Na noite de 7 de maio, após um conclave extenuante, os cardeais elegeram Robert Francis Prevost como o Papa Leão XIV. O processo foi tumultuado, com três principais concorrentes, e as discussões iniciais não favorecendo Prevost, um missionário americano e bispo peruano. Sua vida no Peru e boa comunicação em espanhol conquistaram apoio, enquanto os cardeais das Américas mostraram união em torno de sua candidatura. Após uma série de votações, Prevost obteve a maioria necessária. Em uma apresentação emotiva na Praça de São Pedro, ele foi saudado como o novo líder da Igreja Católica.

O cardeal Robert Francis Prevost foi eleito Papa Leão XIV, fazendo história como o primeiro pontífice dos EUA. A sua remuneração mensal será de 30.000 euros, totalizando um rendimento anual de 360.000 euros. Apesar da quantia significativa, esse valor é comparável ao salário de líderes acadêmicos e políticos, mas a figura do Papa é comumente associada à humildade. Enquanto o Papa Francisco rejeitou um salário similar, Prevost, além do alto salário, terá acesso a benefícios como residência no Palácio Apostólico, assistência médica gratuita e segurança garantida pela Guarda Suíça Pontifícia.

Neste domingo, Papa Leão XIV fez um apelo à paz mundial ao finalizar a oração Regina Coeli no Vaticano, diante de 150 mil fiéis. Ele mencionou os conflitos na Ucrânia, Gaza e Caxemira, pedindo o fim dos combates e auxílio humanitário para as vítimas. Leão XIV expressou sua preocupação com as crianças ucranianas deportadas e lembrou o sofrimento do povo em Gaza, além de celebrar o acordo de cessar-fogo entre Índia e Paquistão. A multidão aplaudiu fervorosamente quando o Papa invocou a paz e solidariedade entre os povos, enfatizando o papel da Rainha da Paz neste processo.

O cardeal de Madagascar, Désiré Tsarahazana, revelou que o novo papa, Leão XIV, recebeu mais de 100 votos no Conclave realizado em 8 de maio. Para se tornar pontífice, um cardeal necessita obter dois terços dos votos dos 133 cardeais que participaram do evento. A eleição, que é cercada de sigilo, resultou em um processo que evidenciou a alta concordância entre os eleitores. No dia seguinte, Leão XIV se reuniu com os cardeais, promovendo um encontro descrito como cordial, onde expressou sua intenção de continuar as reformas e a visão do Papa Francisco.

William Bonner, jornalista da TV Globo, fez sua despedida do Vaticano nas redes sociais após cobrir a posse do novo Papa Leão XVI. Em sua publicação, ele se desculpou com a colega da CNN, Erin Burnett, por qualquer incômodo causado pelo barulho durante a intensa cobertura. Bonner destacou que foram os últimos a deixar o local que serviu como estúdio. Com a sensação de missão cumprida, ele expressou seus bons desejos ao novo papa, encerrando a semana agitada de trabalho ao lado da especialista em assuntos do Vaticano, Ilze Scamparini.

As fotos da visita de Robert Prevost ao Brasil em 2004 ganharam destaque nas redes sociais após sua recente eleição como Papa Leão 14. As imagens, que mostram o cardeal em Belo Horizonte, mostram-no sorrindo e segurando uma taça de cerveja durante uma comemoração dos 70 anos do Colégio Santo Agostinho. Apesar de sua viagem ao Brasil em 2025 ter sido cancelada devido à morte do Papa Francisco, Prevost, que já esteve no Brasil outras cinco vezes, é elogiado pela CNBB e demonstra fluência em vários idiomas, incluindo português.

O papa Leão XIV realizou sua primeira missa como pontífice na Capela Sistina, em uma cerimônia privada para cardeais, com duração de uma hora e dez minutos. Embora não houvesse público presente, a missa foi transmitida ao vivo. Durante a celebração, Leão XIV destacou a importância do esforço missionário da Igreja e convidou os cardeais a reconhecerem as bênçãos de Deus em suas vidas. Ele enfatizou o papel essencial da fé na sociedade atual e fez um apelo para que todos a vivenciem de maneira autêntica, iniciando uma jornada de conversão pessoal e coletiva.

No dia 18 de maio, o Papa Leão XIV dará início oficial ao seu pontificado com uma missa na Praça São Pedro às 10h. Entre seus compromissos, está a oração do Regina Caeli no balcão central da Basílica e reuniões com cardeais, imprensa mundial e o Corpo Diplomático. Também se encontrará com a Cúria Romana e os funcionários do Vaticano. O programa inclui a tomada de posse das Basílicas papais de São Paulo Fora dos Muros, São João de Latrão e Santa Maria Maior, além da primeira Audiência Geral marcada para 21 de maio.

