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Um voo da TAP foi cancelado no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, quando a companhia se negou, pela segunda vez, a transportar um cão de serviço, Teddy, que acompanhava uma criança autista. A decisão judicial obrigava a empresa a permitir o embarque do animal, mas a TAP afirmou que não poderia fazê-lo por questões de segurança e por violar suas normas. Após a recusa, a família aguardou até a noite para o embarque, mas não conseguiu viajar. A advogada da família criticou a TAP e a insistência da companhia nas questões administrativas.

Eduardo Bolsonaro, deputado licenciado para morar nos Estados Unidos, enfrentou uma queixa-crime no Supremo Tribunal Federal, proposta pela comentarista Vanessa Moreira, que o acusou de injúria e difamação. A PGR, sob Paulo Gonet, manifestou-se a favor do arquivamento da ação. A comentarista alegou que suas declarações atingiram sua honra, mas a PGR defendeu que as falas de Eduardo estão protegidas pela imunidade parlamentar, sendo parte de um embate político. Agora, cabe ao vice-procurador-geral, Cristiano Zanin, decidir se acata ou não a queixa. Vanessa ainda pode recorrer caso o caso seja arquivado.

Matthew Radalj, um australiano que passou cinco anos na Prisão Número 2 de Pequim, selou sua experiência de sofrimento e abusos em um relato contundente. Detido em 2020 devido a uma briga em um mercado, enfrentou tortura psicológica, indesejáveis condições de higiene e severas privações, incluindo alimentação inadequada. Sua luta pela sobrevivência incluiu um sistema de pontuação torturante, penalizando falhas mínimas. Radalj também revelou como escreveu um diário secreto durante a encarceramento. Após ser libertado, ele voltou à Austrália, onde busca ajudar ex-prisioneiros e valoriza as pequenas coisas da vida.

A Polícia Federal do Brasil impediu o voo da TAP com 288 passageiros no Aeroporto Galeão, Rio de Janeiro, devido à recusa de embarque de um cão de suporte emocional, contrariando uma ordem judicial. A companhia aérea alegou que o animal não atendia aos requisitos internos, pois não acompanhava um deficiente e não possuía o certificado necessário. Enquanto aguardavam uma solução, os passageiros foram acomodados em hotéis. O voo, programado para Lisboa, estava quase cheio. A TAP ofereceu a opção de transporte no bagageiro, mas a passageira optou pela recusa, levando à situação constrangedora.

Em uma Assembleia Geral Extraordinária realizada em 24 de maio, a CBF anulou as duas últimas eleições de Ednaldo Rodrigues e as alterações estatutárias que ocorreram durante sua presidência. Essa decisão foi tomada com a participação de 26 federações, exceto a Federação Paulista de Futebol. As novas eleições para a presidência ocorrerão no dia seguinte. A Justiça havia afastado Ednaldo com base em suspeitas de fraudes associadas à assinatura do coronel Nunes. A Comissão Eleitoral validou a convocação e confirmou que as reformas anteriores são nulas, assegurando a conformidade com os estatutos da CBF, FIFA e CONMEBOL.

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, a suspensão das audiências relacionadas à tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Os advogados argumentam que enfrentam dificuldades na preparação da defesa devido ao acesso limitado às provas da Polícia Federal, que incluem links corrompidos e ausência de senhas. Além disso, criticaram o uso de trechos isolados de mensagens pela acusação sem a disponibilização completa dos diálogos, o que, segundo eles, compromete o direito de defesa e dificultará a análise dos documentos antes do final das oitivas.

O almirante Marcos Sampaio Olsen, atual comandante da Marinha, prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal, onde expôs a quebra de tradições militares pelo ex-comandante Almir Garnier, que se negou a participar da cerimônia de posse do presidente Lula. Apesar de negar ordens golpistas, Olsen destacou a gravidade da ausência de Garnier, que representa uma ruptura histórica da corporação. A Polícia Federal investiga Garnier por apoio a uma tentativa de golpe contra Lula, e as atitudes dele foram vistas como insubordinação. Olsen, por sua vez, garantiu não ter recebido ordens para ações ilegais durante a transição.