curta.news

Gusttavo Lima anunciou sua desistência em se candidatar à presidência do Brasil em 2026, decisão que veio menos de três meses após expressar interesse pelo cargo. O cantor afirmou que deseja contribuir de outra forma para o país e que a escolha não significa que ele não possa se candidatar no futuro. Fatores familiares e um novo contrato com a Sony Music internacional, que exige um álbum focado no mercado latino, influenciaram a decisão. O empresário Dody Sirena, novo responsável pela carreira de Gusttavo, também é avesso à política, complicando a candidatura.

Gusttavo Lima, cantor sertanejo, anunciou sua intenção de candidatar-se à Presidência da República em 2026. No entanto, após análises e debates sobre sua capacidade de enfrentar o cenário político, ele decidiu desistir da candidatura. Em um vídeo nas redes sociais, Lima revelou que focará na carreira internacional e planeja criar o Instituto Embaixador para ações sociais. O colunista Josias de Souza comentou que a política pode ser uma 'máquina de moer gente' e que Gusttavo Lima, com sua adesão ao noticiário, pode ter percebido que a política é um caminho complicado, especialmente por suas pendências judiciais.

A pesquisa de intenções de voto da Genial/Quaest revela que o presidente Lula lidera os cenários para a eleição de 2026, com o cantor Gusttavo Lima aparecendo pela primeira vez como candidato. O levantamento, divulgado nesta segunda-feira, mostrou o petista à frente, seguido por nomes como Tarcisio de Freitas, Romeu Zema, Ronaldo Caiado, Pablo Marçal e Ciro Gomes. Gusttavo Lima manifestou interesse em se candidatar ao Planalto em janeiro e agora registra 12% das intenções, posicionando-se atrás apenas de Lula e Tarcisio. A pesquisa contou com 4.500 entrevistados e tem margem de erro de um ponto percentual.

Uma pesquisa da Paraná Pesquisas revelou que 65,7% dos brasileiros não apoiam a ideia de Gusttavo Lima se candidatar à política. Apenas 27,8% concordam com a candidatura do cantor, enquanto 6,5% não têm certeza. Em um cenário eleitoral, metade dos entrevistados afirmaram que não votariam nele, mesmo que se candidate em 2026. Menos de 10% disseram que votariam com certeza. O cantor, que anunciou suas intenções políticas, está em conversa com partidos como o PRTB e o PP, mas enfrenta resistência significativa entre o eleitorado em potencial.

Durante uma live no YouTube, Renan Santos, líder do Movimento Brasil Livre (MBL), comentou sobre a candidatura presidencial do cantor Gusttavo Lima, ironizando o apoio de bolsonaristas ao artista. Ele enfatizou que o MBL estará focado em propostas concretas para as próximas eleições presidenciais, em contraste com o bolsonarismo, que segundo ele não apresenta um plano claro para o país. Santos acredita que a eventual candidatura de Lima seria vantajosa para seu grupo, apontando que a direita bolsonarista carece de estratégias sólidas, trabalhando apenas com sentimentos e identidades políticas.

No dia 1º de janeiro, o cantor Gusttavo Lima anunciou sua candidatura à Presidência da República ao ligar para amigos, incluindo Ciro Nogueira, senador e presidente do PP. Ciro revelou que já havia discutido com Gusttavo a possibilidade de se candidatar a senador em 2026 e que soube da nova empreitada na quarta-feira. Ele aconselhou o cantor a buscar o apoio de Jair Bolsonaro. Ciro, que acredita que a concorrência entre os candidatos pode ser saudável, também mencionou a cautela do presidente do PP sobre a filiação de Gusttavo ao partido nesse novo cenário.

Pablo Marçal, ex-candidato à Prefeitura de São Paulo, expressou apoio ao cantor sertanejo Gusttavo Lima após este manifestar interesse em concorrer à Presidência em 2026. Em uma declaração, Marçal ligou para Lima, elogiando sua disposição para servir ao povo e o classificando como parte de uma 'nova safra de políticos'. Marçal destacou a necessidade de novas alternativas políticas em um momento econômico desafiador. Lima, por sua vez, ainda não escolheu um partido para se filiar, e sua candidatura desperta reações mistas entre aliados de Jair Bolsonaro, considerando uma possível traição ao ex-presidente.