O padre Júlio Lancellotti expressou grande entusiasmo com a escolha do cardeal norte-americano Robert Francis Prevost como o novo papa Leão 14. Ele descreveu esse momento como impressionante, especialmente em comparação com a figura de Leão 13, conhecido por sua doutrina social que favorecia os trabalhadores. O padre, que também coordena a Pastoral do Povo da Rua, celebrou as conexões sociais e espirituais que o novo papa poderá estabelecer, ressaltando a importância de sua fluência em espanhol, resultado da sua vivência no Peru. Ele se diz embasbacado com essa nova liderança na Igreja Católica.

Na quinta-feira, 8 de maio de 2025, o papa Leão XIV, eleito como o primeiro papa norte-americano, fez seu discurso inaugural na Praça de São Pedro, no Vaticano. Agradeceu ao papa Francisco e aos cardeais pela escolha e deu a bênção Urbi et Orbi, destacando a importância da paz e da união. Em sua mensagem, exortou todos a serem missionários e a proclamarem o Evangelho. Mencionou suas raízes como agostiniano e enfatizou o papel da Igreja na construção de pontes e no diálogo. Prevost, com cidadania peruana, foi bispo em Chiclayo antes de sua eleição.

O conclave, iniciado na quarta-feira, 7 de maio de 2025, visa eleger o novo Papa, seguindo regras estritas de confidencialidade. A violação do juramento de segredo a que cardeais e colaboradores estão submetidos pode resultar em excomunhão automática, um procedimento sem necessidade de julgamento. Estabelecida na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis e reforçada pelo Código de Direito Canônico, a regra exige silêncio absoluto sobre votações e discussões. Dispositivos eletrônicos são proibidos. Todos envolvidos prestam esse juramento, em vigor desde 1996, para proteger a integridade do processo de escolha do novo pontífice.

O conclave da Igreja Católica avança para seu segundo dia de votações nesta quinta-feira, 8 de maio de 2025, sem um papa definido até agora. A primeira rodada de votações, realizada no dia anterior, resultou em fumaça preta, indicando que os cardeais não chegaram a um consenso. Durante o dia, estão previstas quatro novas votações, sendo duas pela manhã e duas à tarde. O processo de escolha do novo pontífice é rigoroso, exigindo que um candidato receba dois terços dos votos. A expectativa crescente é de que a situação se defina rapidamente nas próximas rodadas.

O conclave para escolher o novo Papa começa sem um consenso entre os 133 cardeais, que não conseguiram eleger um sucessor para o Papa Francisco na primeira votação. Às 16h, a fumaça preta foi sinalizada, indicando que novos escrutínios ocorrerão, com até quatro votações diárias. Caso um novo Pontífice não seja escolhido após três dias, haverá um dia de oração. O cardeal Pietro Parolin surge como favorito entre os apostadores, seguido por outros candidatos. A votação segue regras tradicionais, e os cardeais se encerraram sob afrescos de Michelangelo para deliberar sobre a eleição.

O conclave para escolher o novo papa começa nesta quarta-feira, 7 de maio, e a expectativa é que a votação ocorra à tarde no Brasil, correspondente à noite em Roma. A fumaça preta, que indica a não escolha de um novo pontífice, já foi prevista para as sedes das duas votações nos dias anteriores. O público pode esperar pela chaminé da Capela Sistina, que caracteriza o momento de espera dos fiéis, visualizando a fumaça que pode ocorrer após cada votação. O evento gera grande ansiedade, pois apenas a fumaça branca sinaliza a eleição de um novo papa.

A partir de quarta-feira (7), 132 cardeais reunirão-se na Capela Sistina, Roma, para eleger o próximo papa da Igreja Católica. Os preparativos, iniciados após a morte do papa Francisco em 21 de abril, incluem a instalação da chaminé que indicará o resultado das votações. A fumaça preta sinaliza a ausência de escolha, enquanto a fumaça branca anuncia um novo pontífice. Apesar de a Constituição Apostólica limitar a 120 o número de cardeais votantes, mudanças permitidas pelo papa Francisco fazem com que 132 cardeais participem. Três cardeais estarão ausentes por diversos motivos, incluindo saúde.

