curta.news

O governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, suspendeu os vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal, incluindo Alexandre de Moraes, e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, conforme fontes do Palácio do Planalto. O governo americano notificará os afetados por e-mail, mas ainda não divulgou uma lista oficial. Lula classificou a medida como 'arbitrária' e inaceitável, condenando a interferência em outro sistema de Justiça. Os ministros Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Dias Toffoli, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes, entre outros, também foram afetados.

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o grupo Brics poderia acabar rapidamente se ameaçasse a soberania do dólar. Em comentários feitos em 18 de julho, Trump ressaltou que aplicaria uma tarifa de 10% sobre países do bloco que adotassem políticas antiamericanas. Ele criticou a reunião do Brics, alegando que poucos países compareceram e que o grupo estava em declínio. Trump enfatizou que qualquer tentativa de dominar o dólar resultaria em tarifas, reafirmando sua posição hostil em relação ao Brics e às suas aspirações de criar uma moeda própria para o comércio.

O diretor do Brasil no FMI, André Roncaglia, afirmou que o país não deve sofrer grandes impactos econômicos caso as tarifas anunciadas por Donald Trump sejam implementadas em agosto de 2025. Segundo Roncaglia, a baixa exposição do Brasil à economia dos EUA e a diversidade de parceiros comerciais atuam como fatores protetores. Ele destacou que, embora alguns setores, como aço e laranja, possam enfrentar dificuldades, o Brasil tem potencial para firmar novos acordos comerciais. O comitê interministerial criado para contramedidas econômicas permitirá que o Brasil responda a ações unilaterais prejudiciais à competitividade nacional.

Donald Trump declarou que não é amigo de Jair Bolsonaro, mas criticou a investigação sobre a tentativa de golpe contra o ex-presidente brasileiro. Ele chamou o inquérito de 'caça às bruxas', afirmando que Bolsonaro não é desonesto e que ama o povo do Brasil, lutando por reformas e acordos comerciais. Trump lamentou como os brasileiros querem colocar Bolsonaro na cadeia, subestimando suas contribuições. A Procuradoria-Geral da República pediu a condenação do ex-presidente e de outros envolvidos, com provas que justificam as acusações, enquanto o julgamento está em andamento.

Durante audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado, o senador Hamilton Mourão criticou a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros imposta pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Mourão declarou que não aceita a intromissão de Trump em questões internas brasileiras, afirmando que cabe aos brasileiros resolverem a situação, que considera injusta contra o presidente Bolsonaro. A medida de Trump, que entrará em vigor em 1º de agosto, foi justificada por seus ataques à liberdade de expressão no Brasil. Mourão ainda mencionou outros líderes que também não deveriam interferir no Brasil.

O senador Flávio Bolsonaro afirmou que a anistia a condenados pela tentativa de golpe de Estado em 2022 seria uma solução para a crise gerada pela tarifa de 50% anunciada por Donald Trump sobre produtos brasileiros. Ele argumenta que a aprovação de uma anistia ampla poderia reverter essa situação e encerrar a ‘caça às bruxas’ ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta graves acusações e um possível julgamento com penas somando 43 anos de prisão. O presidente Lula criticou a atuação de Bolsonaro e seu filho, dizendo que tentaram manipular a situação para evitar consequências legais.

No último discurso, Luiz Inácio Lula da Silva fez duras críticas a Donald Trump, Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro, acusando-os de conspirar contra o Brasil. Ao referir-se a Bolsonaro, Lula afirmou que ele tentou implementar um golpe, mas não teve coragem. O presidente também se opôs à acusação de Trump, que anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto. Lula defendeu que o Brasil possui um déficit comercial com os EUA e enfatizou sua disposição de buscar alternativas para evitar essa taxação, incluindo ações na OMC e o diálogo com países do BRICS.