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William Bonner, âncora do Jornal Nacional, se despede da bancada nesta sexta-feira, dia 31, após uma longa trajetória. Na edição desta quarta-feira, dia 29, ele permaneceu no ar quase o dobro do planejado devido à cobertura das consequências de uma megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortes. O noticiário, originalmente com duração de 30 minutos, foi estendido para relatar os desdobramentos urgentes e atualizar o público sobre a situação crítica. Essa edição se destacou por ser uma das mais extensas em sua despedida, antecedendo a mudança no comando do telejornal.

A TV Globo cancelou a transmissão do amistoso entre Brasil e Itália para a região metropolitana do Rio, optando por cobrir uma megaoperação policial contra o Comando Vermelho, que começou pela manhã. A ação, envolvendo 2.500 agentes de segurança, teve como foco desmantelar facções ligadas ao tráfico de drogas. Enquanto a emissora atualizava sobre as consequências da operação, que incluiu prisões, feridos e mortes, outras atrações, como Terra Nostra, também foram suspensas. A cobertura local foi intensificada, evidenciando a gravidade da situação enfrentada pela cidade e refletindo uma operação considerada a mais letal enfrentada pela jornalista responsável.

A Globo está prestes a realizar a maior mudança em seus telejornais nos últimos 30 anos, com duas passagens de bastão programadas para os dias 30 e 31 de outubro. William Bonner, após quase três décadas à frente do Jornal Nacional, se despede da bancada, enquanto César Tralli se despede do Jornal Hoje para assumir o JN ao lado de Renata Vasconcellos. Roberto Kovalick também assume o comando do Jornal Hoje e do Hora 1, onde será recebido por Tiago Scheuer. A emissora confirma as mudanças, que refletem uma nova fase na apresentação do jornalismo da Globo.

Neste sábado, 25 de outubro de 2025, marca o 50º aniversário da morte de Vladimir Herzog, um renomado jornalista que se tornou um símbolo da verdade, coragem e democracia no Brasil. Seu filho, Ivo Herzog, relembra que a morte de seu pai, causada por tortura durante a ditadura militar, não foi apenas um evento trágico, mas um catalisador para uma luta contínua por justiça e liberdade de imprensa. Ivo destaca que a memória de Vladimir deve ser defendida todos os dias, sendo um lembrete da importância dos direitos humanos e da resiliência necessária contra a desinformação.

O assassinato do jornalista Vladimir Herzog em 1975 chocou a sociedade brasileira e teve um impacto profundo na luta pela democracia. Acusado injustamente de ter cometido suicídio, descobriu-se que ele havia sido torturado e executado por militares após ser convocado para depor. Herzog, um respeitado profissional, era diretor de jornalismo da TV Cultura, e sua morte gerou uma mobilização popular significativa. O ato de sepultamento simbolizou resistência, desafiando a narrativa repressiva do regime. Com líderes religiosos à frente, a comoção culminou em uma manifestação histórica, sendo um marco na luta contra a opressão durante a ditadura militar.

Rodrigo Bocardi, ex-apresentador da Globo, enfrenta uma batalha judicial após sua demissão em fevereiro, após 25 anos na emissora. Em uma entrevista, ele afirmou que sua saída foi injusta, mencionando uma acusação sem provas que resultou em seu desligamento. Bocardi se declarou surpreso com a maneira como foi informado sobre a demissão, e reiterou sua postura crítica no jornalismo, desmentindo rumores sobre conivência com empresas de serviços públicos. Ele manifestou sua intenção de se manter em contato com seu público e explorar novos caminhos após a saída da Globo.

Durante a edição ao vivo do Jornal da Record na sexta-feira, 17 de outubro de 2025, a âncora Mariana Godoy confundiu a emissora com a Globo ao anunciar a transmissão da partida entre Vasco e Fluminense, que ocorrerá na próxima segunda-feira, 20. Ao perceber o erro, ela imediatamente se corrigiu, mas o deslize não passou despercebido pelos internautas, que rapidamente repercutiram o acontecimento nas redes sociais. Muitos brincaram sugerindo que Mariana estaria desejando voltar à Globo, onde trabalhou por 23 anos. A confusão gerou diversas piadas entre os seguidores da jornalista na internet.