Com a morte do Papa Francisco em 21 de abril, o Vaticano se prepara para o conclave que escolherá um novo líder. Entre os favoritos, destaca-se Pietro Parolin, atual secretário de Estado, de 70 anos. Ele tem uma longa trajetória diplomática, atuando em diversas regiões do mundo e mantendo relações com países historicamente difíceis. Parolin, embora siga alguns ideais de Francisco, é considerado mais moderado e atrai votos conservadores. Seu potencial retorno de um papa italiano, após 47 anos, é um aspecto notável, junto a seu apoio à comunhão de divorciados e à sua posição desfavorável em relação a mulheres diaconisas.

A Congregação dos Cardeais do Vaticano informou que todos os cardeais eleitores, mesmo aqueles que ultrapassam o limite de 120, têm o direito de participar do Conclave para eleger o novo Papa. Essa decisão se baseia na dispensa da norma prevista na Constituição Apostólica 'Universi Dominici Gregis'. Além disso, o cardeal Giovanni Angelo Becciu anunciou que não participará do Conclave, ressaltando a importância de contribuir para a comunhão e serenidade do grupo de cardeais. A congregação expressou apreço pela decisão de Becciu, destacando expectativas sobre investigações judiciais relacionadas a ele.

Após o falecimento do papa Francisco, a Igreja Católica inicia a organização do conclave para eleger seu sucessor. Atualmente, 135 dos 252 cardeais estão habilitados para votar. O papa Francisco faleceu na madrugada de segunda-feira, devido a um AVC e insuficiência cardíaca, e milhares de fiéis compareceram ao seu velório. O conclave deve ocorrer entre 6 e 11 de maio, mas pode começar antes se todos os cardeais eleitores estiverem presentes. As votações secretas, realizadas na Capela Sistina, requerem a obtenção de dois terços dos votos para a escolha do novo papa.

Na Basílica de São Pedro, ocorreu o rito de fechamento do caixão do Papa Francisco, presidido pelo Cardeal Camerlengo, Kevin Farrell. O evento foi realizado no Altar da Confissão e contou com a presença de familiares próximos do Pontífice. Durante a cerimônia, o Mestre das Celebrações Litúrgicas leu o 'Rogito', um texto que foi colocado dentro do caixão. O rito, que seguiu as diretrizes do 'Ordo Exsequiarum Romani Pontificis', terminou às 21h. O Cabido de São Pedro ficará em vigília contínua ao lado do corpo do Papa até a Santa Missa do dia seguinte.

Luisa, de 65 anos, saiu de sua casa em Sora às 6h para comparecer ao velório do papa Francisco, enfrentando seus medos e luto pela morte da mãe. Após mais de três horas de viagem, incluindo ônibus, trem e metrô, ela se juntou a milhares de fiéis na Praça de São Pedro. Luisa expressou a importância daquele momento, não apenas para se despedir do líder religioso, mas também para dar um adeus à sua mãe que faleceu recentemente. Depois de ver o corpo do papa, ela se sentou nos degraus de uma estátua, sentindo a paz que tanto buscava.

O Papa Francisco, ao longo de seu papado de doze anos, nunca retornou à Argentina, seu país natal, gerando indagações sobre sua ausência. Embora tenha visitado nações vizinhas, seu retorno ao país que o viu crescer permaneceu em suspenso. Amigo próximo do pontífice afirmou que Francisco teme que sua visita possa ser manipulada politicamente, especialmente em um contexto tenso entre facções políticas argentinas. A desconexão do papa com sua terra natal aumentou, refletindo uma relação complexa onde muitos o veem como uma figura controversa, apesar da admiração que ainda recebe de muitos argentinos.

O papa Francisco, que faleceu nesta segunda-feira, expressou em seu testamento o desejo de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, um local que sempre foi especial para ele. Neste documento, o pontífice pediu que seu túmulo fosse simples, sem adornos, com a única inscrição 'Franciscus'. Francisco também compartilhou que ofereceu seu sofrimento final a Deus em prol da paz mundial e da fraternidade entre os povos. Essa basílica é o descanso eterno de outros cinco papas, tendo sido o último local que ele visitou após uma internação.

Neste Domingo de Páscoa, o Papa Francisco apareceu na varanda da Basílica de São Pedro, abençoando milhares de fiéis, após uma internação de 38 dias por pneumonia. Embora tenha delegado a celebração da missa ao Cardeal Angelo Comastri, sua presença emocionou a multidão, que aplaudiu ao ouvir um discurso lido por um assessor. Francisco, que não participou das festividades anteriores da Sexta-feira Santa e do Sábado Santo, se recupere devagar, seguindo orientações médicas. A Páscoa também foi marcada por uma trégua temporária na guerra da Ucrânia, trazendo esperanças no calendário litúrgico cristão.

