueiros e a grande quantidade de animais mortos, principalmente peixes. A prefeitura já iniciou a limpeza dos bairros, com destaque para a quantidade de resíduos retirados. A situação continua sendo monitorada para evitar maiores impactos ambientais.