Cientistas australianos descobriram uma cratera de impacto de meteorito, a mais antiga do mundo, localizada em uma área remota do noroeste da Austrália. Essa descoberta, de um impacto ocorrido há 3,5 bilhões de anos, pode alterar significativamente nossa compreensão sobre as origens da vida e a formação do planeta. Antes, a cratera mais antiga conhecida tinha apenas 2,2 bilhões de anos. Os pesquisadores destacam que os impactos de meteoritos podem ter criado condições favoráveis para o surgimento da vida microbiana, ajudando na formação da crosta terrestre. Essa cratera desafia velhas suposições.

Pesquisadores fizeram uma descoberta sobre a origem de Marte, revelando que continentes embrionários se formaram no planeta há 4,4 bilhões de anos. A pesquisa se baseou em fragmentos de granito encontrados em meteoritos, que viajaram pelo espaço até a Terra. Inicialmente, a ideia de que Marte não teria uma evolução semelhante à da Terra foi contestada. Estudos anteriores com o robô Curiosity mostraram rochas ricas em sílica. A análise dos fragmentos do meteorito NWA7533, conhecido como 'Black Beauty', sugere indicações de água na superfície antiga de Marte, ampliando nosso entendimento sobre sua evolução geológica.

Um estudo recente sobre meteoritos sugere que continentes embrionários se formaram em Marte há 4,4 bilhões de anos, revelando a evolução inicial do planeta vermelho. Fragmentos de granito encontrados em meteoritos que aterrissaram na Terra indicam que Marte teve uma geologia similar à da Terra. Sua complexa estrutura sugere que a água desempenhou um papel vital nas transformações da crosta marciana. O estudo fornece novas informações sobre como os protocontinentes se formando em Marte se relacionam com a história geológica da Terra, ressaltando a importância dos meteoritos na compreensão da formação planetária.

Na madrugada e noite de terça-feira (30), os brasileiros poderão observar o pico da chuva de meteoros Delta Aquaridas, que promete trazer entre 15 e 20 meteoros por hora. O astrônomo Marcelo de Cicco, do Observatório Nacional, recomenda buscar locais com céus escuros para uma melhor visibilidade, longe das grandes cidades. O evento se estende até 21 de agosto, sendo que os melhores momentos para observação ocorrerão após a meia-noite. A “chuva” se origina do cometa 96P/Machholz, que foi descoberto em 1986 e possui uma órbita de cinco anos ao redor do Sol.

Um estudo publicado mostrou que Marte é atingido por cinco vezes mais meteoritos do que se acreditava. A análise se baseou em gravações sísmicas que revelaram que entre 280 e 360 fragmentos caem no planeta vermelho todos os anos, criando crateras com cerca de oito metros de diâmetro. Devido à proximidade com o cinturão de asteroides do Sistema Solar e à atmosfera fina, Marte recebe esses impactos frequentemente. A pesquisa foi liderada por especialistas do Imperial College London e do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, com o auxílio do sismógrafo Seis da sonda InSight da NASA.