Escalas de árbitros e informações contraditórias na CPI
Escalas de árbitros e informações contraditórias na CPI
A informação de que Raphael Claus e Daiane Muniz formam a dupla mais escalada como árbitro de campo e de vídeo faz sentido. Foram 11 das 38 rodadas do Brasileirão de 2023. Mas erra a CPI ao divulgar que a segunda dupla só fez junta três partidas. Não procede. Bráulio da Silva Macado apitou junto com Rodrigo D'Alonso Ferreira sete vezes. A distância não é gigantesca como se fez saber equivocadamente. O nome de Claus só veio à tona nesta semana, coincidentemente quase simultaneamente à sua escala para o clássico Flamengo x Botafogo. Há outras informações contraditórias em todos os depoimentos de John Textor até aqui. Uma delas, a mistura de fatos, como um árbitro com sotaque, um carioca em Palmeiras x Fortaleza, tudo isso ligado ao Brasileirão 2022, de acordo com os primeiros depoimentos. O juiz da Federação do Estado do Rio a apitar Palmeiras x Fortaleza foi Wágner do Nascimento Magalhães, mas na Copa do Brasil de 2023. Reinaldo Azevedo Ação de Lira contra Felipe Neto expõe contradição Andreza Matais Piada de Lula com Haddad preocupa setor financeiro Tony Marlon Ler livro ainda é o nosso melhor investimento Cristina Fibe Silenciar mulheres só serve para perpetuar crimes No Brasileiro de 2022, o árbitro foi Wilton Pereira Sampaio, de Goiás, e a partida aconteceu quando o título já estava decidido. À CPI, Textor disse que o Fortaleza foi beneficiado, não o Palmeiras. Anteriormente, disse o inverso. Há uma mistura de verdades e mentiras nos depoimentos, em que as poucas verdades parecem avalizar as mentiras, como se fossem enganos. Para que não pareçam má fé, é necessário e urgente colocar as 180 páginas do relatório de Textor nas mãos dos promotores do Ministério Público de Goiás, que apurararam e confirmaram jogadores envolvidos com máfias de apostas. Ninguém tem mais capacidade de cruzar dados e checar se há mais escândalos do que quem investiga a máfia das apostas há dois anos e meio.