curta.news

Neste domingo, 6 de abril, governadores de sete estados, representando quatro regiões do Brasil, posaram ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro em São Paulo, antes de um ato que defendia a anistia para os envolvidos nos eventos de 8 de janeiro de 2023. A imagem, compartilhada por Tarcísio de Freitas, governador paulista, gerou controvérsia principalmente porque quatro dos governadores são de partidos que apoiam o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Enquanto isso, pesquisas mostram que a maioria dos brasileiros se opõe à ideia de anistia para os participantes dos atos golpistas.

Neste domingo, 6 de abril, o deputado Nikolas Ferreira participou de um ato em São Paulo, convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, para reivindicar anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Durante seu discurso, Ferreira criticou abertamente os ministros do STF, chamando Alexandre de Moraes de 'covarde' e Luís Roberto Barroso de 'debochado'. O ato, organizado pelo pastor Silas Malafaia, também contou com a presença de governadores e ocorreu na Avenida Paulista. Este é o primeiro grande protesto bolsonarista desde a aceitação de denúncia contra Bolsonaro relacionada a um suposto golpismo em 2022.

Uma pesquisa Genial/Quaest revelou que, entre os brasileiros entrevistados, 49% acreditam que o ex-presidente Jair Bolsonaro esteve envolvido em um plano de golpismo em 2022. Enquanto isso, 35% afirmaram que ele não teve participação nas tentativas de destituir Lula do poder. Essa pesquisa, realizada entre os dias 27 e 31 de março com 2.004 pessoas, mostra um aumento em relação a dezembro de 2022, quando 48% acreditavam na participação de Bolsonaro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%. Tempo de reflexão para o Brasil.

Neste domingo, 6 de abril de 2025, Jair Bolsonaro realizará um ato na avenida Paulista, em São Paulo, clamando por anistia para os presos do dia 8 de janeiro. O evento contará com a presença de aliados, governadores e congressistas, incluindo Michelle Bolsonaro, que terá um esquema de segurança especial devido a uma recente cirurgia. Lula, o atual presidente, também está na cidade, visitando compromissos pessoais. A expectativa é que 500 mil apoiadores compareçam, embora os números sejam incertos, se considerando mobilizações anteriores. A anistia é um tema central da manifestação, atraindo atenção política.

A esquerda brasileira enfrenta dificuldades para mobilizar manifestações em massa, em contraste com a ascensão da extrema direita no cenário político. Especialistas apontam que momentos significativos, como a eleição de Lula em 2002 e os protestos de 2013, mostraram a perda do domínio das ruas pela esquerda. O Partido dos Trabalhadores (PT) sente essa pressão, com líderes reconhecendo que é um esforço árduo reunir até 10 mil pessoas em atos políticos. A situação é agravada por fatores como a presença no governo e o forte discurso antissistema da direita, que atrai mais apoio popular.

No sábado, milhões de manifestantes se mobilizaram nos Estados Unidos e em diversos países em protesto contra Donald Trump e Elon Musk, organizados pelo movimento 'Hands Off!'. Mais de 1.400 eventos ocorreram, exigindo o fim da corrupção e da 'tomada de poder bilionária'. Aproximadamente 600 mil pessoas se inscreveram, promovendo interesses de trabalhadores, imigrantes e comunidades marginalizadas. Os protestos foram pacíficos, mas intensos, com representantes políticos expressando preocupações sobre o governo Trump. O evento ecoou uma rejeição coletiva contra as políticas consideradas autoritárias e prejudiciais aos direitos civis e sociais.

O Supremo Tribunal Federal (STF) aprova a 'APDF das favelas', modulando o voto de Edson Fachin, que buscava fortalecer os direitos humanos. A decisão permite à Polícia Federal investigar crimes de repercussão interestadual e internacional no Rio de Janeiro. Contudo, houve uma intervenção no voto de Fachin, que limitou o uso de helicópteros e comunicação prévia de operações, questões cruciais nas favelas. Apesar dos críticos, o novo pacote de segurança, orientado por Ricardo Lewandowski, pode ser essencial no combate ao crime organizado. Governadores de oposição se opõem, mas Lula é cobrado por ações efetivas.