O Papa Francisco deve receber alta no domingo, dia 23 de março, conforme anuncio feito pelo Vaticano neste sábado. O pontífice, que se encontra internado no Hospital Gemelli, em Roma, desde 14 de fevereiro, foi tratado de pneumonia. O médico responsável, Sergio Alfieri, informou que o Papa deve passar por um período de repouso de dois meses e que sua voz precisa de tempo para se recuperar. Francisco planeja aparecer na janela do hospital para abençoar os fiéis. Após a alta, ele seguirá para a Casa Santa Marta para um monitoramento contínuo de sua saúde.

O Papa Francisco está programado para realizar sua primeira aparição pública no domingo, 23 de março, após mais de um mês internado no hospital Gemelli, em Roma, onde foi tratado de uma pneumonia. O Vaticano anunciou que ele se apresentará na janela do hospital para oferecer uma bênção aos fiéis. Desde sua internação, Francisco foi visto uma vez em uma foto divulgada pelo Vaticano. Embora seu quadro de saúde tenha apresentado melhorias, o pontífice ainda passará por adaptações, como reaprender a falar, em decorrência do uso do auxílio de oxigênio.

O papa Francisco, de 88 anos, permanece estável após uma noite tranquila, segundo boletim do Vaticano. Ele está em tratamento para pneumonia bilateral em Roma, após ter enfrentado dois episódios de insuficiência respiratória aguda na segunda-feira, dia 3. Durante esses episódios, um acúmulo significativo de muco causou broncoespasmo e exigiu que o papa retornasse ao uso de ventilação mecânica não invasiva. Na terça-feira, dia 4, Francisco apresentou uma condição estável, sem febre, e mantinha-se alerta, colaborando com as terapias. O prognóstico completo de sua saúde é mantido em sigilo.

O Papa Francisco, de 88 anos, passou por dois episódios de insuficiência respiratória aguda nesta segunda-feira, 3, em consequência de uma pneumonia bilateral que o levou à internação em uma clínica de Roma há 18 dias. O Vaticano informou que o Santo Padre esteve cooperativo, mas o quadro clínico permanece reservado. Os médicos realizaram broncoscopias para aspirar secreções respiratórias, retornando à ventilação mecânica não invasiva. A hospitalização atual é a quarta desde 2021 e levanta preocupações sobre a sua saúde, especialmente em função de problemas anteriores que podem impactar suas funções como líder da Igreja Católica.

O papa Francisco teve um novo episódio de insuficiência respiratória e a ventilação mecânica não invasiva foi novamente implementada. Apesar do estado de saúde ser considerado 'complexo', o boletim médico do Vaticano afirma que ele permanece consciente. As análises de sangue estão normais, indicando a ausência de nova infecção, e a acumulação de muco é consequência de uma pneumonia. Os médicos observaram que as crises respiratórias foram causadas pela reação dos brônquios, que tentaram eliminar o muco. Francisco segue hospitalizado em Roma há mais de duas semanas e agradeceu aos fiéis pelas orações.

O Vaticano atualizou nesta segunda-feira (3) o estado de saúde do Papa Francisco, que está internado no Hospital Gemelli de Roma desde 14 de fevereiro, diagnosticado com pneumonia bilateral. Segundo o último boletim médico, o pontífice teve uma boa noite de sono e sua condição se mantém estável. Ele não requer ventilação mecânica, apenas oxigenoterapia de alto fluxo. O papa enfrentou uma crise de broncoespasmo no dia 28, mas atualmente sua saúde apresenta melhora. Em recente discurso, Francisco agradeceu as orações dos fiéis, pedindo especialmente por paz nas regiões em conflito ao redor do mundo.

O papa Francisco segue em estado estável, conforme o boletim divulgado pelo Vaticano neste domingo (2). Ele não apresentou febre e não necessitou de ventilação mecânica, utilizando apenas oxigenoterapia de alto fluxo. O prognóstico, no entanto, permanece cauteloso devido à complexidade de seu quadro clínico. Após uma noite tranquila, o pontífice participou de uma missa com os cuidadores durante sua internação. Desde sua internação em 14 de fevereiro, inicialmente por bronquite, ele foi diagnosticado com uma pneumonia bilateral e uma infecção respiratória polimicrobiana, complicando seu estado de saúde.