Cientistas do Instituto Max Planck, na Alemanha, descobriram que estrelas semelhantes ao Sol podem produzir supererupções a cada 100 anos, frequências muito maiores do que se pensava anteriormente. Publicado na revista Science, o estudo analisou dados do telescópio Kepler da NASA, identificando 2.889 supererupções em 2.527 das 56.450 estrelas estudadas. Essas explosões liberam energia equivalente a um bilhão de bombas de hidrogênio em poucos minutos, representando uma ameaça maior que erupções solares comuns. Embora a pesquisa não consiga prever quando ocorrerá a próxima supererupção, os dados enfatizam os riscos que representam para a Terra.